Lei do Prematuro
O
deputado estadual Pedro da Lua protocolou esta o projeto de lei complementar
que institui a licença maternidade especial para servidoras estaduais, mães de
recém-nascidos pré-termo, os chamados prematuros. A proposta do parlamentar é
criar uma licença-maternidade especial que garanta os 180 dias previstos no
art. 7º, inciso XVIII, da Constituição Federal e no art. 198, incisos I, II e
III, da Lei nº 10.261/68, acrescidos do período correspondente à diferença
entre o nascimento a termo e a idade gestacional do recém-nascido, devidamente
comprovada.
Nortemi
Mesmo
com sérias denúncias de irregularidades e após ter sido denunciada esta semana
na imprensa local, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) renovou por mais
seis meses, sem publicação à época, o contrato milionário com a empresa
Nortemi. O aditivo foi assinado em 19 de dezembro de 2014, menos de duas
semanas do governador Camilo Capiberibe deixar o governo, mas publicado somente
na terça-feira, 1. Na prática, o aditivo, publicado somente esta semana,
refere-se a um contrato que expirou em junho deste ano.
Prestígio
Cotado
para o Tribunal de Contas, apesar da vaga ser do governo e não da Assembleia,
Michel JK é – sem dúvida – o deputado de maior prestígio no governo. É o único
parlamentar com indicações de dois secretários. E com influência em três pastas
estratégicas.
Licença
Ficar
dois meses de licença médica para justificar as faltas na câmara é, no mínimo,
desrespeito com o trabalhador celetista que nem em sonho teria essa
prerrogativa. Se vai se ausentar tanto tempo assim, peça pro suplente assumir, oras.
Paulo Francis
Paulo
Francis, que se estivesse entre nós completaria 85 anos esta semana, era – sem
dúvida - um profeta do óbvio. Em 1996 ele escreveu: “O PT diz ter um programa
operário. Mas é um programa de radicais de classe média que imaginam
representar a classe operária, e não os operários, porque estes querem mesmo é
se integrar à sociedade de consumo, ter empregos, boa vida. Não lhes passa pela
cabeça coisas como socialismo”.
DICIONÁRIO POLÍTICO
O politicamente
correto
Muito
provavelmente, a maioria de nós já foi enganada pelo politicamente correto. O
termo é bonito, soa bem, parece polido, cheio de virtude, digno de ser
aprendido e posto em prática. Com o tempo, no entanto, aprendemos que se trata
de um embuste, mais uma daquelas novas expressões incluídas em nosso
vocabulário para confundir e dar aparência de virtuoso àquilo que é vil, frívolo
e indecoroso; roupagem fina para grosseria, ou um lobo em pele de
cordeiro. Trata-se, na verdade, da pior ditadura que pode vir a existir: aquela
em que os súditos se encarregam de subverter e subjugar os seus próprios comuns
ao jugo de um poder tirano.
Para
os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é
pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo
contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais
grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os
proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo
não tem salvação.
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