domingo, 23 de outubro de 2011

Dossiê - Vicente Cruz

O efeito “Valéria” na política amapaense (zorra total)
Na semana o Jornal “O Estadão”, em matéria bombástica, botou todos os políticos amapaenses juntos e misturados, os “do bem” e os “do mal”, como parte do jogo do “bolinho de lama” patrocinado pelos próprios amapaenses na inconseqüente campanha de desmoralização do Estado. Dentre os citados estava o Senador “não empossado” João Alberto Capiberibe, acusado de integrar o grupo de beneficiários da “farra das passagens” da Assembléia Legislativa. A citação produziu um reboliço dos “porrudos” nos capiberistas, afinal, a “Operação Mãos Limpas” é obra  do “governo da harmonia”. A reação foi imediata e o Senador cuidou de acionar militantes e simpatizantes e preparar o gogó para justificar.
Como parte da estratégia defensiva o Senador compareceu aos programas dos jornalistas Carlos lobato e Luis Melo e lá, surpreendentemente, confessou que viajou, sim, com as passagens “doadas” pela Assembléia na cota de seu rebento, então Deputado, hoje Governador, Camilo Capiberibe, afirmando que não havia “nada de mal” nisso. Confessava, então, que, de fato, fora beneficiário da “farra das passagens”, um dos vieses da “operação Mãos Limpas”. A confissão, num jargão antigo do direito penal, é a rainha das provas.
Um dos efeitos da confissão foi emprestar credibilidade total à citação do Senador Capi como beneficiário da “farra das passagens” na matéria do jornal “O Estadão”; Outro, foi verificar que o Senador, que sempre arrotava moralidade, já botou a mão na cumbuca praticando atos nada republicanos. Quando o Senador Capi afirmou que não havia “nada de mal” em haver utilizado passagens do gabinete de seu filho dialogou com a hipocrisia. Ora, as passagens colocadas à disposição dos deputados o são para viabilizar a atividade parlamentar e não para fazer “mimos” para correligionários e parentes, estranhos ao múnus parlamentar. Utilizar as passagens para outros fins, estranhos a atividade política, é desvio de finalidade e, pelo menos em tese, configura ilegalidade e imoralidade.
O senador Capi sempre teve argumentos convincentes e coerentes abundantemente amparados pela sua retórica impecável. Mas essa foi de lascar. Dizer que “não há nada de mal” em utilizar a passagem paga com o dinheiro público para trato de interesse particular depõe contra o seu histórico discurso moralista. Querem ver. Sob o domínio dessa argumentação é lícito aceitar, por exemplo, que um funcionário público utilize as resmas de papel de seu local de trabalho para fazer trabalhos particulares amparado no argumento de que “não há de mal” nisso só porque tudo mundo faz. Os recursos públicos devem sempre ser utilizados para a finalidade pública e jamais podem ser desviados para a consecução de interesses particulares. Na Administração Pública esse procedimento é inaceitável.
Na verdade, o Senador Capi tentou levar o seu ato para a teoria da “bagatela”, instituto penal que deixa de impor pena ao réu quando a extensão do dano for insignificante a ponto de se poder conceder o perdão judicial ao acusado deixando o Estado de aplicar a pena, sem, contudo, isentá-lo da culpa. Ocorre que o Senador Capi no campo moral e ético sempre condenou essas condutas e fez disso apanágio de sua vida política não podendo, por isso, ser perdoado. Quando assumiu a culpa revelou que pratica os mesmo atos que condena e isso lhe subtraiu a pureza e autoridade. Era inimaginável que o ferrenho defensor da moralidade fosse flagrado utilizando o benefício da “farra das passagens” e logo da Assembléia Legislativa, alvo histórico de suas contundentes críticas.
