terça-feira, 31 de março de 2020

A responsabilidade social em tempos de coronavírus


A responsabilidade social em tempos de coronavírus


Dudu Godoy*

O coronavírus está transformando o mundo e colocando a responsabilidade social em primeiro plano, tanto por parte da iniciativa pública quanto privada, além da imprensa, que dedica hoje esforços integralmente à cobertura da pandemia, exercendo papel fundamental em seu controle.

Governos, entidades e empresas, incluindo os veículos de comunicação, uniram-se para apoiar a sociedade na guerra contra este inimigo, levando a mudanças de comportamento e de paradigmas que poderão se estender, futuramente, para além do controle da pandemia, influenciando os mercados, o estilo de viver e de consumo, bem como o posicionamento das empresas. Essa mudança de comportamento já pode ser observada em ações que estão sendo tomadas em todas as esferas.

Desde que a OMS (Organização Mundial da Saúde), classificou no último dia 11 de março, o avanço do coronavírus como uma pandemia, o engajamento para combater a disseminação do vírus abrangeu não só mudanças nas atividades regulares das empresas, como ações criativas e colaborativas em instâncias diversas.

Entre elas, a oferta de streaming e cursos de capacitação gratuitos nas mais diversas áreas - negócios, idiomas e empreendedorismo, entre outras -; a abertura de programação dos canais da TV paga para não assinantes; a ampliação da oferta de entretenimento das emissoras abertas e a mudança na cobertura jornalística, agora voltada em sua quase totalidade para manter a população informada, no papel de relevante serviço de utilidade pública e como a grande aliada do combate à pandemia.

A responsabilidade social se expressa ainda na produção de álcool em gel por empresas do setor de cosméticos e de bebidas para distribuição em hospitais públicos; na arrecadação de recursos para doação à população mais necessitada ou na oferta de frete grátis para compras de e-commerce. Empresas como Ambev, Burguer King, iFood, Globo, Forbes, Harvard, FGV, Sky, McDonald’s, Facebook, Faber Castell, Magazine Luiza, Universal Music, Senai, Claro, Oi, Vivo e Amazon estão entre as marcas que adotaram iniciativas de responsabilidade social, fazendo doações, revertendo a venda de produtos para entidades, destinando ajuda financeira a instituições de saúde e a pequenas empresas; promovendo cursos e entretenimento online e atividades infantis que incentivam o conhecimento e a educação, ou até medidas para garantir a sobrevivência da cadeia de fornecedores, como fundo de assistência a restaurantes do i-Food e o investimento de US 30 milhões do Facebook em pequenas empresas dos países em que seus funcionários vivem e trabalham.

Essas iniciativas confirmam que, neste momento, a colaboração é fundamental para se evitar que a pandemia cause ainda mais estragos à economia e às empresas, e, principalmente, sobre os empregos, além do risco potencial que já representa para a saúde e a vida.

Entidades do setor de propaganda, como o Sinapro-SP e a Fenapro, por sua vez, estão apoiando as empresas e profissionais sobre como conduzir as relações de trabalho, inclusive incentivando a prática do home office. Este modelo foi adotado pela grande maioria das agências de propaganda, que se organizaram em tempo recorde para proteger a saúde de seus colaboradores, manter suas operações e dar o apoio necessário aos clientes em um momento tão crítico para a economia mundial.

A publicidade, nesse contexto, exerce também seu papel fundamental de dar voz às empresas, entidades e ao governo para transmitir mensagens que precisam levar aos seus diversos stakeholders, e que podem incluir o grande público, por meio da mídia de massa, ou segmentos específicos, em mídias especializadas.

Manter a roda girando, em meio ao furacão que se abate sobre a humanidade, é um dos desafios cuja resposta depende da colaboração recíproca e da responsabilidade social, compromisso agora de toda a sociedade, não de forma pontual ou parcial, mas sem trégua ou restrições, para que possamos garantir a sobrevivência das pessoas, das empresas, das organizações e da sociedade como um todo, em direção a um futuro que, certamente, nos encontrará mais fortes, conscientes e evoluídos.

*Dudu Godoy é presidente do Sinapro-SP e VP da Fenapro




Nova manobra deve ser adotada para retirar navio Anna Karoline III do Rio Jari


Nova manobra deve ser adotada para retirar navio Anna Karoline III do Rio Jari
Comitê de Gerenciamento de Crise avalia novo plano para a reflutuação do navio


Embarcação pode ser levada à terra firme para conclusão da operação. Condições climáticas e características do leito do rio estão impedindo novos avanços na fase final do plano.

