sábado, 19 de setembro de 2020

INCÊNDIOS FLORESTAIS - QUEREM TRANSFORMAR O BRASIL EM VILÃO

INCÊNDIOS FLORESTAIS 

EM TODOS OS CONTINENTES OS INCÊNDIOS DEVASTAM O MEIO AMBIENTE 


Transformaram o Brasil em vilão e no único responsável por um problema que é causado pelo mundo inteiro. 

  

  

Reinaldo Coelho     


 

Todos os anos, cientistas dizem que uma área de cerca de 4 milhões de quilômetros quadrados de floresta, tamanho aproximado da União Europeia, é queimada por incêndios florestais. Isso tem um sério impacto na biodiversidade e nos ecossistemas mundiais. 


Os incêndios florestais fazem parte de um perigoso ciclo de retroalimentação. Os incêndios liberam uma quantidade significativa de dióxido de carbono e outros gases de efeito estufa. Isso torna a Terra mais quente e, por sua vez, as florestas mais secas, aumentando a probabilidade de incêndios florestais futuros. 


No início desta semana (14/09), a ONU alertou que o mundo falhou em cumprir totalmente todas as metas de proteção da biodiversidade que estabeleceu para esta década. 

 

Destaque-se que “o mundo vem falhando”, e que milhões de quilômetros de florestas estão virando cinzas e não é somente o Pantanal e a Amazônia que está ‘pegando’ fogo, mas, em outros países a situação são desesperadoras. Áreas de floresta na Rússia, na Ásia e na África (Congo) estão queimando.  



Dados da Nasa, a agência espacial dos Estados Unidos, e do Sistema Copernicus, da União Europeia, revelam que os incêndios em Nova Gales do Sul (Austrália), no Ártico Siberiano, na costa oeste dos Estados Unidos (California) e no Pantanal brasileiro foram os maiores de todos os tempos, com base nos 18 anos de dados sobre incêndios florestais globais compilados pelas organizações. Mas não são apenas as florestas tropicais da América do Sul que estão queimando. Ao sul da Amazônia, no Pantanal, os incêndios também estão intensos. 


Savana e pradarias da África 

 

A ÁFRICA ARDE MAIS QUE A AMAZÔNIA 

Imagens de satélite também mostram incêndios florestais densos na África tropical, através da savana e pradarias onde, a cada ano, ocorre a maioria dos incêndios florestais do mundo 

Mesmo que esses incêndios pareçam ser bastante densos, os cientistas dizem que isso não significa necessariamente que terão um impacto ambiental mais severo. 


"A maioria desses incêndios na África é um processo natural que vem acontecendo há milhares de anos", diz Niels Andela, professor da Escola de Ciências da Terra e do Oceano na Universidade de Cardiff.


AUSTRÁLIA


500 MIL ANIMAIS MORRERAM NOS INCÊNDIOS NA AUSTRÁLIA

Ecologistas da Universidade de Sydney, na Austrália, estimam que cerca de 480 milhões de animais – incluindo mamíferos, pássaros e répteis – morreram em decorrência dos incêndios florestais que assolam o país desde setembro. Milhares de pessoas foram obrigadas a deixar suas casas e, até o momento, 17 mortes humanas foram confirmadas. Cerca de 4 milhões de hectares foram destruídos pelas chamas. 

 

A culpa na Amazônia é dos brasileiros

 

Incêndio no pantanal




As mortes dos animais, de pessoas e o do Meio Ambiente vem preocupando a humanidade. Uns culpam a mudança climática, outros a devastação e derrubada para plantio. Mas, essas críticas tem se direcionado com mais veemência contra o Brasil e é um ponto de interesse espúrio que é o impedimento da produção primária feita pelo agronegócio brasileiro que ameaça o mercado dos concorrentes internacionais. O fogo está destruindo todos os biomas e florestas de todos os continentes: Africano, Asiático, Americano Norte e Sul e as avaliações são devidas as mudanças climáticas e ao desmatamento para o agronegócio, com um detalhe de que somente o Brasil é o responsável pela devastação da Amazônia e do Pantanal. Os outros é o clima que está seco, caso da California (EUA). 


INCÊNDIO NA CALIFORNIA 


Essas acusações são predominantemente feitas pelas ONGs de terem sobre a Amazônia interesses que vão além da preservação ambienta, e que recebem para fazer esse trabalho pautados em países que as grandes potencias empresariais tem interesses econômicos. 




Os ambientalistas que compõem essas ONGs tem interesses pelo Meio Ambiente e pelo que está no subsolo, os minerais, as riquezas da flora e da fauna, que a séculos vem sendo exploradas por estrangeiros, trajando roupas de missionários, juntos aos povos indígenas, do povo da floresta, tomando conhecimento das plantas medicinais, que são contrabandeadas e patenteadas pelos grandes laboratórios.



