sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

ESPECIAL DE CAPA

  GTA – Gavião 01
Dando segurança ao povo e salvando vidas



“Quando alugamos, pela primeira vez uma aeronave para implantar o serviço Tático Aerotransportável. Foi uma carga da oposição sobre mim. Lembro até hoje a resposta que eu dei: ‘Eles não sabiam o valor de uma vida’. E não foram poucas as vidas salvas, não estou entrando do lado da segurança pública, vidas salvas com a assistência a saúde nas áreas ribeirinhas, indígenas, pescadores, extrativistas e o GTA conseguiu salvar”. (Governador Waldez Góes).

Da Superintendência

Depois de cinco anos o Grupo Tático Aéreo (GTA) vai voltar a operar missões de segurança pública e defesa social no Amapá e com uma nova aeronave adquirida pelo Governo do Estado, um helicóptero modelo esquilo AS350 B2, que iniciou suas atividades na terça-feira (15), data em que já estava totalmente adaptado para as ações ostensivas, de salvamento, resgate e atendimento aeromédico e combate a incêndio. A entrega oficial ocorreu no anfiteatro do Parque do Forte, no Centro da Capital, na última quarta-feira (16).
Na última quinta-feira foi demonstrado que valeu o investimento do Governo no novo helicóptero logo no primeiro dia de operações. Em apenas 1h40, a equipe voou até o Arquipélago do Bailique e transportou duas vítimas, um adulto, de 23 anos, e uma criança, de 3 anos, até a capital, Macapá. De barco, a metade do mesmo percurso seria feita em aproximadamente 12 horas.
De acordo informações do comandante do GTA, o piloto Rubem Júnior, a tripulação também fez os primeiros atendimentos, pré-hospitalar, às vítimas. De volta à Macapá, uma ambulância já estava à espera dos pacientes na base do GTA.

Ferido pela picada de uma cobra, Kelielton de Almeida Barbosa (23), foi encaminhado ao Hospital de Emergências. Já o garoto, que estava com obstrução das vias aéreas (dificuldade de respiração), foi levado ao Hospital da Criança. Ele estava acompanhado pela mãe.
O Gavião 01
A aeronave foi batizada pela equipe do GTA de Gavião 01 e também está sendo usado na Operação Papai Noel, ação da Polícia Militar que intensificará o patrulhamento nos centros comerciais da capital e do município de Santana até o final de dezembro. Segundo Rubem Júnior, durante o dia o grupo realiza voos preventivos e pousa em locais estratégicos da área do comércio para ficar de prontidão.

Mecanismo de Defesa Social

Na ocasião da entrega da aeronave o governador Waldez Góes destacou em seu discurso a importância social e de segurança pública como um dos mais modernos mecanismos de Defesa Social. Reforçou que o helicóptero está totalmente equipado para missões ostensivas, de salvamento e resgate, de atendimento aeromédico e combate a incêndio, entre outras funções, o helicóptero modelo esquilo AS350B2, adquirido pelo governo, foi oficialmente entregue nesta terça-feira (15), durante cerimônia ao lado da Fortaleza de São José, no centro de Macapá.
De acordo com o governador a aeronave se junta a toda uma estratégia de segurança pública, defesa civil e resgate, salvamento de vidas. Somando a todas as outras tecnologias e sobre tudo o que é mais importante na sociedade as pessoas preparadas para atuarem nas políticas públicas.

E não só aqueles que fazem parte do Grupo Tático Aéreo, mas todos aqueles que estão envolvidos nos órgãos que compõem o sistema de segurança pública e de defesa civil e o sistema de saúde do Estado do Amapá e que compõem a sociedade civil organizada. Todos esses atores são decisivos para a boa utilização na política de segurança pública e de saúde desse equipamento”, destacou Waldez Góes.
O gestor estadual revelou que a aquisição certamente traz a todo esse sistema uma força significativa para aprimorarmos a atuação do governo, mas em janeiro se juntará a esta aeronave mais 37 viaturas novas para a frota da Polícia Militar, junto com essas novas viaturas, serão mais 30 viaturas que substituirão as existentes.
Simulações
Na mesma tarde de sexta-feira (11), o GTA realizou sobrevoos em Macapá, consolidando a readaptação da equipe. Todos os 23 agentes participaram das simulações de atendimento médico, rapel, resgate, embarque e desembarque com ou sem vítimas – e parte prática que compreende a etapa final antes do grupo entrar em ação.
De acordo com o comandante do GTA, Rubem Júnior, desde que o governo oficializou a compra da aeronave, em agosto deste ano, a equipe intensificou a grade de treinamentos. Na semana passada, eles atualizaram o conhecimento teórico e prático no atendimento de emergência – primeiros socorros e atendimento pré-hospitalar – e transporte aeromédico.



