terça-feira, 31 de março de 2015
Pioneirismo
O professor sempre foi considerado um elemento de suma
importância dentro das comunidades, muitas vezes, conselheiro e resolvendo os problemas. Hoje esta muito diferente. Mesmo
com todas as ferramentas a disposição, os livros, infraestrutura, transporte,
Internet, enfim o nosso aluno não estão sendo bem formado e muito triste e
decepcionante vermos resultados tão baixos.
Silvio Soares Sobrinho
Castillo e Maria Leonice de Souza Castillo
Reinaldo Coelho
Esta semana estaremos homenageando,
um casal de educadores amapaenses da “gema”, Silvio Soares Sobrinho e Maria
Leonice Castillo, nascidos na primeira capital do Território Federal do Amapá, o
município de Amapá, local conhecido pela criação de gado, grandes fazendas e por
ter uma Região de Lagos, favorecendo o mercado de peixes de melhor qualidade,
além da facilidade de acesso ao Oceano Atlântico para pescaria de grande porte.
Terra de beleza natural impar tem
diversos pontos turísticos naturais e um dos maiores Museus ao Céu Aberto do
Brasil, a Base Aérea de Amapá, que serviu como base para as tropas aliadas abastecer
e chegarem a Europa durante a Segunda Guerra. Além do ponto de atracação do
Zepelim uns dos balões que serviu aos aliados.
Silvio Castillo nasceu no
município de Amapá, em 10 de janeiro de
1932, 83 anos, filho de Sinésio dos
Santos da Silva (Carpinteiro) e Bibiana
Soares Castillo (Dona de casa). O primogênito de uma prole de sete irmãos. “O
Sandoval Castillo, segundo filho, e falecido, estão vivos, eu, Silvia Castillo
(Professora), Seli e Sonia, Silene e Sinésio”, conta nosso pioneiro.
Maria Leonice de Souza Castillo município de Amapá, na Vila de Tucuma em 19 de abril de 1938, 77 anos. Filha de
Genésio Vicente de Sousa (Embarcadiço de Regatão) e Maria Barreto de Souza.
Silvio fez seus estudos iniciais
na terra natal e em seguida, veio a Macapá para terminar os estudos, concluiu o
primário no Grupo Escolar Barão do Rio
Branco e o ginasial profissional na Escola Industrial do Amapá, conseguindo uma
profissão a de Torneiro Mecânico. “Meu pai trabalhava na antiga CESP (Serviço
de Saúde Publica) e veio para Macapá e dei curso aos meus estudos, procurando
logo um que me possibilita-se ter uma profissão e consegui. Logo em seguida fui
estudar o Curso de Magistério no Instituto de Educação do Território do Amapá
(IETA)”.
Maria Leonice conta que “Estudei o ensino primário
no Grupo Escolar Veiga Cabral, em 1953
vim estudar em Macapá na Escola Domestica de Macapá (hoje Santina Riolli)
porem, não me adaptei, fiquei um ano e retornei para Amapá. Terminei a 5ª Serie
e em 1958 frui convidada para trabalhar na escola de Tucumã, local onde nasci”.
Ao se mudarem para Macapá,
residiram no Bairro Alto, e logo em seguida mudou-se para o bairro do laguinho.
“Hoje residimos por mais de 40 anos, aqui no Bairro Jesus de Nazaré, viemos
para cá na época que era Jacareacanga”.
Infância e Juventude
A infância no município de Amapá
e a juventude em Macapá aconteceram como para todos os jovens da época que
aproveitavam o que as cidades lhe ofereciam para o lazer. “Não foi diferente
fazíamos muitas praticas esportivas, procurei sempre jogar futebol, vôlei,
basquete e me dei bem. Não quero enfeitar demais a juventude da época, tinham
seus defeitos e problemas com bebidas. Mas tinha uma compensação, eram menos
afoitos e tinham responsabilidades com a escola”.
Magistério
Concluindo o Pedagógico (Magistério)
no IETA, em 1957, Silvio Castillo, retornou a terra natal e passou a lecionar
em uma escola rural denominada Estefânia, logo em seguida foi lecionar na sede
do município na Escola Veiga Cabral, logo foi atuar na Escola da Base Aérea do
Amapá. “Trabalhei em quase todas as escolas do município. Não demorávamos
muitas em uma escola, pois na época eram os carentes de professores e era
grande a rotatividade entre os mestres para levar a educação a todos os
recantos do novo Território Federal. Então a mobilização dos professores era
constante”.
Em 1961, retorna a Macapá e
passou a atuar na Divisão de Educação e a lecionar no terceiro turno, para os
ultimas series do Curso pedagógico. “Passei a atuar na administração central da
educação e a lecionar pelo sistema de pró-labore, no terceiro turno no IETA,
lecionando para as turmas de terceiro ano do pedagógico. Lecionou no Colégio
Comercial do Amapá e no Colégio Amapaense”.
Dentro do Sistema central de
ensino, atuo como Diretor do Caixa Escolar e Diretor do Ensino de 2º Grau,
quando da implantação da Lei 5.692/72. “Ajudamos a implantar a nova Lei de
Diretrizes e Base da Educação no Amapá. Foi muito importante quando a
transformação do Colegial e Cientifico e em Ensino de 2º Grau”.
