sexta-feira, 5 de agosto de 2011

DE TUDO UM POUCO

         A VOLTA ÀS AULAS E O TRÂNSITO.

         Depois de merecidos trinta dias de férias escolares, gozadas nas mais diversas formas e segundo as disponibilidades financeiras de cada família, os estudantes das Escolas, Grupos, Institutos, etc... das áreas  pública e privada, retornam com todo gás para mais um período letivo de aprendizagem, trabalhos para casa, pesquisas individuais e em grupos, trabalhos de campo, lazer, e tudo o mais que lhes são oferecidos.
         Preocupados (??) com toda essa massificação de tarefas, certamente que não estão interessados em saber o que se passa à sua volta, ou melhor, durante sua chegada e saída da Escola. Pois bem, caro aluno. Nós, transeuntes e usuários de vias públicas, passamos transtornos dos mais variados tipos, diria até que a palavra chave seria “ sufoco “, todas as manhãs ( chegada ), meio dia ( saída ), início da tarde ( chegada ) e a tardinha ( saída ), em frente aos educandários espalhados pela cidade.
         Como diria o profeta que a “ lei do trânsito foi feita para ser desobedecida “, faço dele minhas palavras em determinadas circunstâncias e nesses períodos acima mencionados, e mesmo  porque os alunos não tem nenhuma responsabilidade pelo caos estabelecidos em frente aos educandários. Esses promovedores do caos no trânsito em frente aos educandários tem nome : pais e/ou responsáveis, parentes, amigos, conhecidos...
         - Como assim? Alguém há de perguntar.
         - Respondo de pronto. Os veículos que transportam os alunos não tem vida própria e precisam de alguém que os dirija, e esses motoristas ao chegarem em frente aos educandários estacionam ou param seu veículo em qualquer lugar da via pública, o mais perto possível da porta do educandário a fim de facilitar o embarque ou desembarque do aluno, mesmo porque, talvez, vejam nesse procedimento, a melhor segurança para o educando ( gênero ).
         Aí está o caos. Veículos das mais variadas marcas, cor e preço, aglomeram-se no pequeno espaço da meia rua ( um lado da avenida/rua), buscando ocupar o espaço conveniente para cumprir sua missão, não importando que o veículo que está atrás e não tem nada a ver com a situação, quer somente passagem, sair dali o mais breve possível e seguir seu destino. Impiedosas as buzinas cantam, gritam, berram, clamam por passagem, e o motora da frente somente faz um gesto de mão, balançando pra frente e pra trás, indicando passagem. Mas como passar se tem carro a direita, a esquerda, a frente e  atrás? Só se for por cima, pois que ainda não inventaram carro voador, ou já?
         De tanto usar a buzina como pedido de passagem, num processo irreversível o colesterol aumenta, a pressão sanguínea aflora, o stresse se acumula, a bateria descarrega, e o compromisso agendado sofre alteração em razão do tempo gasto nessa batalha insana, irresponsável, provocada por maus condutores de veículos automotor, alguns até com visível demonstração de má educação, desrespeitando o direito coletivo de ir e vir nas vias públicas, em regozijo de seu eco particular.
         Apelar pra quem? Para o DETRAN, DITRAM, CONTRAN, EMTU e/ou órgãos assemelhados responsáveis pelo ordenamento regular das vias públicas? Quiçá desse resultado e não seria necessário denunciar-se esse tipo de irregularidade, pois que ocorrem à vista de todos. Creio que bastaria posicionar-se uma autoridade do trânsito em frente aos educandários para organizar o fluxo desses veículos a fim de  não prejudicar quem tem outro destino a seguir.
         Ademais, não seria necessário aplicar-se a chamada “ lei do trânsito “ ( aquela que pune o infrator ), mas que os condutores desses veículos fossem menos egoístas, deixando de lado “ o meu direito individual “ de estacionar na melhor posição que se ofereça, e compartilhar o “ direito coletivo “ do uso comum das vias públicas.
         Aos educandos deste segundo semestre de 2011, desejo-lhes um FELIZ RETORNO ÀS AULAS.

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