Aline Colares - Acadêmica do curso de Letras/UNIFAP
Está a caminho um novo integrante a nossa família. Minha irmã está grávida de oito meses, novidade esta que tem enchido nossos corações de alegria. Indiretamente temos participado das mudanças, vendo de perto a ansiedade em desejar ter logo o esperado neném nos braços, os medos, planos e a sensação maravilhosa em poder senti-lo, mesmo com as mãos, agitado ainda no ventre.
Aqueles que me conhecem, sabem muito bem da minha paixão por crianças, e mais, da tia babona que mesmo antes de ter um sobrinho, declarei-me como tal. Na verdade, esse pequeno bebê já tem muitas “tias” babando por aí.
A cada detalhe das sensações e das peripécias do neném, que minha irmã nos narra, meu pensamento não é outro além deste: “Quão Deus é maravilhoso!” e indignada me pergunto como que ainda há aqueles que dizem que somos frutos de uma explosão, ou então, provenientes de macacos? Ora, bolas!
Partindo disto, irei neste texto de hoje tentar mostrar de maneira simples, toda a providência de Deus que rege este mundo muito antes dele existir.
A origem do Universo é uma questão discutida há séculos, mas sempre atual. Trata-se de um tema polêmico que recheia documentários e dá vazão ao surgimento de diversas opiniões. “Como surgiu tudo? Quem criou?”, estas parecem ser as primeiras perguntas que o ser humano faz a si. Quem nunca foi alvo das perguntas das crianças na fase do “por que”? Pois é. A história mostra o quanto filósofos, cientistas, astrônomos, biólogos, botânicos e antropólogos defenderam por muito tempo às teorias que dão voltas e mais voltas, mas param no mesmo lugar.
Com o passar dos anos, têm-se percebido que muitas lacunas há nas teorias evolucionistas quanto a Origem do mundo, faltam evidências científicas para sustentá-las, mesmo que ainda haja por aí aqueles que as defendem com “unhas e dentes”. Ao contrário do que muitos pensam a ciência não é adversa ao cristianismo, pelo contrário, muitos homens de Deus, como por exemplo, Blaise Pascal, contribuíram eficazmente ao surgimento de muitas teorias científicas. Na verdade, quando utilizada de forma honesta, a ciência pode ser um meio para compreendermos melhor a maravilha que é o funcionamento do Universo e a perfeição pela qual a criação é regida. Não há como duvidar, diante disso, da existência de um Grande Mantenedor. Vi uma frase de um típico evolucionista “Trata-se de uma guerra contra Deus, não importam as contradições, as mentiras e fraudes da teoria evolucionista. Não se pode deixar Deus entrar na História”. Triste realidade! Fica claro então que esta teimosia não trata de conseguir provar cientificamente algo, e sim, apenas uma justificativa para não aceitar a Deus. Há uma teoria que por trás disso tudo, o ateísmo.
Nunca tive oportunidade de conhecer alguém que não acreditasse na existência de Deus. E, quando isto acontecer, espero poder através da Graça de Deus, mostrar que tudo que somos e temos é porque Ele assim permitiu. Não nos limitemos achando que o nascimento de uma criança foi simplesmente possível através de algo “automático”: união de um óvulo com espermatozóide. Temos a mão de Deus aí! Os processos de inspiração e aspiração não são apenas “processos fisiológicos”, mas é o Senhor quem está no controle, “pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais”. (Atos 17: 25)
Você já parou para pensar que não escolhemos o lugar que nascemos, seja em Macapá ou em qualquer
outro? Que não escolhemos os pais que temos? Novamente, temos a mão de Deus, porque “de um só fez toda a raça humana habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação”. (Atos 17: 26).
Não basta apenas acreditarmos na existência de Deus, mas é necessário que O sirvamos. Precisamos ter uma vida de obediência e santidade a Ele. Abandonar nossos pecados, certos de que não somos nada sem Cristo, que só estamos vivos porque Ele assim quer, que dependemos dEle todos os dias. E assim, partindo disso, possamos nos arrepender e com perseverança O seguir. Isto é fé!
Quando vi o meu sobrinho pelo ultrassom, com tudo já formado, um coração batendo forte, ou mesmo, quando pude observar a gravidez em si, e as adaptações fisiológicas que o corpo da mãe passa para uma melhor acomodação do bebê, além da produção do leite, riquíssimo alimento que suprirá as necessidades do recém-nascido por muitos meses, pensei novamente “Quão Deus é maravilhoso!” Como tantos ainda podem ignorar a existência de um Deus tão Poderoso assim? “Pois tu formaste o meu interior, tu me teceste no seio de minha mãe. Graças te dou, visto que por modo assombrosamente maravilhoso me formaste; as tuas obras são admiráveis, e a minha alma o sabe muito bem [...] Os teus olhos me viram a substância ainda informe e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Salmos 139: 13-14 e 16).
Após ter visto tudo isto numa telinha em preto-e-branco, eu e todos os amigos e familiares estamos ansiosos para ver logo esse rapazinho ao vivo e a cores, agradecendo a Deus desde já pela vida dele, que mesmo pequenino, é tão amado por nós, e mais ainda pelo Senhor Deus que o conhece como ninguém.
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