Uma nova estratégia está sendo elaborada para retirar o navio Anna Karoline III do Rio Jari, no sul do Amapá. Desde a semana passada, a empresa contratada pelo Governo do Estado executa o plano de reflutuação, mas diversos fatores têm dificultado o trabalho na região.
Com o navio preso no fundo do rio, o plano inicial consiste na verticalização da embarcação através da amarração da estrutura com 10 cabos de aço a serem puxados por um guindaste. A força-tarefa também é composta de flutuadores, 39 bombas de ar e equipamentos de mergulho.
De acordo com o secretário de Estado de Segurança Pública e integrante do Comitê de Gerenciamento de Crise, Carlos Souza, a grande instabilidade climática e características do leito do rio estão impedindo novos avanços na operação. Por isso, outra proposta está em estudo.
“O centro de gravidade do navio está em um barranco e isso vem dificultando os trabalhos de verticalização. Hoje, 31, vamos fazer uma última tentativa de trazer ele para a margem. Se não conseguirmos, vamos para o ‘plano B’”, explicou.
A nova  tática, caso seja necessário, será puxar a embarcação para uma área do rio onde houver menor correnteza para então conseguir colocar a embarcação na posição horizontal.  O local já foi identificado a 1.800 metros da região  do naufrágio, onde as condições de maré são mais favoráveis.
Após todo esse processo, uma varredura será realizada nos compartimentos atualmente submersos, em busca de novas vítimas. O naufrágio ocorreu no dia 29 de fevereiro. Uma perícia também será realizada para a conclusão do inquérito do acidente.
Toda operação conta com o suporte do Corpo de Bombeiros, Marinha e das polícias Civil e Militar.
Reflutuação
Diante da omissão dos proprietários do Anna Karoline III, o Estado do Amapá realizou a contratação emergencial de uma empresa para a reflutuação do navio e resgate dos corpos das vítimas que estão dentro da embarcação. O valor do contrato é de R$ 2,4 milhões. O Executivo irá pedir o ressarcimento do montante na Justiça.


Boletim informativo COVID-19: Amapá, 31 de março de 2020

Boletim informativo COVID-19: Amapá, 31 de março de 2020
Amapá tem 10 casos confirmados, 229 descartados e 311 suspeitos sendo apurados. 

BOLETIM ATUALIZADO ÀS 18H
O Governo do Amapá atualizou o Boletim Informativo do dia 31 de março, sobre a situação do novo coronavírus no estado. O Amapá tem agora 10 casos confirmados, 229 descartados e 383 casos suspeitos sendo apurados.
No fim noite de segunda-feira, 30, foram confirmados mais dois casos. São uma mulher e um homem, de 39 e 58 anos de idade, respectivamente, ambos, de Macapá. Os casos foram identificados pelo Laboratório Central do Amapá (Lacen/AP), que iniciou as análises no Estado no último dia 27.
Os números de casos suspeitos, por município, são:
  • Macapá: 322
  • Santana: 33
  • Laranjal do Jari: 03
  • Pedra Branca do Amapari: 02
  • Porto Grande: 05
  • Tartarugalzinho: 02
  • Cutias do Araguari: 01
  • Oiapoque: 12
  • Calçoene: 01
  • Ferreira Gomes: 01
  • Vitória do Jari: 01
Os dados são do Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL/AP), e do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS), que auxiliam o Centro de Operações de Emergência em Saúde Pública (COESP) – dispositivo criado pelo Governo do Amapá para gerenciar e implantar ações de prevenção e enfrentamento ao COVID-19.

Promotoria do Consumidor e PROCON/AP ajuízam ação contra empresa aérea que cancelou voos para o Estado


Promotoria do Consumidor e PROCON/AP ajuízam ação contra empresa aérea que cancelou voos para o Estado


A Promotoria de Defesa do Consumidor (Prodecon) do Ministério Público do Amapá (MP-AP), em ação conjunta com o Instituto de Defesa do Consumidor do Estado (Procon/AP), reivindica na Justiça a retomada de pousos e decolagens dos voos da empresa Azul Linhas Aéreas para Macapá. A medida foi tomada após a decisão da companhia de cancelar integralmente seus serviços no Estado, até o dia 30 de abril.

Na ação judicial de nº 0012030-11.2020.8.03.0001, assinada pelo titular da Prodecon, promotor de Justiça Luiz Marcos da Silva, e pelo presidente do Procon, Eliton Franco, os requerentes argumentam que no dia 27 de março do corrente ano, por meio de consumidores e da imprensa local, o Procon teve conhecimento que a empresa aérea paralisaria suas atividades até o fim do mês de abril, justificando o impacto da pandemia da COVID-19. Com essa decisão, diversos clientes com voos agendados foram surpreendidos com apenas um informativo fixado no guichê do Aeroporto Internacional de Macapá.

Outro fator preponderante para a medida judicial interposta diz respeito ao serviço aéreo configurar como essencial nesse momento de calamidade pública. Na ação, os reclamantes pontuam que a localização do Estado, sendo de difícil acesso por outros meios de transporte, restando apenas as vias aéreas e fluviais à disposição, afetariam situações de locomoção rápida de pacientes e produtos de saúde, bem como de mercadorias, o que poderia gerar o desabastecimento de produtos necessários à sobrevivência das pessoas, principalmente na atual crise.

Ademais, a empresa também deixou de informar aos consumidores sobre a decisão, de forma clara e correta, o que configura como prática abusiva por não atender as demandas dos seus clientes, como previsto no Código de Defesa do Consumidor (CDC). Como concessionária de serviço público, a companhia aérea também tem o dever de prestar um serviço adequado ao pleno atendimento dos seus usuários, assevera a ação judicial.

