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segunda-feira, 11 de março de 2013

Saúde municipal: R$ 22 milhões para reforma das UBS

 por Iranilde Lobato


O prefeito Clécio Luís esteve em Brasília para conseguir recursos junto ao Ministério da Saúde (MS), para a execução do plano emergencial de reestruturação da saúde municipal de Macapá.  O gestor esteve acompanhado de sua equipe técnica e da Bancada Federal amapaense.

Recebidos pelo secretário de Atenção à Saúde do MS, Helvécio Magalhães, o prefeito de Macapá na ocasião ressaltou que os investimentos deverão alcançar o valor de R$ 22 milhões. O gestor do MS recebeu o relatório das necessidades e encaminhou uma equipe para acompanhar de perto as necessidades de Macapá.

 Três técnicos do ministério já estão na capital e realizando uma inspeção no município, a fim de pontuar as áreas e unidades que necessitam de maior investimento. "O valor é alto, mas vai custear equipamentos permanentes. Existem unidades que não tem estrutura nenhuma de atendimento, não apenas medicamento, mas falta equipe profissional e material básico, como macas", defendeu.

O secretario de saúde do município Anderson Walter da Silva, destacou a receptividade do órgão federal e que a Câmara Técnica do MS (CIT) elegeu o município como prioridade. "Temos agora um trabalho técnico a realizar, estamos solicitando os investimentos, porem, temos de mostrar as necessidades. O MS pode liberar os recursos porem deve ser justificado", explica.

Exemplificando o secretario da SEMSA se referiu a Unidade de Saúde do Cidade Nova. "De acordo com a secretaria de Obras, aquela unidade foi derrubada e os recursos alocados e que estão na Caixa são para ampliação e não para construção. Como se vai ampliar algo que esta destruída? Temos agora de construir e depois ampliar", relata o titular da SEMSA.

Parcela suspensa do PSF
Reunião das técnica do MS com o titular da SEMSA
O município de Macapá está entre os 479 em todo o Brasil que tiveram os repasses do Programa Saúde da Família (PSF) suspensos pelo Ministério da Saúde (MS) na ultima segunda-feira (4).  

A decisão do MS se baseou por esses municípios apresentarem irregularidades no cadastro de profissionais no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES). 
De acordo com portaria publicada no "Diário Oficial", as cidades não vão receber os recursos para as Equipes de Saúde da Família, Equipes de Saúde Bucal e de Agentes Comunitários de Saúde. Os recursos suspensos são referentes ao mês de janeiro deste ano.

O secretario municipal de Saúde, Anderson Walter da Silva, confirmou que o cadastro do município de Macapá estava inconsistente desde Maio/2012. "Tínhamos médicos cadastrados tanto no município de Porto Grande quanto no de Macapá, até em Belo Horizonte tínhamos enfermeiros com duplos cadastros. Temos agendes comunitários em desvio de função. Estamos solucionando esses problemas, cadastrando todos, se não teremos os nossos recursos bloqueados", explicou o secretario.

Com referencia a valores o secretario afirmou que a parcela é referente à Janeiro e a duas equipes do atendimento a Saúde da Família e importa em R$ 16 mil e que vai fazer muita falta aos cofres do município. "Estamos raspando o "tacho" e esses recursos são importantíssimos e vão fazer muita falta".

Segundo o ministério, as equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um número definido de famílias em uma comunidade; atuam na promoção da saúde, prevenção, recuperação e reabilitação de doenças, e na manutenção da saúde das comunidades. 

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