sábado, 28 de outubro de 2017

DE TUDO UM POUCO.



A VÁLVULA RELIGIOSA.

Do livro  “ Os Grandes Pensadores “ , de Will Durant, traduzido por Monteiro Lobato, 1967, destaco como mensagem importantíssima o trecho que relato a seguir, porque traz no seu bojo caminhos que para nós, simples mortais, contém as respostas para muitas de nossas indagações sobre o que sabemos, verdadeiramente, o que existe ( se existe ) entre a vida  e a morte do Ser humano.
Eis o trecho : “O esforço para triunfar da morte constituirá a essência da religião. O budista consegue-o por meio da transmigração;  os cristãos e maometanos, por meio da imortalidade. Desse modo a fé resolve instantaneamente  o problema que tem desafiado a Filosofia : de como  pode a parte  ter permanência no todo eterno. Por isso a Religião reconforta a tantos, e a Filosofia a tão poucos. A Fé fortalece a coragem; a dúvida desintegra a alma. “ A religiosidade tem sido em todas as épocas o mais tremendo poder da vida em ação “. O homem suporta tudo, menos a ideia de que sua vida não tem significação – porque significação e vida são coisas que se equivalem “. Daí o estado de alma suicida de uma sociedade mecanizada; civilização que não  crer em si própria está no fim.   
       Segue o texto : “ A imortalidade, existe. Unicamente os seres superficiais permanecem na irreligião; quando alma se aprofunda surge a consciência de Deus “. No conceito dos homens Deus é real, concedido como um benevolente criador, e os homens movem-se  influenciados por essa concepção. Deus só pode ser ( como diz Santayana ) o mais alto ideal da nossa alma, mas a nossa fé nesse ideal cria uma força que nos impele através da vida. Nos momentos amargos, entretanto, esta lógica não nos satisfaz; o ideal descora aos golpes dos sofrimentos dos  esmorecidos -  e então o senso do mal quase que destrói a consciência de Deus “.
       Daí, assegurar-se que loucura crer numa providência que do lado de fora guia a vida na terra!... Porque o que na terá sucede, só poderá provar a completa indiferença de Deus. Espírito ontem; hoje, nada; amanhã, talvez, espírito novamente; as vezes jardim, as vezes deserto, as vezes floresta virgem, as vezes mar. Ouso dizer que Ele se deleita em mudanças sem objetivo, como o cansado marajá se deleita no Nautch, a fim de que a eternidade não lhe seja demasiada tediosa.
       Este trecho é trazido para refletirmos sobre a caminhada desde o nascimento, estudado quando da razão, até o último momento de nossa estada na Terra. Após, só a Eternidade poderá confortá-lo, se Você acreditar. 
       Os momentos difíceis ou de dificuldades são para testar nossa Fé ou crença em Deus, nosso Criador, que a nós deixou uma grande verdade : “  Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Quem em Mim crer, ganhará a Eternidade “.

       Pense e reflita. 

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