Deste modo, MP-AP e Procon pedem a intervenção do Poder Judiciário no devido cumprimento dos contratos estabelecidos entre os clientes e a concessionária de serviços, além de considerar a prática abusiva no cancelamento ou interrupção de voos. Nesse sentido, a ação pede como sansão, 10 dias-multa no valor de R$ 100.000,00 (Cem mil reais), até que a empresa reative plenamente os serviços interrompidos.

De forma liminar, o pleito solicita que, em 24 horas, a empresa reative os seus voos regulares na cidade de Macapá, idas e voltas, assim como o atendimento presencial na loja, localizada no Aeroporto de Macapá. Como solução imediata, a Azul pode reacomodar seus clientes prejudicados em outras companhias aéreas, sem nenhum custo. Nos casos dos passageiros que adquiriram passagens na empresa para voar nos meses de março, abril e maio, diante da impossibilidade de reativação de seus voos, a ação pede imposição de pena de multa-diária no valor de R$ 10.000,00 (Dez mil reais).

Defesa dos passageiros

No último sábado (28), o Procon/AP autuou as três empresas aéreas que atuam no Estado do Amapá. A medida foi tomada devido as diversas reclamações de passageiros, agências de viagens e dirigentes do setor hoteleiro sobre o anúncio de suspenção e redução de voos para o Estado. A redução impactou os voos das companhias aéreas, passando de 7 voos diários para 4 semanais.


Prefeitura de Macapá recebe apoio da iniciativa privada para limpeza e desinfecção da cidade no combate ao Covid-19


Prefeitura de Macapá recebe apoio da iniciativa privada para limpeza e desinfecção da cidade no combate ao
Covid-19

A partir da segunda-feira, 30, a Prefeitura de Macapá passa a contar com o apoio de parceiros da iniciativa privada nos trabalhos de limpeza e desinfecção da cidade. A empresa Amapamix disponibilizou dois carros-pipa, e a Amazonas Importados colocou à disposição outro caminhão-pipa para ajudar o Município durante 15 dias no combate ao Convid-19.

De acordo com a presidente da Fundação Municipal de Cultura, Marina Beckman, a ação faz parte de uma rede solidária, criada pela prefeitura, com o objetivo de estimular e fomentar as ações voluntárias de cidadania. “Como é uma atividade não remunerada, esses parceiros estão nos ajudando de maneira totalmente voluntária. Portanto, desde já, agradecemos imensamente este ato de amor e solidariedade neste momento em que todos devemos estar de mãos dadas em prol da vida”, complementou.

Considerando as medidas emergenciais de enfrentamento do Coronavírus adotadas pelo Ministério da Saúde, a rede solidária se coloca à disposição para receber novos parceiros que, porventura, queiram ajudar o Município na higienização e limpeza da cidade. Os voluntários interessados em participar da campanha solidária devem procurar a Central do Coronavírus, localizada no prédio da Prefeitura de Macapá, ou entrar em contato pelo número 98813-9001.



segunda-feira, 30 de março de 2020

Senado aprova auxílio emergencial de R$ 600 a pessoas de baixa renda

Senado aprova auxílio emergencial de R$ 600 a pessoas de baixa renda



Em sessão deliberativa remota, nesta segunda-feira (30/3), senadores endossaram a decisão da Câmara dos Deputados, que aprovou, na semana passada, o chamado PL renda mínima.


O Senado Federal aprovou, nesta segunda-feira (30/3), em sessão deliberativa remota, o Projeto de Lei nº 1.066/2020, que estabelece o pagamento de um auxílio emergencial no valor de R$ 600 a pessoas de baixa renda em razão da epidemia do coronavírus. Também conhecido como PL da “renda mínima”, o projeto foi aprovado na semana passada pela Câmara dos Deputados, onde tramitava como PL 9.236/2017. O relator foi o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE).  

