Editorial
O Amapá iniciou na quinta-feira (20), um ciclo de audiências públicas, para discutir com a sociedade de Porto Grande, Ferreira Gomes e da capital, o Estudo de Impacto do Meio Ambiente (EIMA) e o Relatório de Impacto do Meio Ambiente (RIMA), sobre os impactos sociais, econômicos e ambientais, que sofrerão os dois municípios, com a possível implantação da Hidroelétrica Cachoeira Caldeirão.
O Amapá entra num ciclo importante da sua história e, empreendimentos de grande porte, estarão cada vez mais chegando a nossa região, e precisamos está atentos com o custo benefício destes empreendimentos, sob pena de comprometermos as futuras gerações, pois estaremos penhorando o eco-sistema e provocando impactos desfavoráveis ao Amapá, que deixaram seqüelas permanentes.
Este jornal, elogia publicamente a postura dos órgãos ambientais do Estado (SEMA E IMAP), o Ministério Público, o Conselho Estadual do Meio Ambiente e a empresa responsável pelos estudos feitos, a Eco Tumucumaque, e a empresa que contratou os estudos, Norbert Odebrecht.
Claro que o debate foi acalorado, e as desconfianças surgiram, mais foi exatamente este aspecto da audiência que foi mais positivo. A inquietude da comunidade, que fica entre o incremento econômico e as seqüelas ambientais e sociais.
As audiências quebram a barreira da desconfiança. Mas é preciso continuar desconfiando, gato escaldado de água fria tem medo. Já assistimos grandes explanações e compensações fabulosas para nossa sociedade, e tudo não passou de retórica. Não afirmamos que este seja um caso típico. Não temos o direito de sermos levianos.
Acompanhamos um grande embate, entre o ex-deputado Antônio da Justa Feijão e Charles Chelala. Ouve alteração de ânimos, mas são duas cabeças privilegiadas, e a divergência, é o caminho mais seguro para a convergência acertada e sábia. No dia 25, o assunto volta à baila e quiçá, com presença de deputados estaduais, federais, senadores e membros do tribunal de justiça.
É...,verdadeiramente é preciso todo mundo neste debate, tão fundamental para o Amapá, que precisa gerar energia e ter razão de sobra para consumi-la.
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