sexta-feira, 28 de junho de 2013

EDITORIAL--------------------------------------------

Mau avaliado

Professores

Aterrissou em nossa redação mais uma pesquisa com números extremamente desfavoráveis ao governo do Partido Socialista Brasileiro - PSB que tem a frente o governador Carlos Camilo Góes Capiberibe.
Camilo que se elegeu convencendo o eleitor amapaense, após a Operação Mãos Limpa, deflagrada pela Polícia Federal em 11 de setembro de 2010, ano eleitoral por tanto, de que varreria do solo tucuju a corrupção no serviço público. Proclamou-se o arauto da verdadeira mudança.
Convenceu o eleitor que lhe deu a oportunidade de governar o Amapá. Passado dois anos e meio de sua gestão, 80% da população amapaense rejeita a forma de governar de Camilo, segundo Revista Brasília em Dia, na coluna, Leitura Dinâmica. E não é pra menos. O serviço público piorou consideravelmente e um verdadeiro caos se instalou na saúde pública do Estado. A educação, a segurança são outros setores que não responderam aos anseios da sociedade.
Camilo Capiberibe atabalhoado na condução do Estado resolveu adotar uma postura arredia ao diálogo com o servidor público. Deu um verdadeiro golpe nos professores integrando a regência de classe no salário base da categoria. Uma conquista de muitas lutas. Os médicos outra classe que não conseguiu estabelecer um diálogo com o governador. Os prestadores de serviço com mais de 10 mil funcionários sofrem para receber o que lhe é devido. Uma política de calote escancarada. A postura do governador induz o trabalhador a acreditar que ele, Camilo não se preocupa com a qualidade de vida do assalariado.
Agora a pesquisa da Fênix traz a lume novos números extremamente desfavoráveis ao governo. 45,71% do eleitor amapaense que se declaram arrependidos de terem votado no governador Camilo. Quando o pesquisador perguntou como o eleitor avalia o governo, 58,26% disseram que o governo é péssimo.
Há um ano e meio do fim do mandato o governador Camilo Capiberibe não inaugura uma obra que tenha nascido das entranhas do governo pessebista. E a economia sofreu uma queda considerável. Centenas de micro e pequenos negócios fecharam as portas em virtude da cobrança antecipada de impostos.

A pergunta é: o governador ainda consegue colocar o governo numa rota de recuperação de prestígio junto ao povo do Amapá? Alguns, inclusive do próprio PSB, acham que o barco tomou água e está adernando.

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