O primeiro vice-presidente do Senado, Antonio Anastasia (PSD-MG), que preside os trabalhos enquanto Davi Alcolumbre (DEM-AP) se recupera, informou que o acordo de líderes, feito pela manhã, previa a votação do projeto apenas com emendas de redação. As emendas de mérito e sugestões de senadores para ampliar o benefício a outras categorias, como trabalhadores intermitentes, pescadores sazonais e motoristas de aplicativo, serão discutidos na terça-feira (31/3), quando será debatido um projeto complementar, com relatoria do senador Esperidião Amin (PP-SC).
Sem mudança de mérito, o projeto, de autoria da Câmara dos Deputado, não volta àquela Casa, e parte para sanção presidencial. “Considero primordial aumentar a rede de proteção social. Sabemos que podemos fazer mais. Parte importante desta discussão passa pelos mais abastados ajudares os mais necessitados”, ressaltou o senador relator, Alessandro Vieira. “A aprovação desse projeto é apenas o primeiro passo”, completou. 
Foram apresentados três destaques: dois da senadora Zenaide Maia (Pros-RN) e um do senador Rogério Carvalho (PT-SE). Todos retirados de pauta para que o PL não voltasse à Câmara dos Deputados.
Renda mínima
Segundo o PL aprovado, será permitido a duas pessoas de uma mesma família acumularem benefícios: um do auxílio emergencial e um do Bolsa Família. Se o auxílio for maior do que a bolsa, a pessoa poderá fazer a opção pelo mais vantajoso. O benefício será pago por três meses. Para as mães que são chefe de família (família monoparental), o projeto permite o recebimento de duas cotas do auxílio, totalizando R$ 1,2 mil.
A renda média será verificada por meio do Cadastro Único para Programas Sociais (CadÚnico) para os inscritos e, para os não inscritos, com autodeclaração em plataforma digital. Serão considerados todos os rendimentos obtidos por todos os membros que moram na mesma residência, exceto o dinheiro do Bolsa Família.
O projeto em análise, de autoria do deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG) versava a princípio sobre mudanças no Benefício de Prestação Continuada (BPC) destinado a idosos e pessoas com deficiência vivendo abaixo da linha de pobreza. Na Câmara, tramitou como Projeto de Lei nº 9.236 de 2017. Com a evolução da pandemia de Covid-19, o projeto foi alterado por substitutivo do deputado Marcelo Aro (PP-MG), para criar auxílio emergencial, uma transferência de renda direta com duração de três meses. 
São elegíveis ao benefício de R$ 600 os cidadãos que cumprirem os seguintes requisitos: ser maior de 18 anos; não ter emprego formal; não receber benefício previdenciário ou assistencial, seguro-desemprego ou de programa de transferência de renda federal, ressalvado o Bolsa Família; ter renda familiar mensal per capita de até meio salário mínimo ou renda familiar mensal total de até três salários mínimos; não ter, em 2018, recebido rendimentos tributáveis acima de R$ 28.559,70. 

É preciso também exercer atividade na condição de Microempreendedor Individual (MEI); contribuinte individual do Regime Geral de Previdência Social; ou ser trabalhador informal, de qualquer natureza, inscrito no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) ou que cumpra o requisito de renda até 20 de março de 2020.

Em resumo, o benefício é destinado àqueles que não estão protegidos pela Seguridade Social, e não para quem tem emprego formal, faz jus ao seguro-desemprego ou recebe benefícios previdenciários ou BPC. O foco, portanto, são os trabalhadores por conta própria, empregados informais, desempregados que já exauriram o seguro-desemprego ou pessoas fora da força de trabalho.

Segundo o texto do relator, “a proposta vem ao encontro da Constituição, que estabelece como objetivos fundamentais da República a construção de uma sociedade justa e solidária; a erradicação da pobreza e da marginalização; e a promoção do bem de todos”. “Este auxílio servirá exatamente para evitar que milhões de brasileiros caiam na pobreza ou sofram ainda mais com ela, em meio à severa crise econômica que se desenha, decorrente do isolamento social necessário para evitar as mortes pelo novo coronavírus”, destacou o relator.

 A estimativa é de que mais de 30 milhões de pagamentos mensais serão feitos pelos cálculos da Instituição Fiscal Independente (IFI). O impacto fiscal estimado é de cerca de R$ 60 bilhões em 2020. “Consideramos que o impacto é absorvível, porque é temporário”, disse Vieira. 
O auxílio não constitui despesa obrigatória de caráter continuado para fins da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Além disso,o estado de calamidade pública, aprovado pelo Congresso Nacional, dispensa as exigências relativas ao teto de gastos e à meta de resultado primário. “Não poderia ser diferente. Medidas semelhantes têm sido tomada por várias democracias e são defendidas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI)”, sustentou o senador.
Conforme os pesquisadores do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) Pedro Souza, Sergei Soares, Luís Paiva e Letícia Bartholo, o número de beneficiados direta ou indiretamente pode a chegar a 117 milhões de brasileiros.