Maria Leonice ressalta que a culpa por
ela trilhar no Magistério foi do então amigo e futuro esposo Silvio Castillo “O
Silvio era amigo de infância e residia com nossa família, era parceiro das
saídas para festas, porem sempre foi respeitador. O meu tio era casado com a
tia dele. Esse relacionamento progrediu e chegou a 55 anos de casamento”.
Com referencia a trabalhar com 18
anos em uma escola isolada e sem experiência, teve o apoio de Silvio, que já
exercia o magistério que a incentivou e todo fim de semana a visitava e ajudava
nos planos de aulas, o que lhe agregou o amor pelo ensino e principalmente a
Educação infantil. “Eu tinha receio, porem o apoio do Silvio e seu incentivo me
ajudou a enfrentar essa experiência que durou mais de 50 anos”.
Casamento
O casal que nasceu e se
conheceram em Amapá, atuaram juntos na Educação, o resultado foi o casamento.
Em 1959 o casal contraiu núpcias. Lenir conta que casou com 21 anos. E hoje com
55 anos de casamento e dois filhos e cinco netos. “O primeiro filho nasceu após
15 anos de casado, foi uma menina Silmar de Souza Castillo, hoje com 42 anos de
idade, e Relações Publicas e resolvemos adotar um menino que tinha 4 anos de
idade, Josimar de Souza Castillo, tem 49 anos, Servidor Publico”.
Ao retornarem em 1962 para
Macapá, Maria Leonice foi trabalhar no Grupo Escolar Azevedo Costa; em 1968 foi
lecionar na Escola de São Benedito e retornou em 1970, ao Azevedo costa. “Assumi a secretaria da
Escola Pequeno Príncipe, na administração da Professora Marilene Franco e no
ano seguinte assumi a direção, permanecendo a frente da escola por nove anos.
Em 1982 foi convocada para a atuar na Secretaria de Educação do Estado a
convite da então secretaria Annie Vianna da Costa”.
Aposentadoria
A dedicação do casal a educação
estão tão enraizado na vida deste casal que a aposentadoria foi profetada
durante anos. Quem conta e Leonice “O Silvio se aposentou com 43 anos de serviço,
em 1992. Aposentei-me com 50 anos de serviço e 69 anos de idade”
.
Mensagem aos jovens
Para Maria Leonice de Souza Castillo, hoje esta tudo
diferente, o sistema escolar a relação aluno x professor e a família x escola.
“Mesmo com a escassez e dificuldades de acesso as escolas, tínhamos facilidade
em educar um aluno. Pois tínhamos apoio da sociedade, da família e do próprio
aluno que nos respeitavam. O professor era um elemento de suma importância
dentro das comunidades, muitas vezes, conselheiro e resolvia os problemas. Hoje
esta muito diferente. Mesmo com todas as ferramentas a disposição, os livros,
infraestrutura, transporte, Internet, enfim o nosso aluno não estão sendo bem
formado e muito triste e decepcionante vermos resultados tão baixos. Eu não sei
se hoje conseguiria encarar uma sala de aula. Outra preocupação e com o Ensino
Infantil, o sistema tem que olhar com carinho nossas crianças que estão adentrando
a escolas. O Ensino Infantil e a base da Educação”.
O professor Silvio Castillo pede
que os jovens procurem ter mais responsabilidade no seu dia a dia,
principalmente com sua formação. Valorizar as escolas e seus professores.
ANTENADOS
Um pouco de poesia, e de como é ensinada
BARBARA COSTA
A primeira
vez que li Hilda Hilst, estava no ensino medio e seu poema me soou tão secreto
que me feriu. O nome da poeta, estando escrito logo abaixo da estrofezinha em
meu livro didático, se gravou em mim para nunca mais ser esquecido.
Mas eu,
porém, não fui atrás de conhecer de fato sua escrita, porque aquele pedaço de
poema havia sido um enigma tão grande, que me apavorara e até me
repelira.
O problema
estava comigo, é claro, com meus melindres e pavores conformados, mas estava
também no modo como o enigma fora apresentado a mim.
Não é que
eu não estivesse acostumada a enigmas. Já amava a poesia-enigma de Drummond, já
amava a poesia-enigma de Mario Quintana. Conhecia uns poemas de Mario de cabo a
rabo, sim, porque os amava. E não eram menos difíceis ou menos fáceis que o
enigma Hilda.
Depois
entendi que o que me fez amar Mario e Carlos e o que me fez estranhar Hilda
fora o jeito com que tive contato com suas poesias.
Com
Drummond e Quintana, não houve apresentação ou preâmbulos. Por acasos da
vida, acabei me deparando com livros ou poemas deles inteiros, e os li sem a
pretensão de entendê-los, sem a pretensão de catalogá-los, sem a pretensão de
domesticá-los. Li porque estavam ali e o enigma se fez claro em sua escuridão
sedutora. Estava instaurado o amor.
Mas não
coube a mim conhecer Hilda através da descoberta. Eu a li porque estava no
livro didático, como coisa institucionalizada e meio muda. E o que era pior: havia
somente aquele trecho ridiculamente pequeno de seu poema.
