quinta-feira, 26 de junho de 2014

O AVESSO DO AVESSO

O AVESSO DO AVESSO

As águas vão rolar...
Até o dia 5 de julho, muitas águas vão rolar. As convenções não encerram no dia 30 de junho, não. O prazo legal para apresentação das atas encerra só no próximo final de semana. Assim, assinaturas podem entrar, outras deverão sair.

Quais nomes?
Conforme previsto, seis candidaturas se confirmaram: Waldez Góes, Camilo Capiberibe, Jorge Amanajás, Lucas Barreto, Bruno Mineiro e Genival Cruz. Pra um pleito que teve doze pré-candidaturas, tudo não passou de balão de ensaio.

Bigode grosso
É indiscutível a importância política de José Sarney para a República. E para o Amapá. Quem diz o contrário, ou tem inveja ou recalque. A história se encarregará de colocar o Sarney no panteão dos grandes nomes do Brasil. Imortal ela já é...

Caos na saúde
A Sesa tem uma explicação para o caos na saúde. Ou melhor, três: diz que está fazendo o que pode, que a ampliação do Hospital da Criança e do Adolescente (fruto de emenda da deputada Dalva) vai resolver o problema e que os gargalos são herança de governos passados. O que penso: o governo poderia fazer mais (não faz por incompetência ou má fé), a reforma do HCA não resolverá os problemas e com quase quatro anos de gestão, já não era pra olhar mais pro retrovisor.

Despedida
Pelo menos até outubro ficarei ausente deste espaço, em obediência a lei eleitoral. Peço desculpas a minha meia dúzia de eleitores mas preciso tocar projetos políticos, e lutar pelo desenvolvimento do Estado. Ficar inerte diante desse caos administrativo é que não posso. Volto em breve.

CAUSOS E OUTRAS LOROTAS DA POLÍTICA

Em homenagem a José Sarney, relembro uma história contada por Jarbas Passarinho, ex-governador do Pará (1964 a 1966), ex-ministro do Trabalho no governo de Costa e Silva e da Justiça no governo de Fernando Collor.
“José Sarney, governador do Maranhão, recebeu, cavalheiresco, o ministro da Educação que fora proferir a aula inaugural da Universidade Federal.
À tarde, o programa ficou por conta do ministro, que percorreu a universidade, gravou mensagem para a TV local, recebeu delegação de estudantes e ouviu concisa explanação do reitor, o escritor e acadêmico Josué Montelo. A cidade de São Luís estava muito bem tratada. O poeta José Sarney mudara os nomes das ruas, fazendo-os voltar às românticas designações coloniais ou do início do Segundo Império. O jantar seria no Palácio dos Leões, uma bela arquitetura, sede do governo e residência oficial do governante.
Como o Ministério da Educação era também o da Cultura, foi preparado, para o ministro, um evento cultural típico do folclore maranhense: a demonstração do Boi Bumbá.
Um palanque fora providenciado para receber as autoridades, enquanto o povo acompanhava na orla marítima, próxima ao Palácio, a evolução do aplaudido elenco servido por pequeno conjunto musical.
Ao fim da exibição, o governador convidou o ministro para confraternizar com os integrantes do Boi Bumbá. Desceram todos do palanque e ficaram em torno dos figurantes que continuavam a dançar.
O "tripa", que simulava o boi, volteando ao som da música, veio fingir que chifrava o ministro, que não conhecia suficientemente o auto folclórico.
Uma, duas, três vezes, até que o governador Sarney lhe sussurrou ao pé do ouvido: "Ministro, esse boi quer ração..."
Só então o visitante entendeu que precisava abrir a carteira de dinheiro...
Já na Bahia, onde não havia o Boi Bumbá, o governador ACM preparou manifestação popular de agradecimento ao ministro. Terminada a cerimônia, desceram todos do palanque e dirigiram-se para os automóveis.
Um popular, porém, não largou o braço do governador que, afinal, meteu a mão na carteira e dela retirou uma nota, oferecendo-a ao insistente admirador.
Mas não era "ração" o que ele queria. Recusou a nota e disse: "Governador, não quero dinheiro, quero é consideração..."




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