O Grupamento

O GTA foi criado em 2006, na primeira gestão de Waldez Góes, vinculado à Secretaria de Estado da Justiça e Segurança Pública (SEJUSP), constituindo-se num dos mais importantes mecanismos de defesa para o Estado já nos primeiros meses de atuação, quando auxiliou no salvamento de muitas vidas e prisões de criminosos. Nos cinco anos em que esteve operando com helicóptero, o GTA atendeu quase duas mil ocorrências, de apoio ostensivo, resgate e salvamento. Foram 700 voos de patrulhamento.
Os 23 integrantes do GTA – dos quais oito são pilotos de aeronaves – são preparados para atuar em missões policiais, salvamento e transporte aeromédico, e combate a incêndio. Por ser uma equipe multidisciplinar, composta por policiais civis e militares e, bombeiros, o grupo é treinado para perseguir e capturar criminosos, resgate com rapel em áreas de difícil acesso como florestas, rios, prédios, presídios, atendimento pré-hospitalar, sobrevivência em meio líquido, patrulhamento e acompanhamento tático, tanto aéreo quanto terrestre. Também são especializados nas mais diferentes modalidades de tiro (estático, em movimento, embarcado em aeronave ou veículos terrestres) e treinados para manusear os armamentos mais utilizados pelas modernas forças de segurança.

Compra
O projeto para a compra de uma aeronave própria para o GTA começou ainda no segundo mandato consecutivo do governador Waldez Góes. Em 2010, quando saiu do Setentrião, ele deixou recurso em caixa para a compra de um helicóptero. Eram aproximadamente R$ 5 milhões para aquisição de uma aeronave usada. Entretanto, nos anos seguintes, época da gestão anterior, o projeto não foi executado e o convênio quase foi cancelado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP) no início de 2015. Contudo, a gestão política da atual administração conseguiu contornar a situação e, em seis meses, licitou uma aeronave zero quilômetro.

O investimento no Esquilo AS350B2 foi de R$ 12.329.558,40, sendo R$ 5.711.760,70, em recursos da ENAFRON, convênio com a SENASP, e R$ 6.617.797,70 de contrapartida do tesouro estadual. No contrato, o GEA ficou de pagar em três parcelas indexadas ao dólar. Como a moeda americana explodiu, a contrapartida saltou de 3,1 milhões para R$ 6,6 milhões.


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Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR


 

ZONA FRANCA VERDE
Condição fundamental para o desenvolvimento do Amapá


Governador Waldez Góes e o ex-presidente da República, José Sarney, acompanharam a assinatura do decreto que regulamenta a ZFV.

Da Superintendência

Sete anos após sancionar a lei que cria a Zona Franca Verde (ZFV), a presidenta Dilma Rousseff assinou na sexta-feira (18) decreto que regulamenta a lei. A ZFV concede benefícios fiscais a indústrias de alguns municípios do Amapá, Amazonas, Acre e de Rondônia.

O governador Waldez Góes acompanhou, no Palácio do Planalto, em Brasília, esse importante passo para impulsionar a economia do Amapá. O decreto que regulamenta a criação da ZFV já havia sido confirmado na segunda-feira (14), durante uma reunião do governador Waldez com a presidente, ocasião em que ele apresentou uma lista de medidas prioritárias para o Amapá enfrentar a crise econômica.

Mais benefícios


A ZFV é um corredor econômico que permite a instalação de indústrias para a fabricação de produtos com matéria-prima da biodiversidade local – de origem animal, vegetal e mineral. O maior incentivo fiscal é a isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Aliada aos benefícios já existentes da Área de Livre e Comércio de Macapá e Santana, a ZFV torna o Amapá um espaço extremamente atrativo para a instalação de um polo industrial, cuja geração de emprego e renda é promissora. Os produtos fabricados na Zona Franca Verde podem ser exportados para outros países e para o restante do território nacional.