O poema
fora retalhado para caber no manual de Literatura. Quando de fato nenhum poema
deveria caber em manual algum...!
O que
acontece é que o ensino de poesia hoje se faz engessado, e a poesia pode ser
tudo, menos gesso. Ela não está fixa, ela se move, e os movimentos dela se
mostram no poema.
Um poema
quebrado não serve para ensinar poesia. E aprender poesia é experiência,
experiência de sentido, não de intelecto.
Depois vim
a amar Hilda Hilst, mas foi preciso redescobri-la, descolar seu nome do livro
didático. Nos livros didáticos os poemas estão higienizados e castrados. Tais
livros normalmente não "perdem tempo" nos mostrando a poesia inteira
e assim retalham as veias que exatamente fazem do poema um poema.
Para se
ensinar poesia é preciso parar de tentar ensiná-la e deixar que seja lida em
sua completude, e o leitor do poema que decida se o ama ou não. Mas que o leia!
Comprei
recentemente este livro de Hilda chamado "Da morte. Odes mínimas",
tendo já conhecido alguns poemas dele. Amei-o. E por quê? Não sei...
Sei, sinto
que ele fala de morte. E a ideia da morte é quase sempre algo que perturba, e
nunca pensei nela de modo pacífico, e mesmo desligada do pensamento, ele sempre
me ronda. Nunca consegui botar essa agonia em palavras.
E quando
li Hilda, ali estava, tudo sussurrado em seus versos como eu mesma sentia
também. E foi Hilda então que veio me ensinando a morrer, e nisso há muito
maior valor do que a pretensa tentativa de alguém nos ensinar poesia.
E é assim
que se faz a poesia: experiência. É preciso experimentar. Desse modo, reproduzo
um dos poemas (e ele inteiro, é claro) desse livro, um dos meus favoritos, a
ode XIX, na imagem deste artigo.
Casos de febre amarela
Caso
de febre amarela é confirmado no AP após 73 anos de erradicação no país
Da Redação
O Amapá registrou um caso de febre amarela. O paciente não contraiu a
doença no Estado, mas procurou atendimento em Macapá. Ele é proveniente de
Gurupá, no Pará. Trata-se do primeiro caso após 73 anos de erradicação da febre
amarela, na forma urbana, em todo o país. Segundo o Ministério da Saúde, a
última incidência registrada foi em 1942, no Acre.
De acordo com o diretor-presidente do Laboratório Central de Saúde Pública
(Lacen), José Jeová Freitas Marques, o paciente encontra-se em quarentena, no
Hospital da Criança e Adolescente do Amapá (HCA).
Marques informou que a doença foi detectada na última quinta-feira, 26,
após investigação sorológica feita pelo Lacen. A amostra já foi encaminhada ao
Instituto Evandro Chagas, em Belém (PA), para testes complementares. A
comunicação do caso foi imediata para a Coordenadoria de Vigilância em Saúde
(CVS), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), para adoção de ações e medidas
de controle do caso.
De acordo com Marques, a febre amarela não é transmitida de uma pessoa
para outra. O contágio do vírus ocorre quando o mosquito pica uma pessoa
infectada e depois pica uma pessoa saudável que não tenha tomado a vacina
preventiva à doença.
A coordenadora do programa estadual de imunizações, Janaína Cristina
Leite, informa que a Vigilância Epidemiológica realizará acompanhamento do
paciente diagnosticado e internado, assim como um levantamento dos locais por
onde essa pessoa transitou no Estado, para que sejam realizadas as vacinações,
sobretudo em familiares. "O Estado onde a doença foi contraída também
realizará um bloqueio", lembra.
Conforme a coordenadora, a vacina contra a febre amarela é
disponibilizada gratuitamente, em todas as salas de vacina do Estado, que
recebe o material, acondiciona e repassa aos municípios, conforme solicitação.
Em média, são distribuídas de 5 a 10 mil doses por mês. Ao ano, são
quase 90 mil vacinas distribuídas no Estado. Leite declara que o índice de imunização
ainda está abaixo do indicado. "Atualmente temos um índice de imunização
de 90%, quando o ideal seria 100%, uma vez que o Amapá está em área endêmica de
risco de reintrodução da doença".
A coordenadora lembra que além das
doses solicitadas, o Estado possui uma reserva técnica de 20%. "É
importante que a população se conscientize da importância da imunização".
A primeira dose da vacina pode ocorrer a partir dos 9 meses. A segunda dose ocorre após dez anos. Porém, a partir do ano que vem, ela será distribuída em dose única, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A primeira dose da vacina pode ocorrer a partir dos 9 meses. A segunda dose ocorre após dez anos. Porém, a partir do ano que vem, ela será distribuída em dose única, segundo recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).
A vacinação é recomendada, especialmente aos viajantes que vão para
zonas de florestas e cerrados e devem ser tomados dez dias antes da viagem.
A doença
Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais.
Existem dois tipos de febre amarela: a silvestre, transmitida pela picada do mosquito Haemagogus e a urbana transmitida pela picada do Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Embora os vetores sejam diferentes, o vírus e a evolução da doença são absolutamente iguais.
