segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Dossiê - O direito à vaia e a cidadania

Não há nada pior para um governante do que suprimir ou inibir direitos comezinhos do povo por pura vaidade, revanchismo inconseqüente ou, ainda mais grave, por medo. O governador Camilo desde que assumiu o trono tem tido experiências negativas no seu encontro com o povo que quase sempre lhe defere uma sonora vaia. Vai desde o show inesquecível de Ivete Sangalo, que ao anunciar o governador ouviu um "vaiaço" da galera tendo que advertir que os culpados pela escolha eram os próprios donos dos abadás e não ela, a baiana "boazuda", até na entrega dos abençoados computadores aos "enfezados" professores. Camilo, agora, resolveu negar o direito à vaia do cidadão não comparecendo a eventos públicos. É um erro imperdoável.


Dias 7 e 13 de Setembro Camilo, que chegou ao poder sob os aplausos do povo, resolveu negar-lhe o direito à vaia, outro lado da moeda, não comparecendo aos ditos eventos. A frustração foi geral. Ninguém entendeu como um governador pode faltar a tão importantes eventos cívicos onde a tradição e a liturgia reclamam sua presença. Sufocar um direito do povo é sempre revoltante, máxime quando ele não causa estragos corpóreos e nem atinge a honra. É apenas um direito comezinho, digno do "Zé povinho", que no processo eleitoral carrega  bandeiras e santinhos dos candidatos para cima e para baixo sabendo que pouco lhe sobrará em eventual vitória de seu preferido.

A vaia na seara política é um direito tal qual o de comparecer às urnas e cravar o nome do candidato, logo é um direito político do eleitor que embora não esteja codificado deflui da experiência histórica de todos os concidadãos, desde que exercido nos limites da lei. Assim, negá-la é violar o sacrossanto direito do cidadão de não emprestar apoio, mesmo que momentâneo, ao governante de plantão. É como, visto por outro prisma, se o cidadão fosse impedido de aplaudir o candidato que ajudou a eleger. Num e noutro caso a frustração do direito avacalha a autoestima e dispara contra a cidadania. Não há como justificar esse ato infame e covarde contra um direito comezinho do povo.

Maquiavel já ensinava tempos atrás que havia no meio social um importante fator de instabilidade resultante de duas forças opostas, "uma das quais provém de não desejar o povo ser dominado e nem oprimido pelos grandes, e a outra de quererem os grandes dominar e oprimir o povo".  O desafio político é então buscar ferramentas que sejam eficazes à estabilidade das relações. A negação ao direito à vaia do cidadão perpetrado pelo Governador Camilo é exercício soberano do desejo de oprimir o povo e provocar a instabilidade social.

 A verdade, contudo, é que o governador Camilo convive com uma rejeição política que o incomoda. Pensa que seus atos de gestão são os melhores já praticados na história e por isso não merece esse incômodo fenômeno do exercício do poder que é a recusa do povo ao seu modo de governar. A vaia para ele é um inferno imerecido, pois ele faz e julga a si mesmo mandando às favas o juízo crítico do povo no seu modo narcísico de governar. Só que o povo jamais foi vencido na história pelos governantes, havendo sempre o dia em que a liberdade brilhará triunfante, mesmo que seja apenas para uma sonora vaia. Então,  uuuuhhhhh!!!!

Rabiscos
Então, agora Camilo evita a vaia não comparecendo aos eventos cívicos. Dias 7 e 13 frustrou geral não comparecendo aos desfiles. Daqui a pouco, se duvidar, não comparece ao Palácio, é mole, meu!!!////Não é aceitável que um governador negue ao seu povo o direito de ser representado em um evento. A ausência de Camilo, com medo de vaia, reflete isso, falta do representante do povo, eitcha..../////A vaia é um direito político do cidadão e ninguém deve garroteá-lo sem ofender uma expressão da cidadania/////E o Clécio que reivindica ser o "novo" fez "baixaria" de primeira no programa eleitoral. Lembrou o velho Capi que não dispensa uma desmoralização nos adversários. Tudo velho!!!/////Capi assumiu a proa da canoa de Cristina. Botou militância na rua, azeitou o rifle, chamou seu "velho" marqueteiro e mandou surrar os adversários. No fundo ele sabe que a coisa ta preta!!!/////Não vou negar, mas a Cristina Almeida precisa melhorar e asfixiar a artificialidade na interpretação dos textos. Turma afro não gosta muito não./////Segundo fontes "inidôneas", claro, pessoalzinho alto clero do PSB antigo estaria tiririca da vida com Cláudia Capiberibe, segundo ele por suas escolhas. Será? Sinceramente não acredito/////E o jornalista "bicó" agora é cagueta juramentado. Quer fotografar tudo, vai de Van? Vou te dar uma dica: Vai cuidar do teu gado, boquirroto, que tem boi na linha (e como), vais ainda ser bi. Tu não te emendas mesmo "pistoleiro político".  Chispa,  patife!!!!.(Ah! estás gravado!)/////Tem uma galera da SEED que anda empregando até o superlativo absoluto. Tudo para votar nos candidatos amarelos. Lá quem indica são dois gordinhos ágeis que só um lagarto/////E o palhaço do carnaval ainda está vivo? Fez umas panfletagens depois sumiu o "bicó II". Ei, "pilantra" eu não me escondo e não nego minhas condutas. ///// Mais uma vez: Tem um gordinho pedindo para eu perder a calma e soltar um direto, só pode!!! Vai pedir voto, mágico!!!//// (Atenção: voz impostada e de moralista.) - Gostaria de ouvir o Presidente Arlindo do Oratório e o Delegado Claudionor, que segundo o Presidente do TJD tiveram vários encontros com ele, inclusive oferecendo cargo na Defensoria Pública do Estado, para ele influenciar no julgamento. Façam essa denúncia na Polícia Civil e no MP. Alô, Claudionor recebi o recado. Mandei um pelo portador. Entendeu, felpudo, quem é o "perigoso]"////E a propaganda "casada" do Governo com a candidata Cristina Almeida foi para o beleléu, não falei? Ilegal e bote ilegal nisso. Tava escancarado, meu///// E a imprensa PINK, aquela que bajula até os talos, lê meia página do almanaque abril e se acha, como vai? Vocês alguma vez já correram de vaia, heim, babys? É claro que não, vocês jamais serão vaiadas, vocês são chiques né lindas?/////Converso com meu amigo não-moralista Silas Assis, que nunca foi vaiado na vida e nem fez contrato emergencial, sobre o medo de  vaia. E ele diz: ê mano, isso coisa pra macho. Égua!!! não entendi nadinha, sinceramente. Meu patrão eu quero é receber o resto é moralista "vaiado". Ora  vão trabalhar, vagabundos!!!/////Roberto Góes me pergunta se já corri de vaia alguma vez. Que é isso, meu caro, eu não sou de amarelar/////bye

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