sexta-feira, 4 de setembro de 2015

POLÍTICA



Lei do Prematuro
O deputado estadual Pedro da Lua protocolou esta o projeto de lei complementar que institui a licença maternidade especial para servidoras estaduais, mães de recém-nascidos pré-termo, os chamados prematuros. A proposta do parlamentar é criar uma licença-maternidade especial que garanta os 180 dias previstos no art. 7º, inciso XVIII, da Constituição Federal e no art. 198, incisos I, II e III, da Lei nº 10.261/68, acrescidos do período correspondente à diferença entre o nascimento a termo e a idade gestacional do recém-nascido, devidamente comprovada.

Nortemi
Mesmo com sérias denúncias de irregularidades e após ter sido denunciada esta semana na imprensa local, a Companhia de Eletricidade do Amapá (CEA) renovou por mais seis meses, sem publicação à época, o contrato milionário com a empresa Nortemi. O aditivo foi assinado em 19 de dezembro de 2014, menos de duas semanas do governador Camilo Capiberibe deixar o governo, mas publicado somente na terça-feira, 1. Na prática, o aditivo, publicado somente esta semana, refere-se a um contrato que expirou em junho deste ano.

Prestígio
Cotado para o Tribunal de Contas, apesar da vaga ser do governo e não da Assembleia, Michel JK é – sem dúvida – o deputado de maior prestígio no governo. É o único parlamentar com indicações de dois secretários. E com influência em três pastas estratégicas.

Licença
Ficar dois meses de licença médica para justificar as faltas na câmara é, no mínimo, desrespeito com o trabalhador celetista que nem em sonho teria essa prerrogativa. Se vai se ausentar tanto tempo assim, peça pro suplente assumir, oras.

Paulo Francis
Paulo Francis, que se estivesse entre nós completaria 85 anos esta semana, era – sem dúvida - um profeta do óbvio. Em 1996 ele escreveu: “O PT diz ter um programa operário. Mas é um programa de radicais de classe média que imaginam representar a classe operária, e não os operários, porque estes querem mesmo é se integrar à sociedade de consumo, ter empregos, boa vida. Não lhes passa pela cabeça coisas como socialismo”.

DICIONÁRIO POLÍTICO
 O politicamente correto
 Muito provavelmente, a maioria de nós já foi enganada pelo politicamente correto. O termo é bonito, soa bem, parece polido, cheio de virtude, digno de ser aprendido e posto em prática. Com o tempo, no entanto, aprendemos que se trata de um embuste, mais uma daquelas novas expressões incluídas em nosso vocabulário para confundir e dar aparência de virtuoso àquilo que é vil, frívolo e indecoroso; roupagem fina para  grosseria, ou um lobo em pele de cordeiro. Trata-se, na verdade, da pior ditadura que pode vir a existir: aquela em que os súditos se encarregam de subverter e subjugar os seus próprios comuns ao jugo de um poder tirano.

Para os defensores do politicamente correto, tudo é justificado dizendo que você é pobre, gay, negro, índio, ou seja, algumas das vítimas sociais do mundo contemporâneo. Não se trata de dizer que não há sofrimento na história de tais grupos, mas sim dos exageros do politicamente correto em querer fazer deles os proprietários do monopólio do sofrimento e da capacidade de salvar o mundo. O mundo não tem salvação.


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