Ao assinar o decreto, a presidente Dilma destacou a viabilidade para um salto econômico e utilização sustentável dos recursos. “A biodiversidade deve ser preservada, mas também deve servir de base para o desenvolvimento”, observou.

Celeridade na instalação

A pedido do governador amapaense, a presidente se comprometeu em cobrar da Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) – órgão responsável pela instalação da ZFV, segundo o decreto – celeridade nos trâmites burocráticos. A Suframa tem 60 dias para proceder com a instalação. Ela também pediu que o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Alberto Monteiro, acompanhe o processo.

O Idealizador

Ao lado do autor do projeto de criação da ZFV, o ex-presidente da República, José Sarney, o governador amapaense comemorou a regulamentação. “É uma conquista definitiva para o processo de industrialização no Amapá, que vai alavancar a economia com todos os benefícios possíveis, principalmente a geração de emprego para o nosso povo. A partir do ano que vem, o Amapá começará a ter seu parque industrial e nós vamos capitanear a instalação dessas indústrias”, avaliou Góes.

O Brasil abriga na Amazônia a maior biodiversidade do planeta e, em relação a essa biodiversidade, temos uma dupla responsabilidade: preservá-la e torná-la, de forma ambientalmente correta, a base para o desenvolvimento sustentável da região”, disse a presidenta em breve discurso, no Palácio do Planalto, após a assinatura.

José Sarney falou dos desafios que o Estado terá pela frente. “Foram sete anos de luta para a regulamentação. Conseguimos. Mas ainda tem muito trabalho pela frente. Não é do dia para a noite que se estabelece um polo industrial, mas o Amapá possui condições favoráveis para que isso ocorra com mais rapidez. O governador Waldez foi decisivo nessa conquista”, ponderou o ex-senador do Amapá.

xx



É objetivo fundamental da República Federativa do Brasil, expressamente estabelecido pela CF/88 no art. 3º, II, a garantia do desenvolvimento nacional. Mais a frente, o art. 225 complementa este objetivo ao ressaltar que o desenvolvimento deve ser sustentável. Assim, deve inferir-se que a Constituição tem por desenvolvimento a cumulação de dois segmentos: o crescimento econômico aliado ao incremento da sadia qualidade de vida.
Assim, pode o Estado utilizar-se de alguns instrumentos para garantir a consecução desse objetivo maior e um deles é a tributação, na medida em que podem ser concedidos incentivos fiscais para atividades que busquem o crescimento da atividade econômica compatível com a utilização racional dos recursos ambientais.
Nesse sentido é que o Programa Zona Franca Verde promove mudança na política econômica do Estado estabelecendo incentivos fiscais para quem utiliza dos produtos da floresta sem causar danos ao meio ambiente natural. O Programa Zona Franca Verde, política implementada pelo Estado, incontestavelmente, possibilita ao homem do interior a exploração de produtos florestais renováveis sem agressão ao meio ambiente.
A renúncia fiscal estadual tem como finalidade última a relação custo-benefício positiva na geração de emprego e renda. Pode-se ressaltar, inclusive, que o programa ZFV ao gerar renda, tendo sempre por escopo o desenvolvimento sustentável, se constitui em mecanismo que viabiliza uma vida digna para a população, observando, portanto, os dois aspectos intrínsecos ao desenvolvimento anteriormente apontados: crescimento econômico e qualidade de vida, na medida em que tornou os produtos florestais mais rentáveis para os produtores rurais e populações tradicionais e indígenas.
Esta pesquisa nos mostrou que o Programa ZFV, com o intuito de garantir a proteção da natureza, com valorização sócio-etnoambiental, realiza ações coordenadas no âmbito do governo, em bases integradas e cooperativas, para alcançar a eficácia na implementação das políticas públicas, otimizando a aplicação dos recursos. (Adaptado do trabalho do SBPC - TRIBUTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL: UM ESTUDO SOBRE O PROGRAMA ZONA FRANCA VERDE de Eliete da Silva Ribeiro e Fernanda Matos Badr)

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