sexta-feira, 30 de maio de 2014





VII Fórum Social Panamazônico.
Promoção da justiça social e ambiental dos povos amazônicos



Encontro articula os movimentos sociais, comunidades tradicionais e povos originais dos nove países que compõem a bacia Amazônica (Brasil, Equador, Venezuela, Bolívia, República das Guianas, Suriname, Colômbia, Peru e Guiana Francesa).


Reinaldo Coelho
Da Reportagem

Encerra neste sábado (31) a VII edição do Fórum Social Panamazônico (FSPA), sob o tema “No meio do mundo os povos se encontram”. que começou a ser  realizada na cidade de Macapá  no dia 28 de maio. A escolha de Macapá como sede do evento aconteceu durante a reunião do Comitê Internacional que aprovou a proposição durante a realização do FSPA em Cobija, cidade colombiana, após o término do VI Fórum, em 2012.
Fórum Panamazônico é uma vertente do Fórum Social Mundial. O principal objetivo é aproximar culturas, fortalecer debates e incentivar a autonomia dos povos para a promoção da justiça social e ambiental. Ele é realizado desde 2002, e busca articular os movimentos sociais, comunidades tradicionais e povos originais dos nove países que compõem a bacia Amazônica (Brasil, Equador, Venezuela, Bolívia, República das Guianas, Suriname, Colômbia, Peru e Guiana Francesa).

A partir de 2010, começou a intercalar suas edições, de dois em dois anos, com o Fórum Mundial. O evento tem como marca uma caminhada de abertura e é concluído com a realização da Assembleia de encerramento onde é aprovada uma carta de intenções.


Programação 2014

Os Movimentos sociais e culturais da Amazônia se uniram em um grande ato na orla do Araxá, Zona Sul de Macapá, na quarta-feira (28). A manifestação marcou o início das atividades da sétima edição do Fórum Social Pan-Amazônico. Os trabalhos acontecem simultaneamente em diferentes pontos da capital, como forma de ampliar os debates sobre as questões abordadas pelos participantes do fórum, conforme explicou um dos organizadores do evento, Emerson Santos.

“Temos seis eixos de discussão, desde colonialismo, libertação e paz à luta das mulheres negras da Pan-Amazônia. É muito além do que reivindicar, viemos propor. Sobretudo, estamos aqui para reafirmar para o neodesenvolvimentismo que os povos da floresta, dos guetos e das vielas estão gritando em uma única voz, pedindo o fim desse sistema voraz que destrói as nossas comunidades”, frisou.

Ao fim do movimento, será formulada uma carta de princípios com todas as propostas e reivindicações dos participantes. “Vamos formular a carta e divulgá-la para todo o mundo”, reforçou Emerson Santo






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