PROLER: Evento beneficia literatura amapaense
por Fabiana Figueiredo
Ocorrido na semana passada (dias 11 e 12 de dezembro), o 12º Encontro do Programa Nacional de Incentivo à Leitura (Proler) em Macapá, com o tema "A Sedução do Leitor Literário", reuniu professores que atuam nas salas de leitura e biblioteca das escolas do Estado do Amapá.
Com oficinas voltadas para o público docente, o evento vem sendo desenvolvido no país em parceria com os Governos Estaduais, ganhando espaço e credibilidade com a realização de encontros, formação continuada, oficinas e palestras. No Amapá, o programa acontece com realização da Secretaria de Estado da Educação (Seed), por meio do Núcleo do Livro Didático.
Para Alciléia Ferreira, gerente do Núcleo do Livro Didático, o encontro é importante aos servidores e irá auxiliar na troca de experiência entre estes profissionais. "Nós vivemos permanentemente em uma busca por novas metodologias de trabalho. Esses profissionais têm a missão de fazer com que as crianças criem o hábito da leitura e, para isso, precisam de capacitação constante", explica.
O evento foi composto de oficinas, palestras e leituras dramáticas com ministrantes amapaenses; além de convidados paraenses. Os professores Adriana Cruz e Cincinato Marques, paraenses, aplicaram a oficina "O livro infantil como recurso didático", baseada na coleção Viagens de Zé Mururé, da Editora Estudos Amazônicos. "Apresentamos as possibilidades da contação, da narração, do papel do educador como contador de estórias, essas possibilidades de transversalidade da educação", explica a profª Adriana. Para Cincinato, "a narrativa como possibilidade de ponto de partida - o escrito e o falado; o formal e o não formal - contextos de usos da língua; as heranças culturais; a arte, a ciência e o mitológico; e a contação como incentivo à leitura" são os outros meios apresentados na oficina.
A Editora Estudos Amazônicos é nortista e busca ser um canal de promoção da cultura e conhecimento amazônico, editando obras literárias, históricas e culturais para, então, divulgar estudos produzidos na nossa região; valorizando e garantindo que o trabalho desses autores que procuram compreender as transformações sociais e culturais da história da Amazônia tenham visibilidade e acesso do público às obras.
Com uma equipe composta por professores, pesquisadores especializados na docência e qualificados nas diversas áreas, a empresa iniciou as atividades em 2011, através do trabalho de Paulo Palmieri, diretor-executivo do grupo. "Como é que você vai poder escrever sobre coisas da região sul, se você mora aqui? Então, nada melhor que escolher pesquisadores que falam da Amazônia para a Amazônia", elenca Palmieri.
A empresa lançará oito títulos amapaenses que já estão em fase de elaboração: "Homens e rios na história do Amapá", de Paulo Cambraia; "O Amapá na Segunda Guerra Mundial", de Daniel Santiago Chaves; "A criação do Território Federal do Amapá", de Sidney Lobato; "Clevelândia do Norte", de Edson Brito; "Extrativismo no Amapá", de Adalberto Júnior Ferreira Paz; "Povos indígenas do Amapá", de Cecília Maria Chaves Brito Bastos; "O Amapá e a geopolítica da fronteira", de Gutemberg de Vilhena Silva; e "Comunidades negras do Amapá", de Alcy Jackson Soares da Silva.
A ideia surgiu depois do sucesso na 1ª Feira de Livros do Amapá (FLAP), em que a editoria participou e escolheu os autores (8 escritores, além de Fernando Canto, que também terá textos publicados pela ed.). Sidney Lobato será o responsável pelo braço editorial da "Estudos Amazônicos" no Amapá.
Circo-Escola do Museu Sacaca encerra as atividades
Na última semana, no dia 13 (quinta-feira), o Circo-Escola Museu Sacaca, ofertado através do projeto “Circo, Arte e Ludicidade”, encerrou suas atividades do ano de 2012.
Com um trabalho realizado para alunos das escolas da rede pública, o circo-escola as oportunizaram não apenas conhecimento circense, mas também valores de convivência em sociedade, um contato mais próximo com o Circo, suas magias e as atividades realizadas nele, proporcionando diversão, encantos e alegrias às crianças. É como uma forma de olhar a vida de modo diferente, onde os malabarismos podem ajudar a criança a viver com felicidade. “Muitas crianças participantes do projeto nunca haviam visualizado um espetáculo circense. Imaginem a emoção de atuarem como protagonistas desse espetáculo?”, reforça Gisele Laís, uma dos responsáveis pela execução das atividades.
As crianças envolvidas com o circo encantam até os adultos que ficam só de olho no que elas estão fazendo, surpreendendo seus pais e professores.
O encerramento
Foi com a visita de, aproximadamente, 180 alunos da Escola Estadual Alberto Santos Dumont, do bairro Elesbão, município de Santana, que o Circo-Escola encerrou as atividades na tarde desta quinta-feira (13), em conjuntura com o Projeto “Museu e Comunidade” - Natal com Alegria, da Divisão de Ação Educativa do Museu.
Clube de Gibi, Sessão de Cúpula/Sabor da Lua e Oficina de Ciências, Contação de Histórias, e visita monitorada à Exposição a Céu Aberto foram as outras atividades que as crianças fizeram além de participarem do Circo-Escola. Aos pequenos visitantes também foram oferecidos lanches e pequenas lembrancinhas de natal.
Circo-Escola
O Projeto “Circo, Arte e Ludicidade” é coordenado por Fernando Chaves, Gisele Laís e seus filhos, que já produziam esse tipo de atividade fora do Museu Sacaca. Eles vivem a magia do Circo no cotidiano familiar e repassam essa experiência na execução do Projeto no Museu.
O encerramento foi, realmente, uma grande e emocionante apresentação, onde o som dos risos foi o grande destaque no evento. E eles prometem muito mais para o ano de 2013. (F.F.)
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