 


Esses ambientalistas conhecem o assunto do qual estão falando e defendem uma causa que o mundo inteiro vê com simpatia. Por mais que alguns se irritem com isso e por mais brasileira que seja, o certo é que a Amazônia desperta paixões no mundo inteiro há séculos. 


Missionários americanos chegam a Amazônia sorrateiramente 

 

Transformaram o Brasil no único responsável por um problema que é causado pelo mundo inteiro. 


INCÊNDIO NA AUSTRÁLIA


O Brasil tem seus erros ambientais, mas está longe de ser o único ou até mesmo principal problema que o mundo enfrenta nesse território. Se o que está em jogo é, de fato, o aquecimento global, a qualidade do ar e a segurança ambiental do planeta, os olhos do mundo deveriam se voltar em outras direções.  


ALEMANHA O PAÍS MAIS POLUIDOR DA EUROPA


No caso os que poluem o planeta, no país de Angela Merkel que é, na verdade, um dos maiores poluidores do planeta. A Alemanha vista pelos ambientalistas como um modelo a ser seguido por suas iniciativas inovadoras no campo da energia sustentável, e fazem isso porque são patrocinados por grandes empresas alemãs. 


Mais do que isso: a Alemanha ficará longe de cumprir os compromissos de redução da emissão de CO2 que assumiu em 1990, no Acordo de Paris, a meta de redução para 2020 no país ficará pouco acima da metade do que foi prometido. 


Enquanto a questão das queimadas da Amazônia é ocasional, e pode ser resolvida caso o governo se empenhe nessa direção, o passivo ambiental da Alemanha não tem solução de curto prazo. 


Sem contar as usinas movidas por carvão mineral e pela energia nuclear, a Alemanha tem um problema adicional especialmente grave no que diz respeito a sua matriz energética. 


Cerca de 25% de toda a energia consumida no país é gerada em usinas térmicas alimentadas por lignito — um mineral que, em sua queima, gera resíduos em excesso para a quantidade de calor que cria.  


A França liderada por Macron chamou a Amazônia de “nossa casa”, e com todo o direito de usar a expressão, pois é dona da Guiana. O território francês na Amazônia não está livre de problemas ambientais. Embora ocorram em menor quantidade do que na parte brasileira, ali também acontecem queimadas nessa época do ano. 


Além disso, há casos comprovados de aumento do garimpo ilegal, com o descarte de mercúrio nos rios da região. O principal problema ambiental da França, no entanto, nem é esse. 


FRANÇA TEM USINAS NUCLEARES NO CORAÇÃO DA EUROPA


Na França, 75% da eletricidade é gerada em usinas nucleares, com todos os riscos que esse modelo oferece ao meio ambiente e à vida humana. O país tinha se comprometido em reduzir a participação nuclear em sua matriz energética para 50% até 2025.  Como viu que não seria possível, bateu no peito para anunciar que a meta de redução está mantida. Mas só será alcançada em 2050. 


Os exemplos são eloquentes e nem é preciso mencionar os Estados Unidos nem a China para mostrar que o Brasil não é o único vilão ambiental do mundo.  


INTERESSES  




A preservação da Amazônia é, de fato, um problema central para o mundo e mais ainda, para o Brasil. E estas campanhas ambientalista ‘catastróficas’, para induzir o pior e que já vem apresentando resultados com manifestações de empresários internacionais ameaçando deixar de investir no país e isso pode causar um prejuízo enorme ao agronegócio nacional. 

Trata-se do setor mais moderno, dinâmico e internacionalizado da economia brasileira. E que tem se expandido nos últimos anos mais pelo uso da tecnologia, da evolução genética e da modernização das técnicas de manejo da terra do que pela ampliação da área plantada. 


Desde que o Brasil entrou na alça de mira do mundo como a maior ameaça ambiental do planeta, o boicote aos produtos agrícolas brasileiros entrou na pauta de países que falam mais alto na questão ambiental. É aí que está o perigo. 


Mas é claro que não adianta explicar que o país é extenso demais e que as principais regiões produtoras de grãos estão a quilômetros e quilômetros da área atingida pelas queimadas. 




O risco que o Brasil vem enfrentando é ideológico, pois esses ‘ambientalistas’ que fazem estardalhaço nas capitais mundiais, subsidiados por recursos empresárias de interesses dúbios, o agronegócio brasileiro, ao invés de ser punido, deveria ser premiado por sua importância ambiental. 


Tome, por exemplo, os efeitos ambientais da produção do etanol. Puro ou misturado à gasolina, o álcool é utilizado como combustível nos automóveis brasileiros. Desde o plantio da cana-de-açúcar até sua queima nos motores dos carros, a emissão de carbono desse combustível é mínima e inferior ao dos motores de qualquer outro carro do mundo. 


