GEA
vai construir nova Unacon em Macapá
Nova Unacon será construída em um terreno de 2.494 m², com uma área de edificação de 4.658 metros, divididos em 7 pavimentos |
Serão investidos cerca de R$ 20 milhões
na construção do prédio. O Amapá atua para iniciar a implantação da
radioterapia ainda este ano, paralelo à construção da Unacon
Reinaldo
Coelho
Há
um ano e meio, o governo do Amapá trabalha na implantação de uma nova política
de diagnóstico e tratamento do câncer. O Executivo tem atuado politica e
administrativamente para melhorar o atendimento aos pacientes no estado e
oferecer serviços desde o diagnóstico até o tratamento, do início ao fim. A
implantação da Unidade de Barretos só foi possível graças ao empenho do
governador Waldez Góes, com sua equipe técnica, e apoio da bancada federal, que
disponibilizou recursos de emendas para a construção e aquisição de
equipamentos.
O
projeto executivo da nova Unidade de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon) do
Amapá já está concluído. Representantes da construtora contratada para conceber
a edificação entregaram as plantas contendo todas as fases de execução ao
governador do Amapá, Waldez Góes, e ao secretário de Estado da Saúde, Gastão
Calandrini.
De
acordo com o chefe do Executivo, a licitação para a construção da Unacon já
está autorizada. A previsão é que o certame seja finalizado até abril deste ano,
com expectativa para o início das obras em julho. Orçada no valor de R$ 20
milhões, a construção será executada com recursos do tesouro estadual.
A
nova Unacon será construída em um terreno de 2.494 m², com uma área de
edificação de 4.658 metros, divididos em sete pavimentos, onde atualmente estão
localizados os blocos A e B do Hospital de Clínicas Dr. Alberto Lima (HCAL). A
entrada e saída dos usuários será pela Rua Odilardo Silva, e uma passarela que
dará acesso ao HCAL.
Quando
finalizada, irá atender 17 pacientes por turno para o procedimento de
quimioterapia. Terá 50 leitos novos, pronto atendimento, apoio, enfermarias, 10
consultórios, exames, farmácia, esterilização e sala de reabilitação. Esse
conjunto forma um sistema completo de tratamento.
O
governador ressaltou que o projeto maior é implantar um sistema completo de
atendimento oncológico na rede pública de saúde. “Estamos trabalhando para
estabelecer um tripé de assistência ao paciente oncológico; diagnóstico, com as
unidades fixa e móvel do Hospital do Câncer de Barretos, tratamento na Unacon,
e radioterapia”, lembrou Góes.
Radioterapia
O
Amapá está no Plano de Expansão da Radioterapia do Ministério da Saúde. O
governo federal deverá aplicar recursos em torno de R$ 2,5 milhões em
infraestrutura e US$ 606 mil em equipamento. A contrapartida do Estado é
disponibilizar o terreno para a construção, outros equipamentos e contratação
de pessoal. A área já foi disponibilizada. Ela fica localizada ao lado do
terreno onde será edificada a Unacon, no Centro de Macapá. A capacidade da
unidade de radioterapia é de 50 sessões mensais.
Proposta
Em
outra frente, o Governo do Amapá também busca ampliar o projeto da rede de
atendimento ao paciente com câncer, mudando as regras de regulação do
tratamento oncológico pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Na
semana passada, Waldez Góes se uniu aos governadores do Acre e do Tocantins –
Tião Viana e Marcelo Miranda –, e ao diretor-geral do Hospital de Câncer de
Barretos (HCB), Henrique Prata, para propor as mudanças ao ministro da Saúde,
Ricardo Barros.
A
proposta é que o HCB possa prestar, de forma terceirizada, serviços de
radioterapia e quimioterapia. Atualmente, a casa de saúde opera com recursos do
SUS, mas apenas no diagnóstico e prevenção.
Amapá,
Acre e Tocantins vão receber unidades do HCB. No Amapá, o Governo do Estado já
cedeu o terreno e as obras devem começar até o mês de junho para a unidade
fixa. Os recursos para a construção e aquisição de equipamentos são emendas de
bancada. Outra unidade móvel está a caminho de Macapá e deverá chegar no mês de
maio para tornar itinerante o procedimento de diagnóstico do câncer no Estado.
Uma
nova reunião aconteceu na última terça-feira, 14, entre o Ministério da Saúde,
governadores e secretários de Saúde, para analisar as mudanças nas portarias.
“O que estamos pedindo vai facilitar a vida do paciente, que precisa da
assistência do poder público, associando a uma entidade de excelência como
Barretos. Espero que na terça, isso avance mais, pois preciso que, no máximo em
um mês, as decisões estejam tomadas para dar encaminhamento às demandas do
estado”, finalizou Góes. (Fonte: Portal do GEA)
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