terça-feira, 23 de março de 2021

ARTIGO DO GATO “Habemus” Gilberto Pinheiro

               Habemus” Gilberto Pinheiro 


 

 
Por Roberto Gato 

 
 

É! O Amapá tem Gilberto Pinheiro. Um homem simples, de vida bucólica sem o resplendor do luxo e do materialismo doentio, excludente que mata no homem um dos mais belos sentimentos: a fraternidade. Mas veio ao mundo para brilhar. Nasceu no dia 23 de março de 1955, sob as bençãos no nosso Padroeiro São José. Gilberto nasceu com a avidez do conhecimento e este sentimento lhe impregnou a alma. Foi o Direito, a Ciência que abraçou e se lambuzou. Sua escolha já evidenciava seu senso de justiça. 

O menino do seu Manoel da Estrela virou doutor. Conservou e conquistou amigos e o jeito simples de caboclo tucuju. A vida bucólica é sua marca registrada. Nos momentos de folga do terno e da gravata sua indumentária é um chapéu de palha, bota de borracha, bermuda e sem camisa. É assim que o encontramos em sua chácara. Fazendo sua ronda diária pela plantação. Tudo feito pelas mãos dele e, colocadas no solo com carinho absoluto. Aos visitantes adora ciceronear peripateticamente falando de suas plantas e dando data de quando foram plantadas. 

Amigo da natureza, não come caça. Um apicultor nas horas vagas. Lá os visitantes se refestelam com tudo de bom que a natureza pode dar ao homem. Banana, milho, coco, manga, goiaba, franco etc. 

Quem conhece Gilberto Pinheiro, desembargador, cosmopolita, “habituê” das palestras e conferências nacionais e internacionais sobre Direito Ambiental e sustentabilidade na Amazônia não admite que ele more de forma tão modesta. Distante do luxo e dos rococós sociais. Lá sua companhia é o amigo fiel e inseparável Judá. Um cão Fila brasileiro que ganhou uma nova companheira. A Fila Tigresa. 

Conversar com Gilberto Pinheiro é um passeio pelo mundo do conhecimento. Da história as plantas medicinais. A conversa vai se estendendo e passa pelos mais variados temas. Um lhe prende. O desenvolvimento do Amapá. Menino da Favela, Ypiranguista e Maracatú da Favela, além, claro, do Glorioso Botafogo, não esconde dos convivas a angústia de ver o Amapá sem um plano de desenvolvimento social e econômico. 

Quando falamos de produção agrícola, seus olhos brilham. Mais suas várias alternativas de produção caem no mundo da decepção quando se constata que os governantes não possuem vontade política de investir de forma séria e planejada na agricultura. Resultado é que o Estado não é auto-suficiente nesse setor. Dizer que a culpa é do solo, lhe tira do sério. 

Hoje, terça-feira (23) de março ele completa mais um ano de vida. Graças a Deus com saúde e trabalhando firme e com competência para consolidar um Poder Judiciário forte, comprometido com os que esposam o direito, levando este serviço aos mais humildes através de programas que deram ao Amapá prêmios, internacional e nacional, como o “Justiça Itinerante”. Projetos que promovem a inclusão social e o desporto através do “Pirralho.” 

 

 



 

O Tribuna Amapaense lhe rende homenagens e parabeniza um dos filhos mais ilustres deste rincão pátrio, localizado a margem esquerda do Rio Mar. Macapá, terras das bacabas. Do Padroeiro São José. Do grande poeta Alexandre Vaz Tavares e do Gilberto de Paula Pinheiro e de tantas figuras ilustres que tombaram neste solo para lhe ver gigante e brilhando no lábaro estrelado da Bandeira Nacional. 

Nós temos no Amapá o orgulho de batermos no peito e dizermos que temos um desembargador que nasceu nesta “Porção” do extremo Norte do Brasil. Gilberto de Paula Pinheiro, filho de Manoel Pinheiro e de Mareia José da Paula Pinheiro. 

Habemus” Gilberto Pinheiro! 

 
 

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