Os sintomas são febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor muscular,
cansaço, calafrios, vômitos e diarreia que aparecem, em geral, de três a seis
dias após a picada. Como os sintomas são muito parecidos com a dengue e
malária, o diagnóstico pode ser confirmado por exames laboratoriais.
CULTURA
Pessach
Páscoa = Religião e Comércio
Reinaldo Coelho
Páscoa Cristã é a
festividade mais importante para a religião cristã. Páscoa significa passagem e
tem origem no termo hebraico Pessach. O "Domingo de Páscoa" celebra a
Ressurreição de Jesus Cristo e sua primeira aparição entre seus discípulos.
A Semana Santa
começa com o Domingo de Ramos, que lembra a entrada de Jesus em Jerusalém -
ocasião em que as pessoas cobriam a estrada com folhas da palmeira, para
comemorar sua chegada. A Sexta Feira Santa, é o dia em que os cristãos celebram
a morte de Jesus na cruz.
A Páscoa já era
comemorada antes da época de Jesus Cristo. Tratava-se da comemoração do povo
judeu por terem sido libertados da escravidão no Egito, que durou cerca de 400
anos. Segundo a Bíblia o próprio Jesus participou de várias celebrações
pascoais, quando tinha doze anos foi levado pela primeira vez pelos seus pais
José e Maria para comemorar a Páscoa, tendo participado sempre, nos anos
seguintes. A mais famosa participação relatada na bíblia foi a "Última
Ceia" onde Jesus participou da comunhão do corpo e do sangue, simbolizados
pelo pão e pelo vinho.
No interior, fiéis mantêm viva tradição de procissões e penitência |
Simbolismos
Para os católicos e
evangélicos luteranos, a Páscoa é a ressurreição de Cristo e o coelho, adotado
como símbolo, representa a fertilidade e esperança de uma nova vida. O
significado é o mesmo para os evangélicos pentecostais, porém, o que simboliza
a data é o cordeiro, que representa o corpo de Jesus. Os umbandistas e
espíritas não fazem comemorações no período. Para a religião judaica, a Páscoa
celebra a saída do povo hebreu do Egito.
Pascoa comercial
Mas há muito mais
assuntos por trás do tema Páscoa além da religião. O comércio, por exemplo, é
ótimo nessa época do ano. As fábricas de ovos de chocolate geram centenas de
empregos temporários e muitas famílias ampliam suas rendas confeccionando ovos
e bombons de chocolates, para alegria das crianças e das famílias que tem nessa
data a oportunidade de se confraternizarem em torno de um tem cristão, mesmo
que muitos nem saibam do seu significado e é a horas de lembra-los do amor de
Cristo e sua Ressurreição.
Pois o que importa
mesmo quando é escolhida uma data para comemorar algo que é relevante para
sociedade, seria o momento de reflexão sobre o tema escolhido. Com certeza no
dia da Páscoa, pelo menos por um segundo cada pessoa que tiver conhecimento
deste feriado ira pensar sobre o assunto. E aí está o grande objetivo das
comemorações em família.
A partir de que os
povos cristãos começaram a transforma as datas religiosas em festivas, passou a
ter um apelo comercial, utilizado pelas próprias igrejas no sentido de
arrecadar recursos para suas obras religiosas. Caso do Natal e da Pascoa que se
tornaram datas comemorativas, e como tal nos faz pensar, indiferente de qual
seja nossa religião, no verdadeiro sentido dessas datas. Muitos criticam esse
desvirtuamento, porém o comércio faz apenas parte deste contesto, nem é o
vilão, nem o mocinho, mas ajuda a alavancar a economia local.
Significado
de Ovo da Páscoa
O Ovo
da Páscoa é um ovo feito
de chocolate normalmente recheado com surpresas. É um símbolo de nascimento e vida e está relacionado com a Páscoa
comemorada pelos cristãos, pela representação
da Ressurreição de Jesus Cristo, com a esperança de uma nova vida.
Presentear
as pessoas com ovos é um costume antigo, comum entre os povos que habitavam a
região do Mediterrâneo, do Leste Europeu e do Oriente. Durante as festividades
realizadas com a chegada da Primavera, depois do Inverno, os ovos eram cozidos
e pintados com desenhos lembrando as plantações que tinham início nesse
período. A esperança de fertilidade do solo e de abundantes colheitas, eram
representadas com a troca de ovos coloridos.
A
arte de pintar ovos e presenteá-los entrou também nas festividades cristãs,
onde se desenhava imagens de Jesus e de Maria, passando a representar o
nascimento e a vida, simbolizando a Páscoa, com a Ressurreição de Jesus Cristo.
Muitas culturas mantêm essa tradição até os dias de hoje.
ARTIGO DO GATO
Pseudos líderes
Os arroubos de muita gente com
relação a eleição não cessa com a posse do escolhido, pelo contrário, a cada
dia aparece alguém na sua porta responsável pela eleição de alguém. Não
regateiam, desprezam a humildade e não se constrangem de ameaçar, caso não
tenham suas pretensões atendidas e o alvo é sempre a lealdade do eleito com os
compromissos assumidos em campanha.
