O AVESSO
DO AVESSO
As águas
vão rolar...
Até o dia
5 de julho, muitas águas vão rolar. As convenções não encerram no dia 30 de
junho, não. O prazo legal para apresentação das atas encerra só no próximo
final de semana. Assim, assinaturas podem entrar, outras deverão sair.
Quais
nomes?
Conforme
previsto, seis candidaturas se confirmaram: Waldez Góes, Camilo Capiberibe,
Jorge Amanajás, Lucas Barreto, Bruno Mineiro e Genival Cruz. Pra um pleito que
teve doze pré-candidaturas, tudo não passou de balão de ensaio.
Bigode
grosso
É
indiscutível a importância política de José Sarney para a República. E para o
Amapá. Quem diz o contrário, ou tem inveja ou recalque. A história se
encarregará de colocar o Sarney no panteão dos grandes nomes do Brasil. Imortal
ela já é...
Caos na
saúde
A Sesa
tem uma explicação para o caos na saúde. Ou melhor, três: diz que está fazendo
o que pode, que a ampliação do Hospital da Criança e do Adolescente (fruto de
emenda da deputada Dalva) vai resolver o problema e que os gargalos são herança
de governos passados. O que penso: o governo poderia fazer mais (não faz por
incompetência ou má fé), a reforma do HCA não resolverá os problemas e com
quase quatro anos de gestão, já não era pra olhar mais pro retrovisor.
Despedida
Pelo
menos até outubro ficarei ausente deste espaço, em obediência a lei eleitoral.
Peço desculpas a minha meia dúzia de eleitores mas preciso tocar projetos
políticos, e lutar pelo desenvolvimento do Estado. Ficar inerte diante desse
caos administrativo é que não posso. Volto em breve.
CAUSOS E
OUTRAS LOROTAS DA POLÍTICA
Em
homenagem a José Sarney, relembro uma história contada por Jarbas Passarinho,
ex-governador do Pará (1964 a 1966), ex-ministro do Trabalho no governo de
Costa e Silva e da Justiça no governo de Fernando Collor.
“José
Sarney, governador do Maranhão, recebeu, cavalheiresco, o ministro da Educação
que fora proferir a aula inaugural da Universidade Federal.
À tarde, o programa ficou por conta do ministro, que percorreu a universidade, gravou mensagem para a TV local, recebeu delegação de estudantes e ouviu concisa explanação do reitor, o escritor e acadêmico Josué Montelo. A cidade de São Luís estava muito bem tratada. O poeta José Sarney mudara os nomes das ruas, fazendo-os voltar às românticas designações coloniais ou do início do Segundo Império. O jantar seria no Palácio dos Leões, uma bela arquitetura, sede do governo e residência oficial do governante.
Como o Ministério da Educação era também o da Cultura, foi preparado, para o ministro, um evento cultural típico do folclore maranhense: a demonstração do Boi Bumbá.
Um palanque fora providenciado para receber as autoridades, enquanto o povo acompanhava na orla marítima, próxima ao Palácio, a evolução do aplaudido elenco servido por pequeno conjunto musical.
Ao fim da exibição, o governador convidou o ministro para confraternizar com os integrantes do Boi Bumbá. Desceram todos do palanque e ficaram em torno dos figurantes que continuavam a dançar.
O "tripa", que simulava o boi, volteando ao som da música, veio fingir que chifrava o ministro, que não conhecia suficientemente o auto folclórico.
Uma, duas, três vezes, até que o governador Sarney lhe sussurrou ao pé do ouvido: "Ministro, esse boi quer ração..."
Só então o visitante entendeu que precisava abrir a carteira de dinheiro...
Já na Bahia, onde não havia o Boi Bumbá, o governador ACM preparou manifestação popular de agradecimento ao ministro. Terminada a cerimônia, desceram todos do palanque e dirigiram-se para os automóveis.
Um popular, porém, não largou o braço do governador que, afinal, meteu a mão na carteira e dela retirou uma nota, oferecendo-a ao insistente admirador.
Mas não era "ração" o que ele queria. Recusou a nota e disse: "Governador, não quero dinheiro, quero é consideração..."
À tarde, o programa ficou por conta do ministro, que percorreu a universidade, gravou mensagem para a TV local, recebeu delegação de estudantes e ouviu concisa explanação do reitor, o escritor e acadêmico Josué Montelo. A cidade de São Luís estava muito bem tratada. O poeta José Sarney mudara os nomes das ruas, fazendo-os voltar às românticas designações coloniais ou do início do Segundo Império. O jantar seria no Palácio dos Leões, uma bela arquitetura, sede do governo e residência oficial do governante.
Como o Ministério da Educação era também o da Cultura, foi preparado, para o ministro, um evento cultural típico do folclore maranhense: a demonstração do Boi Bumbá.
Um palanque fora providenciado para receber as autoridades, enquanto o povo acompanhava na orla marítima, próxima ao Palácio, a evolução do aplaudido elenco servido por pequeno conjunto musical.
Ao fim da exibição, o governador convidou o ministro para confraternizar com os integrantes do Boi Bumbá. Desceram todos do palanque e ficaram em torno dos figurantes que continuavam a dançar.
O "tripa", que simulava o boi, volteando ao som da música, veio fingir que chifrava o ministro, que não conhecia suficientemente o auto folclórico.
Uma, duas, três vezes, até que o governador Sarney lhe sussurrou ao pé do ouvido: "Ministro, esse boi quer ração..."
Só então o visitante entendeu que precisava abrir a carteira de dinheiro...
Já na Bahia, onde não havia o Boi Bumbá, o governador ACM preparou manifestação popular de agradecimento ao ministro. Terminada a cerimônia, desceram todos do palanque e dirigiram-se para os automóveis.
Um popular, porém, não largou o braço do governador que, afinal, meteu a mão na carteira e dela retirou uma nota, oferecendo-a ao insistente admirador.
Mas não era "ração" o que ele queria. Recusou a nota e disse: "Governador, não quero dinheiro, quero é consideração..."
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