COLUNA DE RODOLFO JUAREZ


 A REVELADORA CARTA DOS GOVERNADORES

Rodolfo Juarez

Os governadores dos estados brasileiros reuniram-se, no dia 25 de março de 2020, quarta-feira passada, com a justificativa de que “foram convocados por suas populações” para agir na contenção do ritmo de expansão da Covid-19 nos limites dos seus respectivos territórios. Na carta identificam o novo coronavírus como “um adversário a ser vencido com bom senso, empatia, equilíbrio e união”.
Contendo a síntese da reunião, os governadores divulgaram logo depois do término do encontro uma carta, sem destinatário, com três grupos de pedidos, todos focados em um único objeto – dinheiro -, tendo na mensagem três redações diferentes, sem comprometerem-se com qualquer tipo de meta, inclusive física, que oportunizasse aos órgãos de controle de gastos públicos, avaliar a eficácia dos gastos que os governadores fariam no enfrentamento do “adversário a ser vencido”.
O que causou estranheza foi a parte da carta que afirma que os governadores consideram essencial a liderança do presidente da República e a parceria com eles, mais os prefeitos e chefes dos demais poderes, sendo que estes últimos não participaram da reunião ou para ela foram chamados.
Identifica-se uma confusão de objetos na proposta dos governadores, pois, no mesmo parágrafo que alega que a “doença altamente contagiosa deixará milhares de vítimas” afirma que a decisão prioritária “e a de cuidar da vida das pessoas”. Não estima o número de vítimas e muito menos o número de pessoas que terão a vida cuidada por eles.
Alegam, também, que o pedido de apoio é urgente e são os mesmos já feitos em outra carta, assinada per eles mesmos, em 19 de março de 2020.
Como dito anteriormente, o centro da questão é dinheiro. Alegam que para fazer o que disseram, em regra, no plano de governo apresentado no dia do pedido de registro de sua candidatura, durante a campanha e no dia das respectivas posses, precisam de dinheiro, muito dinheiro.
Para fazer as suas obrigações, aquelas que dizem “convocados por suas populações a agir”, os governadores dizem não ter dinheiro, que os estados estão “quebrados” e querem: a) suspensão do pagamento da dívida dos estados com as organizações nacionais e internacionais; b) permissão para utilizar o FPE e ICMS como garantia para operações de crédito nacional e internacional; c) alongamento, pelo BNDES, de prazos e carências; d) viabilização emergencial e substancial de “recursos livres” aos estados; outros, mas tendo como foco mais dinheiro.
Assim são os governadores dos estados da Federação Brasileira. Exatamente como já descrito noutros momentos. São oportunistas, sem criatividade, dependentes completos da União, ambiciosos, sem qualquer reserva para emergência, sem crédito com o empresariado do respectivo estado e acostumado a botar sua culpa na costa do primeiro que aparecer.
As qualidades que elegem como fundamentais para vencer o novo coronavírus são: bom senso, empatia, equilíbrio e união.
Se essa escolha foi a melhor, então o “o adversário a ser vencido” já venceu. Não há como reconhecer nos governadores dos estados, com raríssimas exceções para justificar a regra, quaisquer dessas qualidades e nem mesmo outras como: sinceridade, honestidade, vontade de fazer, responsabilidade, confiança dos funcionários, entre outras que o momento exige.
São, isso sim, politiqueiros, descomprometidos, engessados e sem iniciativa, mas arrogantes e ambiciosos.

Crônica:da Semana: A quarentena e a mulher na calçada

Crônica da Semana: A quarentena e a mulher na calçada






Por Rodrigo Alves de Carvalho

Depois de vários dias em casa devido à quarentena, Lucrécia debruçada na janela olhava a rua vazia e Orlando deitado no sofá assistia TV como faziam o dia inteiro todos os dias.

Eram aposentados. Não tiveram filhos. Lucrécia era infértil. Porém, a mulher sempre culpava Orlando que não discutia, estavam casados há mais de 40 anos e durante todo esse tempo foi assim, ele não dava mais a mínima para as queixas, reclamações, fofocas e insultos de sua esposa.

- Vem ver Orlando! Uma mulher parada na calçada do outro lado da rua em plena quarentena!

O homem continuou assistindo ao Jornal Nacional.

- Corre Orlando! A mulher sentou na calçada! O que será que está fazendo?
Orlando se reservou a prestar atenção na Renata Vasconcellos.

- Orlando, seu frouxo! E se for uma assaltante esperando o comparsa pra roubar a casa de velhinhos enclausurados?

- Vai roubar o quê? Não temos nada! – Resmungou o homem.

Lucrécia de olhos atentos falava sem parar.

- Orlando! E se for uma mulher com coronavírus esperando para invadir nossa casa e tossir em cima da gente! Não podemos deixar Orlando! Vou chamar a polícia!

- Que chamar a polícia que nada Lucrécia! Deixe a mulher em paz. Ela deve estar esperando alguém, deve ter marcado um encontro...

- Mas em frente nossa casa e a essa hora da noite Orlando? Mulher direita não fica esperando homem na calçada a essa hora da noite!

- Deixe a mulher em paz Lucrécia! Já ela vai embora.

- Não Orlando! Vai lá ver o que ela quer, se é contagiosa ou se é assaltante!
- Eu? Mas por que isso. Não sabe que não podemos sair de casa? E além disso, desde quando me intrometo na vida dos outros?

- É por isso que você é um banana Orlando! Não toma atitude, fica no sofá o dia inteiro. Você é um pateta Orlando!

Orlando então se levanta, veste o chinelo, um casaco e sai porta afora.

Lucrécia acompanhou da janela o marido chegando próximo à mulher. Conversaram um pouco. Sorriram e começaram a andar pela calçada.

Lucrécia nas pontas dos pés acompanhou o marido e a misteriosa mulher caminharem até o fim da rua, virarem a esquina e sumirem.

Até hoje Lucrécia espera Orlando voltar para saber se a mulher da calçada era uma assaltante, uma infectada, ou simplesmente alguém que também decidira jogar tudo para o alto, nesses tempos difíceis, em busca da felicidade. 