Esses Pseudos líderes conseguem
com a supervalorização de suas importâncias intimidar muita gente. Mas na
realidade quem é líder é o eleito, ele foi escolhido e não por essa turma que
por serem mais descolados se aproveitam da “desordem” e viram os oportunistas
que se supervalorizam e se colocam muito acima do que verdadeiramente valem.
Racionem! Se esse elemento fosse
essa liderança toda não deveria ser ele o candidato? Com tamanha popularidade e
com tantas pessoas prontas a atender-lhes ao primeiro sinal com certeza seria
eleito. Mas a verdade é que alguns já até experimentaram colocar o nome a
apreciação popular e o resultado das urnas não foi nada animador, razão pela
qual continuam cabos eleitorais.
No frigir dos ovos esse tipo que
atrapalha a gestão de quem está vocacionado a atender ao povo e fazer uma
gestão responsável em qualquer esfera, principalmente no executivo. Pois não se
constrange em fazer afirmação leviana em busca da instabilidade de uma gestão
que está procurando encontrar o caminho para atender o cidadão humilde que
precisa verdadeiramente do serviço público. Meu amigo, quem cozinha e reparte
e pra si não tira a melhor parte é burro ou não entende da arte. Então
quem é que tendo a convicção que é líder, que possui invejável popularidade e
não se candidata? Só um Asno.
No caso específico do governador
Waldez Góes foi eleito no segundo turno da eleição com 220.256 votos em números
absolutos, o que representou 60.58% dos votos válidos, por tanto fica óbvio que
todos esses cidadãos tiveram sua importância nessa conquista e infelizmente no
momento em que uma parcela tão significa da sociedade opta por colocar no comando
do Estado um líder com o carisma do Waldez Góes, muitas pessoas oportunistas se
acham e se apresentam como verdadeiros responsáveis por essa conquista e querem
tirar do serviço público vantagens que eles se acham no direito de obter, isso,
em detrimento de outras pessoas tão importantes quanto. As lideranças políticas
são fatos e reais. Elas existem e são importantes na conquista de uma eleição,
mas cediçamente não podem tomar pra atender seus interesses a gestão pública.
Eleição é uma conquista
compartilhada e as pessoas que perfilam ao lado de uma candidatura precisam ter
o escrúpulo de saber que o interesse do povo é prioridade e quem por pressão
cede aos caprichos desse tipo está fadado ao insucesso daquele que este mesmo
grupo derrotou e eles não pensaram duas vezes de na próxima esposar outra
candidatura e assistir de camarote a derrocada daquele que cedeu às pressões do
interesse individual em detrimento do coletivo.
IJOMA
Câmara aprova projeto que assegura mamografia a
mulheres com mais de 40 anos
O plenário da Câmara dos Deputados aprovou nesta
quarta-feira um projeto de decreto legislativo que suspende parcialmente uma
portaria do Ministério da Saúde e assegura o direito à realização do exame
de mamografia no Sistema Único de Saúde (SUS) para as mulheres com
idade a partir dos 40 anos. O projeto ainda será discutido no Senado.
A proposta muda
a portaria 1.253 do Ministério da Saúde, publicada em 12 de novembro de 2013,
que alterava a tabela de procedimentos, medicamentos, órteses, próteses e
materiais especiais do SUS. A medida condicionava o pagamento de mamografia
bilateral de rastreamento à pessoa com idade entre 50 e 69 anos.
No projeto, a
deputada Carmen Zanotto (PPS-SC) argumenta que a regra imposta pelo Ministério
da Saúde contraria a lei 11.664, de 2008, que trata de ações de saúde para
assegurar a prevenção e detecção de câncer do colo uterino e mama no âmbito da
rede pública. A deputada ressalta que um dos artigos da lei estabelece a
realização do exame mamográfico a todas as mulheres com mais de 40 anos de
idade e que a criação de uma condicionante para a realização do procedimento é
ilegal e equivale a restringir o acesso de pacientes a um exame que se mostrou
efetivo no diagnóstico precoce do câncer de mama.
— Não pode uma
norma administrativa do Ministério da Saúde contrariar um direito já expresso
em lei, restringindo o financiamento desse tipo de exame à mulheres com idade
superior às já protegidas pela lei — destacou a parlamentar.
Na justificativa
do projeto, a deputada lembra que no ano passado o Instituto Nacional de Câncer
José Alencar da Silva Gomes (Inca) apontou que o País terá 57.120 novos casos
de câncer de mama, ou seja, 20,8% dos casos em relação aos outros cânceres. O
Câncer de Mama Avançado (CMA), ainda segundo a entidade, está presente em mais
da metade dos casos de câncer de mama. A fase de metástase, onde se constata a
propagação do tumor para outras partes do corpo, é responsável por 90% das
mortes relacionadas ao câncer de mama.
*Agência
Estado
COLUNA CATÓLICA
A pasqua
“Ressuscitou, não está aqui (mc.16.16). Morte e Ressurreição
de Cristo causam o mesmo efeito: Espantam! o que mais horroroso do que a morte de um crucificado, odiado e temido,
maltratado e torturado, vigiado até depois de morte? o que mais espantoso do
que saber que ele fugiu sozinho do sepulcro deixando os soldados meio mortos e
anjos no seu lugar?
