PARCERIAS
INSTITUCIONAIS
Convênio entre o GEA
e a Prefeitura de Santana
O Estado destina R$ 6 milhões para coleta de lixo em Santana.
Reinaldo Coelho
Os santanenses passaram o ano com
problemas sérios com relação à precária coleta de lixo no município. Com o
objetivo de resolver a situação, o governo do Estado e a prefeitura assinaram n
a quarta-feira (16), um convênio no valor de R$ 7,8 milhões que serão
investidos nos serviços de limpeza urbana e destino final dos resíduos sólidos.
Do total do convênio, R$ 6 milhões
são de recursos do Estado e R$ 1,8 milhão de contrapartida da prefeitura de
Santana. Os serviços consistem na coleta, transporte e destinação do lixo, além
da limpeza e capina da área de entorno da feira do município. O trabalho está
previsto para começar ainda no mês de dezembro.
O governador explicou que o valor do
convênio será repassado em parcelas mensais de R$ 500 mil. A Secretaria de
Estado da Infraestrutura (Seinf) ficará responsável em acompanhar e fiscalizar
os trabalhos.
O prefeito Robson Rocha disse que
cinco carros coletores de lixo, um poliguindaste, um caminhão-pipa, uma caçamba
e uma pá carregadeira foram locados para a execução dos trabalhos.
“Esse maquinário vai ser exclusivo
para a coleta do lixo domiciliar, para a retirada de entulho e também para os
serviços de tapa buraco”, frisou.
O governador Waldez Góes destacou a
importância desta ação para melhorar o aspecto urbano, a saúde pública e também
o lado social e econômico com a retomada dos trabalhos.
“Um convênio como esse não só dá fim
a um problema que os santanenses enfrentavam por quase um semestre, mas também
ajuda nos trabalhos da vigilância em saúde, pois inibe a proliferação de
doenças e, acima de tudo, gera emprego e renda para os trabalhadores que
exercem a função de realizar a coleta, destinação e transporte do lixo”,
reforçou.
Um problema ambiental
A situação obrigou a prefeitura a
reabrir a lixeira pública da cidade para fazer o despejo dos resíduos de forma
irregular. Com a retomada dos serviços, os materiais voltam a ser despejados no
aterro sanitário do município de Macapá.
O prefeito de Santana, Robson Rocha,
explicou que o problema foi ocasionado pela queda na arrecadação do município,
o que impossibilitou o pagamento regular da empresa que realiza o serviço na
cidade. O gestor ressaltou que as tratativas com o Governo do Estado e o apoio
dos parlamentares da Câmara Municipal foram fundamentais para que a situação
pudesse ser resolvida.
“Passamos por essa crise e fomos
duramente criticados. Mas isso foi resultado da crise econômica que afeta todos
municípios e aqui em Santana não é diferente. Felizmente, buscamos essa
parceria com o governador e restabelecemos o serviço", declarou.
A dona de casa Lúcia Santos disse que
está feliz com a retorno da coleta e que a estabilidade do serviço é essencial
para o bem-estar dos moradores do município. “A gente ficava há dias com lixo
acumulado, exposto a ter até doença. Era um problema sério que precisava ser resolvido.
Parabenizo o esforço do prefeito e do governador em buscar soluções para acabar
com nosso sofrimento”, declarou.
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