Inclusive dos veículos elétricos alemães, que têm suas baterias carregadas com a energia gerada por usinas alimentadas com lignito. 

A ideia central, é o interesse do mundo no subsolo amazônico. Isso fica claro com a criação de Unidades de Conservação sobre reservas minerais de forma descarada. Outra vertente é a manutenção da clandestinidade na intenção dos recursos minerais. A saída de ouro e diamantes por via clandestina é muito lucrativa, isso acontece muito na Amazônia, até nas reservas indígenas. 


SAÍDA CLANDESTINA DE OURO DA AMAZÔNIA


Outro ponto de interesse espúrio é o impedimento da produção primária feita pelo agronegócio brasileiro que ameaça o mercado dos concorrentes internacionais. 


São vários os fatores que levam a decretação da miséria imposta aos Estados do Norte e principalmente que não tem porto, mas tem localização geográfica privilegiada para ter.

 

Tudo isso impede a verticalização da produção local, aliando tudo aos carteis locais que já estabeleceram o modelo de importar tudo, da panela ao frango. 


FORÇAS ARMADAS NA AMAZÔNIA 


FORÇAS ARMADAS FISCALIZAM A AMAZÔNIA


O Governo brasileiro reconheceu a urgência do tema ao mobilizar as Forças Armadas para ações de combate aos incêndios e de repressão aos crimes ambientais, que já resultaram as quedas substanciais nas ocorrências. E nem se escusou de aceitar a ajuda daqueles países que estenderam a mão amiga da cooperação, em espírito solidário, e de forma respeitosa de nossa soberania. 


               Em meio a um novo aumento do desmatamento,

vice-presidente Hamilton Mourão defendeu a atuação das Forças Armadas na floresta amazônica até 2022 e disse que o esforço é para evitar que o Brasil seja rotulado de novo como um vilão do meio ambiente. 

 Em maio o presidente Jair Bolsonaro autorizou o envio de tropas das Forças Armadas para o combate a queimadas e desmatamento na Amazônia Legal. O prazo do decreto de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) era até junho, mas a tendência é de que ele seja estendido até o final do ano. 

“A nossa visão é que vai iniciar a temporada das secas. Então, temos de estar preparados para evitar que as queimadas ocorram. Exatamente porque nós não queremos que o Brasil seja colocado para o restante do mundo como vilão do meio ambiente. Nós não somos isso”, disse na época Mourão. 


“O planejamento do Ministério da Defesa se estende ate o final deste período de governo do presidente, até 2022. Não temos dúvida que o problema vai continuar a existir”, disse. “O planejamento é perene até que nós consigamos recompor os quadros dos órgãos de fiscalização ambiental e tenha uma força efetivamente voltada pata isso”, acrescentou. 


Neste início de ano, segundo dados dos sistemas de alerta utilizados pelo governo federal, o desmatamento da floresta amazônica acumula alta de 55% em 2020. O Pantanal também apresentou recorde histórico de queimadas para um início de ano. 

O vice-presidente afirmou que o emprego das Forças Armadas na área de proteção ambiental não é o mais adequado, mas é o único meio “que nós temos para conseguir impedir e evitar que essas ilegalidades continuem a acontecer”. 

O problema é que, pelo tom que predominou no noticiário, o estrago na imagem do Brasil já está feito, e a esta altura de pouco nos servirá a contextualização dos números. Em meio à excitação generalizada, registraram-se palavras ponderadas, no entanto, a preocupação legítima frequentemente andou de mãos dadas com o cálculo político, e o resultado final pode ser muito danoso aos reais interesses dos europeus e dos brasileiros, além de contribuir pouco ou nada para a resolução do problema de fundo. 

OS que atacam e se utilizam de números catastróficos e não os exitosos que o Brasil acumula na proteção ambiental. O Brasil é um país que tem mais de 66% de seu território coberto por vegetação nativa; cujas unidades de conservação ambiental, somadas, cobririam com folga os territórios combinados da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Itália, Países Baixos, Portugal e Reino Unido; que, a despeito do que possam afirmar noutros quadrantes, permanece um participante bastante ativo e engajado nos regimes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima e do Acordo de Paris, e que já em 2015 lograra alcançar 58% da meta de redução de emissões estabelecida para o ano de 2020. 

Que, aliás, na avaliação do PNUMA, integra o seleto grupo de apenas três países membros do G20 que se encaminham para cumprir as metas do Acordo de Paris (para registro, os outros dois são a China e o Japão). França transferiu sua meta para 2050 

As credenciais do Brasil neste domínio tornam-se ainda mais impressionantes se consideramos tratar-se de uma superpotência na produção de alimentos, a despeito de reservar escassos 30% de seu território para as atividades agropecuárias.  