Rodrigo Alves de Carvalho nasceu em Jacutinga (MG). Jornalista, escritor e poeta possui diversos prêmios literários em vários estados e participação em importantes coletâneas de poesia, contos e crônicas. Em 2018 lançou seu primeiro livro individual intitulado “Contos Colhidos” pela editora Clube de Autores

sábado, 28 de março de 2020

76 ANOS DE JOÃO BOSCO ROSA FERREIRA

João Bosco Rosa Ferreira -  Educador pioneiro amapaense - *28/03/1944 - +07/03/2019

HOJE ESTARIA FESTEJANDO SEUS 76 ANOS DE VIDA, JUNTO COM A FAMÍLIA, AMIGOS E COLEGAS, COM CERTEZA EM UMA RODADA DE CERVEJA, O GRANDE MESTRE JOÃO BOSCO ROSA FERREIRA, O PROFESSOR BOSCO. PRESTAMOS  ESSA HOMENAGEM PELO NATALÍCIO DESSE GRANDE HOMEM, PAI, AMIGO E PROFISSIONAL. SAUDADES!


“Necessariamente, teremos de optar por uma mudança cultural onde o fator educação é o fulcro fundamental. Notadamente estamos vendo uma "Revolução Digital" já supera a revolução industrial e essa realidade não pode ser obscurecida por nada, pois torna-se um desafio às competências de todos”.

Reinaldo Coelho

Um Estado se faz forte e próspero pelo protagonismo de sua gente. Nesses 70 anos de criação, o Amapá sempre teve em sua comunidade a sua grande marca de identificação. Para homenagear todos aqueles que ajudaram a construir essa história, o Jornal Tribuna Amapaense criou esta editoria do Pioneirismo que destaca as personalidades que representam, ao longo de nossa trajetória, o esforço e a coragem de um povo que sempre soube valorizar a sua terra. Homens e mulheres que, de uma forma ou de outra, contribuíram para escrever nossas páginas mais gloriosas.


Esta semana estaremos homenageando um grande educador e eficiente administrador educacional, o mestre João Bosco Rosa Ferreira, paraense de nascimento e amapaense por adoção. Hoje, João Bosco reside em Olhos D’Água em Goiás. Falecido em 07 de março de 2019.

Nascido em Cametá (PA), 28 de março de 1944, completando 76 anos de idade, se vivo fosse, filho de Leandro Passos de Lima Ferreira (Comissário de Policia) e Adalgisa Rosa Ferreira (Dona de Casa) sendo membro de uma prole de sete irmãos.

João Bosco narra que fez seus primeiros passos na educação no município de Cametá e que seu genitor por ter uma formação rigidamente religiosa, pois foi seminarista lhes transmitiu uma formação baseada no respeito e cidadania.
Devido à profissão de Seu Leandro Passos, a família veio a residir no município de Mazagão, no recém-criado Território Federal do Amapá, mas precisamente em Mazagão Velho, onde atuou como uma espécie de Coletor de Impostos. Logo em seguida retornaram ao Pará, passando a residir no distrito de Icoaraci.

Aos 17 anos João Bosco, retorna ao Amapá para trabalhar com um tio paterno, Evilásio, que residia no município de Oiapoque, onde deu continuidade aos seus estudos e ajudava o tio nas atividades de auxiliar de despachante de serviço aéreo, chegando a ocupar o serviço de despachante da Viação Aérea Cruzeiro do Sul.

O pioneiro João Bosco estudou nas Escolas São João Batista (Cametá/PA); Grupo Escolar Coronel Juvêncio Sarmento (Icoaraci/PA); Escola Estadual Joaquim Nabuco (Oiapoque/AP); Colégio Saleciano Nossa Senhora do Carmo; IETA e UFPA (Núcleo Amapá).



Histórico Escolar
Para dar continuidade aos estudos, nosso pioneiro retorna a Macapá e faz sua formação pedagógica no IETA e a graduação em Historia pela Universidade Federal do Pará, no Núcleo do Amapá, que ajudou em transformar na atual Universidade Federal do Amapá. Pós-graduado em Planejamento, Especialista em Administração de Empresas, de RH e de Planejamento e Curso de Direito (não concluso).

Caminhada como Educador
Em 1965 foi aprovado em um Concurso para Professor do Ensino Primário, passando a atuar nas Escolas: Escola Rural de Kuriw, em uma aldeia Indigina; Escola Rural de Kumurumã; Escola de Bela Vista, na Fazenda do Coronel Arlindo; Escola Rural da Fazendinha; Escola Alexandre Vaz Tavares; Escola Santina Rioli; Escola Santa Bartolomeu Capitani; Professor e Vice-Diretor da Escola Castelo Branco; Aluno, Professor, Vice-Diretor e Diretor Substituot do Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA); Ginásio Augusto Antunes; Ginásio Polivalente Tiradentes, Escola Comercial do Amapá (hoje Gabriel de Almeida Café) e Escola de Artes Candido Portinari.