O Senador Capi agora está “junto e misturado” com aqueles que considera nocivos ao Estado por lesarem o erário. Não pode mais dizer que jamais usou recursos públicos para patrocinar interesses particulares. Tentou ser esperto e minimizar sua mancada. Não colou. Terá, doravante, que conviver com a mácula dos que já praticaram desatinos contra a moralidade pública e jamais convencerá com a surrada teoria da “bagatela”. Lembra muito o caso do rabino que foi flagrado nos Estados unidos embolsando uma gravata, fato suficiente para enterrá-lo como líder religioso. A passagem ficará na sua mente de forma indelével cutucando seus princípios éticos e morais agora arranhados.
Na verdade, o jornal “O Estadão”, com suas matérias “interessantes” para o Brasil, transformou o Estado do Amapá num pardieiro, alimentado por amapaenses que querem ver o circo pegar fogo. Nossos políticos são para eles a escória da política brasileira e ladrões desleixados. Não sobra nenhum. Aqui vivemos uma “zorra total” onde todo mundo mete a mão no dinheiro público, quer seja levando uma folha de papel da repartição ou milhões de reais em falcatruas com contratos fraudulentos. Nossos políticos para o Sul/maravilha encarnam a personagem “Valéria” da série global “Zorra Total”, bichona despudorada, que vive repetindo o bordão: “Ai, como estou bandida”. “Será deboche, meu bem?” Aqui pra eles!!!
 RABISCOS
“farra das passagens” manchou a batina de Capi. Andou voando com o dinheiro da AL. Segundo ele, “não há nada de mal nisso”. Uma ova!!! Há, sim, Senador. As passagens são para o exercício da atividade parlamentar e não para “mimos” parentais. Eu , hein?///A confissão de Capi é resultado de baton na cueca. Não há como negar. Agora, é todo mundo junto e misturado///A defesa de Capi foi pífia quando alegou que é “normal” conceder passagens a terceiros. A verba destinada a passagens tem que ser liquidada com atividades pertinentes à atividade política do Deputado ou da instituição e não para fazer “agrados”,  pode Juvenal?//// Se assim fosse, todo mundo ia mandar a parentada pras “oropas” por conta do dinheiro público. Seria normal????////Olha o meu discurso: se eleito for mandarei o “Carne Roxa” (meu pai) para a Cidade Maravilhosa com o dinheiro da verba de gabinete. Eleito na hora, meu!!! David, João, Concy, Ana e Francisca, agradeceriam. Eitsha....///Marqueteiros do PSB requentaram as “Mãos Limpas” em razão do “Caso Capi”. Efeito Orloff , meus caros//// Agora quem faz buraco asfaltado é a CAESA e a ADAP, coisas do PAC (pronúncia bem homo, por favor!).  Prefeito, mais uma vez, mande essa turma tapar os buracos. Mas tapar muito, como diz o “apedeuta” que frauda carnaval e não viajou com chefe com a verba da Assembléia (kkkkk, bem feito!)////Moradores do Mucajá continuam passando os bregueços para os apartamentos, todos pávulos e rebolando.///”Bob” Góes prepara mais dois conjuntos habitacionais. Vá firme e não “afroxe” alcaide////Rodoviários iriam entrar em greve por ocasião da EXPOFEIRA. Conversa mediada por “Bob Góes”, resolveu tudo, na manha. Periferia agradece////////Fernando Canto vai sendo vencido pela perseverança do escriba laguinhense. Vou vencendo o desafio. A propósito, para ser “mestre” vou para a UNIFAP ou para a “UNA”. Que tu diz???////Boêmios inicia trabalhos para o carnaval 2012///E a imprensa PINK, aquela que bajula até os talos, lê meia página do almanaque abril e se acha, como vai? Alguma “passagem aérea” para um tour cultural? Cala-te boca!!///Deputado Moises Souza continua azeitando o rifle. Por enquanto só cultura. Belíssimo festival, Presidente.////Roberto Góes, de novo, me pergunta pelo Estadão. Sujando batina de santo, meu caro....////bye

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