Estádio estadual tem marcação de meio de campo sobre a linha imaginária do Equador.
Inaugurado em 17 de outubro de 1990 com jogo entre Independente Esporte Clube e Trem Desportivo Clube, o Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa, também chamado de Estádio Olímpico Zerão, completa nesta quarta-feira, 28 anos como palco de partidas de futebol e eventos esportivos estadual, regional e nacional.
O Estádio Milton de Souza Corrêa também é chamado Zerão porque a sua marcação de meio de campo passa sobre a linha imaginária do Equador. Em tese, os times preliantes na praça de esportes no primeiro tempo, cada um, defendem o gol no Hemisfério Norte ou Sul da Terra. No segundo tempo há inversão.
No jogo inaugural em 1990, o time representante de Santana venceu a Locomotiva, de Macapá, por um a zero, gol marcado pelo atacante Miranda. O clássico recebeu cerca de dez mil torcedores, o maior número até então registrado no futebol local.
No Estádio Estadual Milton de Souza Corrêa já atuaram clubes da elite do futebol brasileiro, como São Paulo, Santos e Flamengo. A Seleção do Brasil, olímpica, também jogou no Zerão.
O último clube a levantar o troféu de campeão estadual, até agora, foi o Ypiranga Clube. O negro-anil quebrou a hegemonia do Santos/AP, em 2018. O Peixe da Amazônia vinha numa sequência de cinco títulos.
Depois da morte de Ayrton Senna, em 1º de maio de 1994, o estádio chegou a ser batizado com o nome do piloto. Mas dia 18 de agosto daquele mesmo ano, após acidente automobilístico, morria aos 67 anos o desportista Milton de Souza Corrêa, rebatizando o estádio, através de lei estadual.
O Estádio Zerão é de responsabilidade da Secretaria de Estado do Desporto e Lazer. Na praça de esportes também funciona o Centro Didático com escolinha de atletismo e futebol.
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