Defensor e pioneiro da criação da UNIFAP

João Bosco foi um dos grandes batalhadores pela criação da Universidade Federal do Amapá dentro do gabinete governamental. Como porta voz da ansiedade da sociedade e dos alunos que eram obrigados a concluir fora do Amapá seus estudos superiores. Essa verdade não consta dos anais da UNIFAP e essa é uma das magoas do educador João Bosco “há muito não se conta a verdade do início da UNIFAP e quem foi que lutou pela sua criação”. (Qualquer dúvida tem documentos e reportagens sobre o assunto).

Ao assumir a Secretaria de Educação e Cultura em 1985, na gestão do então governador Jorge Nova da Costa ele levantou a bandeira da criação da UNIFAP e consegui dar a partir na estruturação técnica dessa importantíssima instituição para a formação dos jovens amapaense e o futuro do Estado do Amapá.

Quando Secretário de Educação com o apoio da Sub Reitora da UFPA, Núcleo de Educação no Amapá, lançou as bases para a transformação do Núcleo em Universidade Federal do Amapá e teve o apoio do então Reitor da UFPA, prof. Seixas Lourenço.

Com o aval do Governador Jorge Nova da Costa, foi contratado a Assessoria do Dr. Prof. Alcyr Meira.

“Os trabalhos de implantação concluídos quando já não éramos Secretário, mas os frutos estão aí. Chegamos a discutir aspectos com então Deputado Federal Geovani Borges, responsável pela proposta e publicação da Lei que criou a Universidade do Amapá. Indiscutivelmente tivemos ampla participação, obviamente entre outras pessoas”.

 Outras atividades educacionais
João Bosco Rosa Ferreira é membro permanente da Academia Municipal de Letras de São Paulo; Palestrantes em várias escolas no Amapá, Pará e Brasília; Tem artigos publicados em jornais e informativos, inclusive na Câmara Federal; reverenciado publicamente com o Poema Persona Grata, de autoria da Professora Aracy Miranda Mont’Alverne (falecida); Votos de congratulações do Oficio 154/98 da Câmara Municipal de Macapá do então vereador Evandro Milhomem; membro por duas vezes do Conselho Estadual de Educação e Cultura do Amapá; Coordenador de Cursos Vestibulares realizados no período de 1976 a 1985 no IETA, entre outros.

Família
Em 1965 João Bosco que já se encontrava em Oiapoque quando conheceu a jovem professora e Diretora Maria Odete Guedes Ferreira, que desde 15 anos já exercia o magistério que veria ser sua esposa em 1969. O enlace aconteceu em Serra do Navio e este relacionamento que durou 21 anos gerou quatro filhos: Mauricio Guedes Ferreira, funcionário público e acadêmico de Direito; Elcio Guedes Ferreira, Sociólogo; Roberto Sávio, advogado, Marilia Guedes Ferreira, formada em comunicação social e o primogênito Antônio Ranolfo, funcionário público. Em 1989 o casal se separou e hoje João Bosco mantem um relacionamento com a professora Maria Alvanéia Henriques.



A aposentadoria veio muito cedo e o ritmo profissional de João Bosco Rosa Ferreira estava muito dinâmico e alguns órgãos educacionais aproveitaram a oportunidade para usufruírem da inteligência desse grande pioneiro amapaense.
João Bosco assumiu a Delegacia Executiva do Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – Senac/Amapá por doze anos; Gestor de um Clinica Cardiológica no Pará; Assumiu a Chefia de Gabinete da Deputada Federal Fátima Pelaes em Brasília; atuou no Gabinete do deputado Waldenor Guedes; a convite do então governador Joaquim Roriz do Distrito Federal assumiu a secretaria de Cultura de São Sebastião; se tornou acadêmico de Direito que ficou inconcluso.

Mensagem
O Amapá é um estado muito belo, cada vez que apuramos nossa ótica estética, evidências vão se confirmando. Em que se pese as agruras, muitas esperanças afloram diante de um futuro melhor que virá, sem nenhuma utopia exagerada. Cremos que o processo educacional, necessariamente, forjará oportunidades de desenvolvimento maiúsculo, haverá muita luta, porém, nada será em vão.

Necessariamente, teremos que optar por uma mudança cultural onde o fator educação é o fulcro fundamental. Notadamente estamos vendo uma "Revolução Digital" já supera a revolução industrial e essa realidade não pode ser obscurecida por nada, pois torna-se um desafio às competências de todos.

Não apelo para lamúrias nem críticas desmedidas, mas forjo minha palavra no potencial existente e na crença de um futuro melhor e bastante promissor.

Assim concluo. "O sono da razão produz monstros" (da série" Los Caprichos", Francisco Goya, 1799.)




