sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Editorial



Editorial

Vende-se, troca-se ou aluga-se...

Dizem que no amor e na guerra, vale tudo. A máxima é verdadeira, mas pode incluir perfeitamente a política no contexto. Ela também pode entrar em uma outra máxima, quando se diz que na guerra a primeira coisa que se mata é a verdade. Portanto, vale dizer que este, é um processo onde o que importa é chegar ao fim, na velha premissa de que os fins justificam os meios. É nesse período que as “amizades”, assim entre aspas, aparecem e as traições ocorrem. Tudo dentro da mais perfeita normalidade. Mas por outro lado, nada é o que parece ser.
O tapinha nas costas pode selar um compromisso que será desfeito logo depois. E se ele foi dado antes das pré-definições, aí mesmo que pode ser desconsiderado. Imagine então um candidato que olha para o atual contexto e vê, que mesmo com a máquina sob seu julgo, amarga um percentual baixíssimo. Ou ele terá que conviver com a frustração ou buscará meios de mudar o contexto. Para isso, tem que apostar em algo ou alguém que possibilite uma mudança de quadro, já que a situação na qual ele apostou, não vingou.
A política pode ser fascinante, mas não deixa de ser um jogo de interesses. E se existe alguém para oferecer, facilmente existirá alguém para aceitar. Vende-se a ética, a alma e se aluga o resto. Tudo tem um preço e cabeças são entregues em bandejas de prata sem o menor pudor. Nos gabinetes com ar condicionado, tudo é negociado. Ali, não há amizade, muito menos a ideologia partidária já sepultada em detrimento do poder.
Do lado de fora, parte do povo ainda acredita, mas o bom disso tudo é saber que maioria já acordou do torpor e passou a enxergar os horrores por trás da cortina.   


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