sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

“NEM PARECE QUE É NATAL...”
(Joel Lima da Silva - carta.joel@gmail.com)


Ouvi algumas vezes a frase do título nas últimas semanas. Para concordar eu dizia: “é... nem tá chovendo ainda”. Dependendo do interlocutor, se ouvia: “olha, o comércio tá devagar” ou: “não tem decoração, cadê a luzes de natal nas ruas, nas casas?”.
Tenho uma teoria: não é a falta da chuva, não é a falta de dinheiro, não é a falta de decoração natalina. Desconfio que seja outra coisa que está faltando.


Algo que cada adulto deixou de ter há muito tempo:


A ESPERANÇA DO NATAL!


Quando éramos crianças e ainda acreditávamos no Papai Noel (ou mesmo sabendo que era outra pessoa que trazia), esperávamos ansiosos a chegada do Natal. Havia a esperança de um desejo ser realizado na “noite feliz”.


Mas, chegou um momento em que “papai noel” parou de nos visitar ou nunca veio e paramos de esperar. O sábio Salomão disse que “a esperança adiada faz adoecer o coração”. Des-ilusão.


Então, para não sofrermos mais, paramos de esperar a chegada do Natal. Mas, por des-esperar, ficamos sem a “magia do Natal”.


Antes que o leitor cristão pare de ler para tentar me informar que o Natal não tem nada a ver com presentes e o “velhinho-mítico-capitalista”, quero dizer que o próximo parágrafo, vai tentar falar disso.


Então, Deus vem ao nosso encontro. Uma noite. Uma estrela. Cuidadores de ovelhas. Místicos orientais. Curral. Vacas. Uma mulher. Uma criança. O fim da Espera.


Em Jesus encarnado, tudo que havia sido dito milhares de anos antes começa a se materializar. Deus conosco. Visível, palpável.


Aquele Natal da nossa infância já era pra nós. O desafio é encontrarmos o nosso Natal interior. A esperança que não ilude. A certeza das coisas que não se veem, mas que se sabe reais.


Obrigado, Papai do Céu por teu Filho, nosso presente lindo de Natal.


Agora sim, é Natal!

FELIZ NATAL!

Joel Lima da Silva

Amapá

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