Amapá integra discussões do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade
Agropecuária
Foto: Lílian Guimarães |
Evento reúne entidades de defesa
agropecuária de todo o país para promover a permanente articulação entre os
órgãos -
Da Editoria
Os avanços e a defesa da agropecuária
brasileira são pautas do Fórum Nacional dos Executores de Sanidade Agropecuária
(Fonesa), que se iniciou nesta quinta-feira, 27, em Rio Branco, no Acre. O
Amapá está representado pela Agência de Defesa e Inspeção Agropecuária do Amapá
(Diagro).
Criado em 2000, o Fonesa reúne entidades de defesa agropecuária de todo
o país e tem como principal finalidade promover a permanente articulação entre
os órgãos, objetivando o desenvolvimento harmônico e integrado das ações de sanidade
animal, vegetal e inspeção higiênico-sanitária e tecnológica dos produtos de
origem animal e vegetal.
Tuberculose, brucelose, trânsito animal, retirada da vacina contra
aftosa, inspeção de carne, Serviço Brasileiro de Rastreabilidade da Cadeia
Produtiva de Bovinos e Bubalinos, e sanidade avícola também estão na pauta dos
debates.
O presidente da Diagro, José Renato Ribeiro, explica que o fórum
oportuniza a discussão dos principais temas relacionados à agropecuária
brasileira, buscando de forma coordenada apresentar proposições ao Ministério
da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa), visando o fortalecimento da
defesa agropecuária do país.
“O Amapá está representado e bastante ativo, o governo do Amapá, nos
últimos meses, deu um salto de qualidade em todas as vertentes, principalmente
na inspeção animal e no agronegócio, fortalecendo a economia e abrindo novos
horizontes para o nosso Estado”, compartilhou José Renato.
Amapá
O setor de inspeção agropecuária tem ganhado destaque positivo, no
último ano, pelos excelentes resultados alcançados no trabalho realizado contra
a febre aftosa. A conscientização dos produtores na vacinação dos rebanhos é a
principal delas, por isso, a Diagro se prepara para lançar a campanha anual de
vacinação prevista para ocorrer de 15 de setembro a 15 de novembro.
Em 2016, o Amapá atingiu 95,6% da cobertura vacinal, superando a
expectativa que era de 90%. A alta cobertura vacinal do ano passado, aliada ao
trabalho em campo dos fiscais da Diagro, foram os pontos fundamentais para a
mudança de status de alto para médio risco alcançado pelo Amapá, em maio deste
ano.
Agora, o governo se prepara para subir mais um degrau. A expectativa é
que até o dia 15 de agosto ocorra a oficialização da instrução normativa do
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) certificando o
Estado como área livre de aftosa com vacinação
Combate a aftosa 2017
O setor de inspeção agropecuária tem ganhado
destaque positivo no último ano pelos excelentes resultados alcançados no trabalho
realizado contra a febre aftosa. A conscientização dos produtores na vacinação
dos rebanhos é a principal delas, por isso, a Agência de Defesa e Inspeção
Agropecuária do Amapá (Diagro) se prepara para lançar a campanha anual de
vacinação prevista para ocorrer de 15 de setembro a 15 de novembro.
Em 2016, o Amapá atingiu 95,6% da cobertura
vacinal, superando a expectativa que era de 90%. A alta cobertura vacinal do
ano passado, aliada ao trabalho em campo dos fiscais da Diagro, foram os pontos
cruciais para a mudança de status de alto para médio risco alcançado pelo
Amapá, em maio deste ano. Agora, a Diagro se prepara para subir mais um degrau.
A expectativa é que até o dia 15 de agosto ocorra a oficialização da instrução
normativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)
certificando o Estado como área livre de aftosa com vacinação.
“Iremos provar para o Brasil e o mundo que
não existe a circulação do vírus da aftosa em nosso Estado. Esse resultado é
fruto do trabalho dos servidores da Diagro e da conscientização dos produtores.
Afunilamos as fiscalizações, e com isso, protegemos a saúde do consumidor e
fortalecemos a economia do Amapá”, compartilhou o diretor-presidente da Diagro,
José Renato Ribeiro.
Potencial
O Amapá hoje conta com um rebanho considerado
de pequeno porte comparado a outros estados brasileiros. São cerca de 3 mil
produtores e pelo menos 326 mil animais entre búfalos e bubalinos. O grande
diferencial está na qualidade. A nova mudança de classificação é muito importante
para a economia amapaense, possibilitando um mercado de carne, principalmente a
de búfalo.
“Temos muitos investidores de olho na carne
de búfalo do Amapá, que é uma carne de qualidade, e principalmente no nosso
estado, onde eles são criados em pastagens nativas. Poderemos vender para o
mercado nacional e futuramente para o mercado internacional, principalmente
para a Guiana Francesa, que nos dá porta para a Europa”, explicou o presidente
da Diagro.
Febre aftosa
O combate à febre aftosa é um plano nacional,
em que há um grande envolvimento das esferas governamentais, privadas e
sindicais do setor primário e pecuarista. O Amapá, por enquanto, possui status
de “médio risco” da doença. Desde 1999 não é registrada circulação do vírus no
Estado
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