Feira Virtual: Prefeitura de Macapá divulga contatos de feirantes e empreendedores que estão vendendo produtos por delivery ou retirada neste período de combate ao Coronavírus

Feira Virtual: Prefeitura de Macapá divulga contatos de feirantes e empreendedores que estão vendendo produtos por delivery ou retirada neste período de combate ao Coronavírus





Com o objetivo de ajudar e incentivar a venda dos empreendedores da capital durante o período de combate ao Coronavírus, a Prefeitura de Macapá iniciou a divulgação dos contatos telefônicos de serviços de entrega (delivery) e retirada em casas de feirantes das feiras Maluca e do Caranguejo, Novo Horizonte e empreendedores individuais (pequenos comerciantes) do Mercado Central. Os números de telefone estão publicados nos veículos oficiais de comunicação da prefeitura (Twitter, Facebook, Instagram e site).

A ação está funcionando como uma feira virtual. Inicialmente, a divulgação começará com este público, mas a prefeitura também disponibiliza o número institucional da comunicação para que os interessados em divulgar seus produtos nas redes oficiais possam entrar em contato (99970-1352).

Os produtos para delivery e retirada são variados, vão do peixe, camarão, verduras, hortaliças, comida caseira pronta, até o tradicional açaí. Existe uma preocupação da gestão municipal com os empreendedores, que estão em isolamento ou quarentena em virtude da pandemia do Covid-19 e impossibilitados de comercializar sua produção também por medidas preventivas por meio do Decreto Municipal 1704/2020, para que não haja aglomeração de pessoas em estabelecimentos comerciais e espaços públicos.

A Feira Virtual é um incentivo para que esses trabalhadores não parem suas vendas, continuem vendendo por entrega ou retirada. A empreendedora Ângela Alves Cardoso destaca a relevância da ação. “Estamos contando com a ajuda da prefeitura na divulgação de nossas vendas durante esse período em que estamos vivendo. Estou vendendo via WhatsApp. O cliente me manda mensagem e eu mando as fotos dos produtos para ele, e assim a pessoa diz qual tipo de peixe vai querer e a quantidade, que peso e digo o preço, e se quiser eu trato logo e a pessoa só vem buscar”. 

“Sou vendedor de alimentos no Mercado Central, considero que essa ação do Município é muito válida, pois toda ajuda é bem-vinda, principalmente neste momento em que as pessoas estão em casa se resguardando para não se infectar com esse vírus que está assustando e matando pessoas no mundo todo”, diz o empreendedor Rodrigo de Oliveira.

Confira a relação dos empreendedores e locais de comercialização para solicitar entrega ou retirada de produtos:

Feira Maluca
Nome do empreendedor: Paulo Sérgio (Cumaru)
Tipo de mercadoria que vende: Peixe
O celular é WhatsApp? Sim - 99100-9607
Modalidade delivery ou retirada no endereço? A combinar com o cliente

Nome do empreendedor: Rocha do Peixe
Tipo de mercadoria que vende: Peixe e Filé de Peixe
O celular é WhatsApp? 99121-0395 (WhatsApp) / 99131-2881
Modalidade delivery ou retirada no endereço? A combinar com o cliente 

Nome do empreendedor: Dorivaldo (Dori)
Tipo de mercadoria que vende: Peixe
O celular é WhatsApp? Sim 99129-0588
Modalidade delivery ou retirada no endereço? A combinar com o cliente 

Nome do empreendedor: Angela (Lora do Peixe)
Tipo de mercadoria que vende: Peixe
O celular é WhatsApp? Sim - 99139-5193
Modalidade delivery ou retirada no endereço? A combinar com o cliente 

Nome do empreendedor: Robson - Sorveteiro Amigo
Tipo de mercadoria que vende: apenas sorvete
O celular é WhatsApp? Sim 99142-4556
Modalidade delivery ou retirada no endereço? Delivery  

Mercado Central
Nome do empreendedor: Caroline Oliveira
Tipo de venda: tacacá, vatapá, mingau de milho, sanduíches
Endereço do ponto da venda: Av. Pedro Américo com a Leopoldo Machado, 1346, Jesus de Nazaré
Número para delivery: 991867656
Observação: funcionamento a partir das 17h e aceita pagamento em cartão 

Nome do empreendedor: Rodrigo Oliveira de Almeida
Tipo de venda: File de dourada, Filé de pescada, Porco guisado, Língua guisada, Frango empanado, Assado panela, Bife acebolado, Fígado acebolado
Endereço do ponto da venda: Rua Evandro Carneiro de Melo, 205, Congós
Número para delivery: 984198402
Observação: aceita pagamento em cartão e funciona a partir das 9h 

Nome do empreendedor: Nazaré Pamphylio
Tipo de venda: Açaí, toscana, calabresa e frango assado
Endereço do ponto da venda: Av. Cora de Carvalho, 1278 (placa em frente da casa escrito - Tele Açaí), Santa Rita
Número para delivery: 99153-1605
Observação: aceita pagamento em cartão e funciona a partir das 9h  

Feira do Caranguejo
Edevaldo Santos - Camarão/retirada (99180-9996)
Maria Cardoso - Castanha e Farinha/retirada (99129-7965)
Hermes Amanajás - Camarão/retirada (99140-9446)
Leandro Santos - Camarão/retirada (99182-0341)
Raimundo Leite - Tucupi e banana/retirada (99193-5637)   

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