E nas últimas quatro décadas, o Brasil logrou aumentar em 700% a sua produção agropecuária, sem expandir a área dos cultivos e pastagens em mais de 30%; no que vai deste século, o país manteve em níveis idênticos a área destinada ao plantio de grãos, enquanto quintuplicava a sua produção. 

Na pecuária a expansão da produção se fez com a redução da área de pastagens: de 1990 para cá, o aumento da produção brasileira foi da ordem de 139%, enquanto a área das pastagens contraiu-se em 15%. Mais: especificamente no que respeita à Amazônia, os dados demonstram que a queda nos índices de desmatamento conviveu perfeitamente com expansões notáveis tanto da produção pecuária como das exportações de carnes (aliás concentradas sobretudo no centro-sul do país). 

Dados esses Disponível em  

<https://atmosphere.copernicus.eu/cams-monitors-amazoni an-fires >. » 

 

NOS EUA OS INCÊNDIOS SÃO CULPA DA MUDANÇA CLIMÁTICA  





“O fogo é uma coisa muito simples, de certo modo”, disse Park Williams, bioclimatologista do Observatório Terrestre Lamont-Doherty, da Universidade Columbia. “Desde que as coisas estejam suficientemente secas e que haja uma faísca, essas coisas vão queimar.” 

Como ocorre na maior parte do oeste dos Estados Unidos, boa parte da chuva na Califórnia cai no outono e inverno. A vegetação passa o verão secando pouco a pouco devido à ausência de chuva e da temperatura mais alta. A vegetação seca pega fogo com facilidade. 

Embora o clima californiano sempre tenha favorecido os incêndios, o vínculo entre mudança climática e incêndios maiores é evidente. “Por trás de tudo isso temos a temperatura, entre dois e três graus Fahrenheit mais quente do que teria estado sem o aquecimento global”, disse Williams. Isso deixa a vegetação ainda mais ressecada, elevando a probabilidade de ela queimar. 

O registro oficial dos incêndios na Califórnia começou a ser feito em 1932. Dos dez maiores incêndios ocorridos desde então, nove aconteceram desde 2000, cinco desde 2010 e dois este ano, incluindo o incêndio do Complexo de Montecino, o maior na história do Estado. 

“A receita perfeita para um incêndio está presente na Califórnia de praticamente todas as maneiras”, disse Williams. “A natureza cria as condições ideais para incêndios, desde que pessoas estejam presentes para iniciá-los. Mas, de algumas maneiras diferentes, a mudança climática parece também elevar a chance de mais incêndios no futuro.” 

 

FUMAÇA CALIFORNIANA PREJUDICA A SAÚDE

  


Os incêndios florestais poluem o ar, o que também gera um impacto na saúde pública. Cientistas atmosféricos dizem que os poluentes podem viajar por longas distâncias e se tornar mais tóxicos quando interagem com a luz solar e outros elementos. 

"No caso da Califórnia e do Oregon, a fumaça se tornou parte da corrente de jato, o que leva a um transporte relativamente rápido para a Europa (uma distância de 8 mil quilômetros) ao longo de alguns dias", diz Mark Parrington, cientista atmosférico sênior do Serviço de Monitoramento da Atmosfera Copernicus. 

"Mas o maior risco para a qualidade do ar e para a saúde humana está perto da fonte, onde a qualidade do ar foi seriamente degradada." 

Há outro modo pelo qual as pessoas contribuem para incêndios: pela escolha de onde viver. Cada vez mais pessoas vêm se radicando em áreas próximas a florestas, conhecidas como a interface urbana-florestal, que tendem a queimar. 

 
 

OUTROS INCÊNDIOS 

Na Austrália, California, Tailândia, Sibéria, África e até na Sibéria há um ano mais precisamente em setembro de 2019, o mundo se assustava com os inúmeros incêndios que se alastravam em todos os continentes. Na época enquanto os países da América do Sul se reúniam na Colômbia para discutir os incêndios na área de Amazônia, outras partes do mundo também estavam em chamas. 

Áreas de floresta na Rússia, na Ásia e na África estavam virando cinzas. A dimensão dos incêndios na época, provocou indignação em todo o mundo. Inicialmente, a imprensa internacional falou em um "número recorde de incêndios" em todo o Brasil foi relatado. No entanto, isso não refletia todos os dados históricos disponíveis.  

Embora este seja o número mais alto de incêndios em quase uma década (considerando os dados de 2019 até 27 de agosto), ele é menor do que na maioria dos anos no período que vai de 2002 a 2010. 

O comportamento é semelhante em outras áreas do país que não fazem parte da Amazônia. 

 

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