Quem experimentou tudo nestes dois sentidos foram as
mulheres. As Marias foram aquelas que mais sofreram mais se alegraram nesse dia
de páscoa. Elas foram ao túmulo, de noite: E quem gosta de visitar um cemitério
de noite? O calvário era o lugar das caveiras espalhadas por tudo quanto era
lado; com elas nenhum homem teve coragem de andar, pois suas razões não eram
entendidas. Elas agiam impulsionadas pelo coração, ao passo que os homens,
inclusive os discípulos, só se deixavam convencer pelas razões, pela cabeça.
Essas mulheres, encabeçadas por Madalena, andam destemidas e
animosas procurando Jesus morto. Um anjo as avisa, mas não as convence: tremem
e temem. Querem crer, mas acreditam tremendo. Procuram o morto e se deparam com
um vivente.
Madalena, em particular, é a mais teimosa. Fica sozinha, anda
procurando um corpo morto, tirado do túmulo novo que estava aberto e vazio. O
que será que tinha acontecido? Será ela a única a crer na ressurreição se todos
os outros, no terceiro dia, estavam parados, sonolentos, incrédulos?
Quem, mais do que ela, atrevida e varonil podia ver os
sofrimentos do condenado? Era possível de um momento para outro mudar cena? O
condenado ser liberado, os fortes fugirem e o morto estar vivo?
Mas é isso que acontece. Uma voz de profeta, de mestre, a chama pelo nome: “ Maria”. Ela o
vê, se alegra e crê jogando-se pés, chamando- o: “Meu Mestre= Rabuni”.
O “Aqui jaz”, que em
todos os túmulos se escreve, no túmulo de Cristo se apaga. Era verdade que Jesus,
proclamado em três línguas pela máxima autoridade
romana, era Rei dos judeus, e continuam sendo agora que está vivo.
A mensagem que Jesus o ressuscitado dá Maria, revoluciona toda a cultura hebraica. ela deve
anunciar aos apóstolos que cristo ressuscitou. Quem era a mulher naquele tempo?
Menos do que nada. Nem poderia ser salva, pois mulher nenhum poderia ser
perdoada quando tivesse pecado. A mulher apedrejadas, a mulher lapidada, e
mulher caída para nunca mais se elevar, não passa de um demônio, mas partir de
hoje ela é o anjo da ressurreição.
DE TUDO UM POUCO
EM BUSCA DO “ HOMO
PROFISSIONALIS “ DE LIDERANÇA.
Liderar não significa estar à frente
de um movimento, de um projeto ou de eventos esporádicos. Também não se
confunde com a figura do Chefe,
aquele que manda, ordena, determina, que se faça algo sob sua ordem. Estes são
líderes falsos ou os chamados “ líderes negativos “, por que têm sob seu
comando pessoas que os obedecem sem discutir. Assim foram Hitler, Mussoline,
Napoleão Bonaparte, Herodes; Gings Kam. Ainda hoje, século XXI, podemos citar
os Presidentes da Russia, da Venezuela.do Chile, da Bolívia, de Cuba, da Coréia
do Norte. Esses e outros tantos tinham ou tem poder, mas não lideram.
No lado oposto podemos citar, por
exemplo : Jesus, os Kenndy!s, Gandhy, Madre Tereza de Calcutá, entre outros.
Esses sim, foram verdadeiros líderes por que não comandavam, não ditavam ordem,
não subjugavam, somente usavam o poder da persuasão, do convencimento, do
exemplo pessoal, usando em muitas ocasiões o termo PAZ, que por sua extensão analógica
também significa ; fraternidade, esperança, confraternização, amizade,
convivência fraterna.....
A sociedade hodierna está carecendo
de profissionais líderes, qualquer que seja o campo ou ramos de atividade
econômica, pessoal, coletivo, voluntário, etc... Para esse exercício carece de
algumas normas de conduta, que o levasse a liderar sem perceber, buscar
resultados sem impor, cumprir metas sem mandar, ser respeitado e elogiado sem
subserviência. Vale, neste sentido, rever alguns pontos que aprendi nos cursos
de Liderança Leonística ao longo de 36 anos de filiação ao Lions Clube de
Macapá – Marco Zero do Equador.
O PENSAMENTO FAZ AS COISAS. De U. S.
Anderson, trago as frases : O pensamento
faz a forma! O pensamento faz as coisas. Lembre-se que a oportunidade não
vem à você: Já está ai. Agarre-a com a força do seu pensamento, otimista e
criador. De Victor Pauchete : O trabalho
mais produtivo é aquele que sai das mãos de um homem alegre. Acrescento
mais : De um homem alegre, confiante e persistente. Acredite em você. De Goethe
: O maior mal que pode acontecer ao
homem, é ele chegar a pensar mal de si mesmo. Reforço. Vamos amigo, levante
a cabeça, pense grande. Estoure suas energias positivas e vá em frente.
