quinta-feira, 24 de setembro de 2015

POLÍTICA





Cassius Clay
Ministério Público apura denúncias e pode representar contra o vice-presidente da OAB, advogado Cassius Clay. Denúncias tem relação com a atuação dele como procurador da CEA. O caso está nas mãos do promotor Adaulto Barbosa. Cassius Clay também responde procedimentos na OAB e já foi também denunciado na Procuradoria Geral do Estado e Assembleia Legislativa.

Maria da Penha
Durante evento realizado esta semana na OAB, as advogadas deram o recado: não toleramos casos de violência contra mulher, principalmente aqueles protagonizados por colegas advogados. Parece ter sido um recado a candidato à presidência da OAB acusado pela ex-esposa de tê-la espancado, em episódio recente. Só acho...

Desfecho
Delegado que apurou o caso da incineração de um bebê, que culminou na queda do secretário Pedro Leite, decidiu pelo indiciamento de dois funcionários públicos. Mas a declaração da mãe da criança pode ensejar novo indiciamento: ela afirmou a um programa de TV que teve informações de que o funcionário terceirizado que manipulava o lixo hospitalar detectou o corpo da criança, mas teria sido instruído por seu superior a prosseguir com o procedimento.

Plano de Mobilidade
Com prazo expirado e sem conclusão do Plano de Mobilidade, diversas cidades estão sem acessar recursos do Ministério das Cidades. Macapá dentre elas.

Dia D
Sexta foi o Dia "D" de Inclusão no mercado de trabalho das Pessoas com Deficiência e Reabilitadas do INSS. A ação aconteceu no auditório do Tribunal Regional Eleitoral (TRE/AP). O evento foi uma iniciativa do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e do Sistema Nacional de Emprego (SINE) e contou com o apoio direto do MPT, SEED, CEREST, SIAC Superfácil e entidades que atuam na defesa das pessoas com deficiências no Estado do Amapá além do mandato do deputado Pedro da Lua, presidente da Comissão de Direitos Humanos.

LIÇÃO DE VIDA

Quando eu estava aí pelos sete, oito anos, um senhor, na roda de amigos de meu pai, não lembro porque motivo, estendeu-me uma cédula. Peguei a nota, avidamente, e guardei-a no bolso. Meu pai, com um sorriso constrangido, pediu licença e, pegando-me por um dos braços, levou-me a um canto e falou, com o cenho franzido: "Nunca pegue um dinheiro que você não trabalhou para merecer". Em seguida, vendo-me assustado, sugeriu, com voz calma, que voltássemos ao grupo e que eu devolvesse o dinheiro ao homem.

Cheguei perto e, desajeitado, com um meio sorriso, entreguei a nota ao amigo de meu pai que, talvez percebendo o que se passava, aceitou-a. Olhei para meu pai e ele, sorrindo serenamente, aconchegou-me ao seu lado. Hoje, muitos anos passados, outros tempos e costumes, quando encontro meu velho e ele, com a mesma expressão serena de anos antes, me envolve num abraço, sinto que não o decepcionei mais e que ele, a não ser pelos cabelos brancos, permanece o mesmo.

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