Garante o crédito para moto - taxistas
Reinaldo Coelho
Da Reportagem
A maior linha de crédito da Agência de Fomento do Amapá (AFAP), é o Programa de Crédito Popular Amapá Solidário (AMASOL), voltada aos empreendedores populares. O diretor presidente da AFAP, Sávio Peres, diz: “É através do Amasol que a Afap financia os empreendedores populares. Para que eles tenham acesso a essa linha de crédito, basta apenas a comprovação de que desenvolvem uma atividade rentável”, explica.
Era assim, que os mototaxistas do Estado conseguiam financiamentos, para adquirirem seus instrumentos de trabalho, a motocicleta. Mas, a agência, sentiu a necessidade do aperfeiçoamento dessa linha de crédito, foi então mantido um estudo e desenvolvida uma linha de crédito específica para atender esse setor.
Essa nova linha, leva em consideração, as distinções desses segmentos, tais como: prazos e valores. Perez relata que, a partir desse contato, a agência conseguiu resolver o problema que os mototaxistas tinham na hora de obter financiamento, junto as instituições formais de crédito que estão no Amapá.
O sindicato da categoria, manteve contato com a direção da Afap, logo que à Prefeitura Municipal de Macapá, começou a líber as novas concessões para 800 mototaxistas, para ser implantada uma nova linha de crédito, que atendesse às necessidades destes empreendedores autônomos, uma vez que eles tinham dificuldades em conseguir financiamentos junto às instituições bancárias.
“Conseguimos sanar o problema de financiamento para esse segmento e garantir o crédito para eles”, ressalta Sávio Peres.
Além da Afap, somente outra instituição financeira executa o financiamento para mototáxi no Estado. No entanto, as condições de financiamento são diferenciadas, as taxas disponibilizadas pela Agência são menores e o custo efetivo total da operação é bem menor.
Para ter acesso a esse crédito financeiro, o interessado deve assistir a uma palestra, que mostra quais os direitos e deveres que os empreendedores devem ter com a instituição e, a partir de então, é fornecido um cadastro, no qual será identificada a moto e o orçamento da mesma. Em seguida, a proposta deve ser entregue na Afap.
A Agência só financia motos de até 150 cilindradas, e uma das condições para obter o financiamento, é apresentar garantias que podem ser a própria moto, um avalista ou mesmo o aval solidário, em que um determinado número de empreendedores se junta, e um passa a ser co-avalista do outro. Essa modalidade está sendo muito difundida e, por meio dela, já foram liberados muitos financiamentos.
Quanto a outros empreendimentos populares como os dos taxistas, a agência, que tem uma das suas funções, a de abrir espaços e regulamentar mercado, que são desinteressantes para os bancos tradicionais, seja pelo alto risco da atividade ou incerteza da mesma, caso da aquisição de veículos automotores. O diretor presidente explica, que o mercado está com inúmeras instituições que realizam o financiamento para a aquisição dos mesmos. “Então não temos isso como um gargalo, pois o crédito de veículos está altamente difundido e, praticamente, todos os bancos operam nessa linha.”, define
Diante desse fato, foi realizada uma reunião com os sindicatos da classe, e mostrado que não seria viável para a Afap fazer operações dessa natureza. “Mas, por outro lado, a Agência financia o reparo e o conserto dos táxis, pois este é um segmento que nenhuma instituição financeira opera no Estado”. Explica Perez
Avaliação
A Afap contabilizou quase R$ 1 milhão em empréstimos no 1º semestre deste ano. Desde março, cerca de 200 operações financeiras foram realizadas pela Agência, tendo como destaque, o Programa de Crédito Popular Amapá Solidário, voltado aos empreendedores populares
A Agência de Fomento do Amapá (Afap), realizou no início do mês do agosto, o balanço do primeiro semestre de atividades da atual gestão. Nos três primeiros meses de trabalho, uma das principais preocupações dos gestores, foi arrumar e organizar processos e procedimentos internos. Com isso, somente a partir de março, que os financiamentos começaram a ser efetuados. Desde então, o fluxo de pessoas que procuram por operações de crédito aumentou consideravelmente. Cerca de 200 operações foram liberadas à população, totalizando aproximadamente R$ 1 milhão em financiamento.
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