A CHAVE DO PROGRESSO. Escreveu
Rafael Martin Del Campo : A vida começa
quando decidimos. O que queremos dela. Reflita sobre isto : Enquanto um
barco estiver à deriva, está perdendo tempo, dinheiro e correndo risco de
naufrágio. É uma imagem da vida. Enquanto você não sabe o que quer, perca as
esperanças de chegar a algum lugar e de conseguir alguma coisa. O ponto de
partida para atingir qualquer objetivo é a determinação mental. De nada vale um
trem, um avião, um tanque de guerra, um guindaste, um navio, se não for
acionado. Por mais fantástico que seja, não passa de inutilidade. Sófocles
dizia que de todas as maravilhas o homem é a maior. Mas se não funcionarem
essas maravilhas, vale como sucata humana. Cada um de nós tem o livre
arbítrio da escolha. Voce decide o seu destino. Lembre-se, a esperança, não se
sabe, se é cabeluda ou careca.
DESEJE ALGO . Trago a lição de
Napoleão Hill, a seguinte frase : O
ponto de partida do caminho que leva você à riqueza é o desejo. Ao desejar
algo, amigo, você já decidiu o que
fazer. A partir daí, o conteúdo do seu desejo começa a ganhar vida. Se não
existir a causa mental, não existirá o efeito. Enquanto não houver decisão, não
haverá ordem a ser cumprida.
A VIDA COMEÇA QUANDO VOCÊ DECIDE .
Uma pessoa pode ser muito inteligente, de elevado QI, dono de vasta erudição, e
não ser nada na vida. Não ter nada, não sair do mesmo lugar, por que a
arrancada para a frente começa quando se decide sobre o que se quer. Diz o
ditado que barco parado não ganha frete. Também
barco sem rumo não ganha frete. Ao decidir sobre alguma coisa, você está
acreditando na realização. Essa é a receita infalível do sucesso. Acredite,
VOCE PODE.
Para reflexão semanal : Faça assim e
você começou a melhor e maior fase de sua vida .
FACEGUTO
SANTANA
CRIME
contra saúde publica, denúncias que medicamentos da prefeitura de Santana estavam
sendo embalados para serem desviados, a denuncia aconteceu nesta semana uma
viatura da policia militar foi acionada para realizar a prisão dos criminosos.
APOIO CULTURAL
Nesta
semana uma equipe da Orquestra Essência se mobilizou para pedir apoio da
sociedade amapaense no semáforo da Padre Júlio com a Cândido Mendes. O objetivo
da ação era conseguir apoio para receber a Orquestra de Cayenne que se
apresentará na cidade.
SUMIDO
Depois que
perdeu a eleição CAMILO CAPIBERIBE resolver sumir das redes sociais até agora
ele disse o motivo, acreditou eu que ele arrumou um emprego deve está muito
ocupado, ou talvez cansou de ficar sendo detonado dia e noite pelos internautas.
TEATRO
Artistas
santanenses protestaram está semana na frente do teatro municipal eles pedem
que o teatro seja aberto ao publico, pois foi inaugurado em 2012 e nunca
funcionou está uma fartura falta tudo dentro da casa de espetáculos.
CEA
Moradores
da zona norte querem enforcar a CEA no lugar de JUDAS nesta semana santa, o
motivo foi o corte de energia que eles amargaram durante o dia todo de domigo,
teve até queima de pneus e ruas fechadas.
SAÚDE EM FOCO
CF/2015: JESUS DIANTE DE A UMA SOCIEDADE DE DOENTES
E EXCLUÍDOS
O Deus do cristianismo é um Deus que
acompanha a história de seu povo. Quer
dizer, age no cotidiano dos fatos e dos acontecimentos. Falou-nos pelos
profetas e nos testemunhou suas escolhas através de Jesus. O mistério da Páscoa
de Jesus e do infinito amor à humanidade se iniciou com a Encarnação e
dignificou o homem com a Ressurreição. Mas como elevar esse homem pecador a
condição de divino, quando sua realidade é marcada de contradições, de miséria, de fome, de violência e doenças ?
Essa é justamente a intenção
profética da Campanha da Fraternidade (CF/2015), de colocar-se a serviço dos
excluídos e necessitados e denunciar concretamente os desmandos, injustiças e
corrupções. Quando Jesus chamou os fariseus de “hipócritas e sepulcros caiados”
(???) e “expulsou os vendilhões do
templo”(???), Ele expressa
concretamente do lado de quem está – do lado do povo oprimido— e direciona a
crítica ao sistema político de sua época, aos sacerdotes do templo, à dominação
romana, e conclama o povo a tomar uma atitude concreta. Ele ensinava nas ruas e
na Sinagoga com palavras, mas dava testemunho com atos concretos. O anuncio do Ano de Graça do Senhor é um desses
testemunhos:
“O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me ungiu para
anunciar a boa-nova aos pobres; enviou-me para proclamar aos aprisionados a
libertação, aos cegos a recuperação da vista, para por em liberdade os
oprimidos, e para anunciar um ano de graça do Senhor” (Lc 4, 16-21).
Jesus, antes de se tornar mestre, foi criança,
adolescente, jovem e adulto Antes de ensinar, aprendeu com a família, com Maria
e José, com o povo da sinagoga, com os vizinhos, amigos. Viveu em comunidade.
