segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Artigo do Gato - A tecnologia a serviço dos canalhas

Fiquei distante das querelas políticas por entender que elas não edificam e é verdade. Não constroem e nem o cidadão está disposto a ouvir guerrinhas pessoais que visam um único propósito: enganar o eleitor e conseguir o poder.


Mas a política não muda e determinadas pessoas tampouco. O método desbotado da sabotagem ainda é uma ferramenta que eles pensam que fere e podem lhes dar sucesso. Roberto Góes tem sido vítima de seguidas agressões e tentativas de macular a candidatura dele. Recebi várias provocações e a última trata-se de um cartaz repugnante e por isso resolvi me manifestar. Mostro nesta fotografia montada na redação do Tribuna Amapaense como os canalhas se valem da tecnologia da computação para enganar, ludibriar, induzir o incauto a fazer juízo equivocado das pessoas e das coisas. A fotografia denota que tomei uma tremenda surra, mas que nada: tudo não passou de um truque de computador. O Programa Photoshop permite essa transformação. Parece real, não?

Então leiam como é que funciona isso:

Utilizando-se um recurso do Photoshop , com manipulação de camadas uma sobrepondo a outra, e mais algumas ferramentas de texturização  e distorção com combinação de cores e um pouco de criatividade, é o manual para criar tal efeito.

Esse tipo de edição é muito utilizado em fotos, são totalmente modificadas, sem que seja percebido as modificações efetuadas. Como exemplo temos muitas montagens em photoshop e outros programas como o Fireworks, Photo Editor entre outros de edição gráfica que são utilizadas em redes sociais, em que famosos são postos em situações embaraçosas.

Pois bem. O candidato Roberto Góes (PDT) tem seus pecados, porém quem não tem? O que mais revolta é a hipocrisia de determinados candidatos, que teimam em meter a cara na telinha e dizer que são (pasmem os senhores!) DEUS. É assim mesmo. Se não dizem com todas as letras, as usam, as mesmas letras, para levar você eleitor a crer que eles são onipotentes oniscientes e onipresentes. Ou seja, DEUS.

Vi os programas do horário eleitoral gratuito. A cada dia que aproxima o "Gran finale" do primeiro turno, vejo alguns se tornarem mais agressivos e se apressarem a sapecar pedra no telhado do outro, como se o dele não fosse de vidro. Quer saber? Nessa guerra não tem santo e o eleitor tá careca de saber. Gente falsa é que dá asco, enjoa e nem "engov" dá jeito. Mentem de cara lavadas e querem por que querem provar que são limpinhos. Presenciou-se muita justificativa de honradez e poucas propostas. O povo não acredita em político, meu caro. Para o povo todos são farinha do mesmo saco. Diz o que tu vai fazer como tu vai fazer. Apresenta projetos viáveis para solucionar os gargalos que o município enfrenta, mas não mente.

Roberto Góes fez isso nos programas da "Coligação Construindo e gerando emprego", e continua fazendo e continua sendo vítima da sordidez daqueles que nada tem a dizer ao povo de concreto de positivo, e ficam usando recursos sub-reptícios para tentar manchar o nome dos outros.

Recebi um cartaz no meu jornal, uma montagem grotesca, igual à foto deste artigo. Roberto Góes deu lição de grandeza e de compromisso com Macapá, sublimando a baixaria dos adversários e mantendo a decência na campanha eleitoral. Tem gente que só sabe jogar na lama, tal porco no chiqueiro. Chafurdando com as fuças enterradas na lama, sem enxergar que o mundo e as pessoas mudaram. Resultado é que a cada manobra sórdida, Roberto ganha adeptos a sua candidatura. Vicente Cruz me empresta esse termo tão usado na sua coluna: Xispa bando de pilantras e vão para os escaninhos dos cômodos fazer coisas que o bom cristão condena, embora os mais moderninhos já lutem para que seja liberalizado o consumo e comércio da erva do diabo e outros chamem a decência pela expressão politicamente correta de "homofobia."

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