segunda-feira, 29 de junho de 2015

ALAP - Aprova PEE para dez anos

ALAP
Aprova PEE para dez anos


Da Editoria

O Plano Estadual de Educação (PEE), que contém metas que vão valer para os próximos 10 anos no setor, foi aprovado por unanimidade pela Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP). O documento foi enviado na sexta-feira (19), pelo governo do Estado, segundo informações da Secretaria de Estado da Educação (SEED).
O PEE traça as metas e estratégias para projetos, programas e ações previstas para os próximos dez anos, ampliando e melhorando a qualidade da educação, aprofundando a formação em valores, permitindo a modernização institucional do setor.
Na abertura dos trabalhos, o presidente da ALAP, Moisés Souza (PSC), leu a solicitação do governador Waldez Góes aos deputados, para que a votação do PEE fosse em regime de urgência, levando em consideração o prazo de entrega que encerrava, na quarta-feira (24).
 A secretária de Estado da Educação, Conceição Medeiros, destacou as 26 metas e algumas ações concretas que buscam avanço educacional e, ainda, superar dificuldades históricas nesse campo, a fim de promover uma educação de qualidade. "Um item muito importante é a universalização dos ensinos fundamental e médio. As crianças e jovens precisam iniciar o ensino fundamental na idade certa e concluir o ensino médio no tempo certo, também. A categoria da educação está muito feliz, pois esse é um momento histórico para a educação amapaense", comemorou.
 A deputada estadual, Marília Góes (PDT), fez questão de registar seu voto favorável. "O Amapá fez de forma diferenciada em relação ao PEE, mostrando a responsabilidade sobre o documento, agilizando a construção do plano durante esses seis meses de gestão, com a administração da professora Conceição Medeiros. Desejamos sucesso e que as metas sejam cumpridas de forma que o desenvolvimento da educação seja gradativo".

Principais Metas
Uma das principais metas para a década é o investimento público do Estado na Educação, de 30% dos recursos do orçamento, “assegurando percentagem mínima de 13% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual de dois anos antes, a partir de 2020".
Consta das metas a construção do campus da Universidade Estadual do Amapá (UEAP) no prazo de até três anos. A proposta é elevar as matrículas em 30% no ensino superior através da UEAP, única instituição pública de graduação administrada pelo governo amapaense.
O plano também define para o ensino superior, a fomentação de pesquisas na UEAP, criação de cursos de pós-graduação e construção de campus da instituição nos 16 municípios amapaenses.
Além do ensino superior, o plano fixou metas para educação básica, fundamental e médio, a exemplo da oferta de pelo menos 25% de vagas dos referidos níveis de ensino para a Educação de Jovens e Adultos (EJA) e a meta de elevar em nove décimos a nota do Amapá no Índice de Desenvolvimento Básico da Educação (IDEB) em seis anos, passando de 4,4 em 2015 para 5,3 em 2021.
O Plano Estadual de Educação faz parte de uma das metas do governo federal, que determina a Estados e municípios a elaboração de documentos próprios em âmbitos regionais. O descumprimento resulta na exclusão do local das metas de investimentos da União.
O Plano Estadual de Educação seguirá para sanção do governador Waldez Góes e depois será transformado em lei.




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