segunda-feira, 5 de março de 2012

CPI da Amprev



A Assembléia Legislativa, em sessão ordinária, realizada na segunda-feira (27), aprovou requerimento do deputado Zezé Nunes (PV), solicitando a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), com a finalidade de apurar irregularidades na Amapá Previdência (Amprev).

por Roberto Gato

A comissão, formada por oito parlamentares, terá o prazo de funcionamento de 120 (cento e vinte) dias, podendo ser prorrogado de acordo com a art. 37 do Regimento Interno da Casa.
O fato determinante, que respalda a implantação da Comissão processante, é a utilização de recursos financeiros e o acompanhamento das metas atuariais, estabelecidas no plano de investimentos, de acordo com as regras previdenciárias. A verificação dos relatórios dos recursos e investimentos dos planos financeiros e previdenciários, geridos pelo comitê da Previdência; os critérios de escolha das instituições financeiras e produtos de investimentos financeiros, utilizados nas aplicações dos recursos; e a motivação da não aprovação das contas e atas pelo Conselho Gestor daquele órgão previdenciário estadual.

O deputado Zezé Nunes, autor do requerimento, explicou a nossa reportagem que funcionários estaduais têm visitado o gabinete verde na Assembleia Legislativa, para cobrar informações do que está acontecendo na gestão da Amprev. Zezé afirmou que não tem conseguido dar as respostas aos servidores, e por isso usou das prerrogativas do cargo de deputado, para solicitar que fosse instalada uma Comissão Parlamentar de Inquérito, e nossa solicitação foi respaldada por 18 deputados.


Segundo o deputado, a finalidade da CPI é investigar como está sendo aplicados os recursos recebidos dos funcionários públicos do Estado do Amapá. Ele fez questão de destacar, que sua ação não é meramente política de oposição ao atual governo, tão pouco  caça as bruxas. “É o nosso trabalho como parlamentar, e é do interesse da sociedade amapaense, saber como andam as coisas publicas, principalmente num órgão que deverá atender a aposentadoria desses cidadãos, que pelejam no exercício do serviço público estadual, e dependerão das suas aposentadorias para continuarem suas vidas tranqüilas.”

A CPI, deverá se aprofundar também no tocante aos débitos que os poderes têm com aquele órgão previdenciário e, deverá atuar em todas as frentes das atividades que a Amprev exerce, ressaltou o deputado. “Quero destacar que a investigação não se prenderá somente nas ações da atual gestão, mas de todos os outros governos que por lá passaram. Pois ela existe há 20 anos e daqui a pouco teremos funcionários, inevitavelmente, se aposentando, até porque, temos funcionários com tempo de serviço contado de outra origem. E os recursos têm que está ali para beneficio deles, por isso tem que ser bem gerido.
Nossa reportagem tentou e marcou várias entrevistas com o diretor presidente da Amprev, mas ele, inexplicavelmente, faltou aos compromissos assumidos com o Tribuna. Na realidade, Elcio perdeu a oportunidade de manifestar-se  a cerca do assunto. Na CPI ele terá que falar.

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