Estava atento aos acontecimentos históricos. Somos discípulos/as de Jesus
Cristo, um jovem camponês, da periferia, que foi condenado à pena de morte
pelos podres poderes da política, da economia e da religião.
Com o
anuncio da passagem do profeta Isaias (Cf. Is 43,1-5), Jesus Cristo quer
resgatar o Jubileu Bíblico, que cultiva a experiência de fraternidade das
origens camponesas; quer incentivar o recomeço a partir dos oprimidos; refazer
a História a partir dos injustiçados; relembrar os valores humanos; em vez da pena,
busca justiça; valoriza o valor social das terras; perdoar as dívidas;
redistribuir riquezas e restituir os direitos roubados, voltar a uma convivência
fraterna já aqui na Terra. Esse é o sentido profético, histórico, humano, da
ação salvadora de Cristo.
Esse
resgate da busca da solidariedade e de uma convivência humana mais harmoniosa,
também é função da Igreja, que continua a missão de Cristo na história da
humanidade. A igreja do Brasil se insere nessa busca e nessa esperança da
utopia do Ano de Graça do Senhor, olhando para a realidade humana com espírito
critico, mas também com disposição de serviço. Daí a CF/2015 estar discutindo
os graves problemas da sociedade, como a saúde pública, que passa por um
período crítico de perdas de garantias constitucionais e de agravamento de
demandas crônicas no setor, considerado essencial para um ambiente de paz e
bem-estar social.
Se hoje o Brasil passa por uma crise moral, aonde as ações e os investimentos
em saúde pública não chegam às classes populares, isso se deve, em muitos
casos, à falta de iniciativa, vontade política, postura e pro - atividade dos
cristãos católicos, que ocupam os altos escalões da estrutura político-administrativa
do estado. Mas precisamos mudar esse cenário desolador que se abate sobre as
populações mais empobrecidas, com quem a Igreja mostra-se solidária. A grande
massa abandonada, espoliada e explorada, como o eram os judeus na época de
Jesus, precisa reagir e buscar alternativas para conquista do direito a uma
saúde digna e de qualidade.
O SUS esta aí. Só precisa ser resgatado e cumprido na sua essência. Mas nada
acontecerá se os cristãos (católicos, protestantes, espíritas, ateus,
agnósticos) valorizarem mais seus dogmas do que prescultar a vontade de Deus e
os gemidos das ruas. Os radicalismos, fanatismos e homofobias alimentam as
desigualdades. Precisamos de homens e mulheres de boa vontade para começarmos a
experimentar o diálogo intereligioso e intercultural e de coerência na
política. Não basta chorar, jejuar, dar esmola e condenar a crucificação de
Jesus (dos oprimidos). Temos a nossa própria via sacra para trilhar e buscar
amenizar o nosso sofrimento.
Os graves gargalos da saúde e da
assistência passam por três fatores conjunturais e institucionais: 1)
subfinanciamento na alocação dos recursos, 2) má gestão e falta de racionalidade na
aplicação dos existentes e, 3) pelos
desvios oriundos da cultura da corrupção publica e privada.Esses três
fatores se interpenetram e impedem os avanços, melhorias e a aplicação das
políticas públicas de saúde. A esses fatores se soma a falta de controle social
da sociedade e punição aos que se apropriam indevidamente dos recursos. O
Ministério público e o Legislativo são omissos ou lentos na denúncia e o
Judiciário benevolente e tardio nas penalidades.
A Igreja nos apresenta Jesus como Aquele
que conhece o sofrimento de seu povo e com seu ensinamento e prática dialética
(observação, reflexão e ação) condena o imperialismo romano, questiona a posse
da terra pelos saduceus e o poder religioso na mão dos sacerdotes do Sinédrio.
Isso quer dizer que ele questionava a estrutura política de seu tempo e as
teoria do determinismo religioso e da Teologia da Prosperidade (o templo como
instrumento de exclusão e exploração), que pregava que quem tem bens, posse e saúde é abençoado e teria direito à assistência;
quem é pobre e doente é porque é pecador e deveria ser excluído.
Jesus se rebela contra isso, cura os
enfermos, liberta os lunáticos, faz andar os paralíticos, dá a visão aos cegos.
A cura e a saúde fazem parte do seu ministério de salvação, que passa pelo bem
estar físico, mental, espiritual e sócio-político. Quem não conhece a Teologia de Jesus e não
responde ao seu chamado não pode se dizer cristão. (JARBAS ATAÍDE, Macapá- 17.03.2015).
Assinar:
Postagens (Atom)
ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo
Amapá no protagonismo Por Roberto Gato Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...
-
Adoro a diversidade cultural e lingüística do Brasil, sempre utilizo nos meus artigos essa variação da língua brasileira que é rica ...
-
"A volta do anzol" é uma expressão popular para demonstrar que uma maldade feita contra alguém terá volta. É assim que está o Br...
-
A CASA DO PAI E DA MÃE. Autor desconhecido. É a única casa que você pode ir quando quiser sem convite. A única casa que você pode coloca...