segunda-feira, 4 de junho de 2012

Erivaldo Farias, o novo rico do Amapá


Por Dalton John 

Erivaldo Farias, propritário da Reallize Empreendimentos,
está há quatro anos no ramo da Construção Civil
O sonho americano prevalece de que o jovem deseja chegar a maior idade com pelo menos R$ 1 milhão na conta. Trazendo para a realidade brasileira, na mesma condição o jovem espera no máximo chegar à vida adulta na universidade. A comparação pode não ser correspondente às duas realidades, pois no Brasil fatores essenciais como má distribuição de renda e a indiferença para a educação, impedem a realização de tais ideais. 


Aqueles que se sobressaem, apesar das dificuldades impostas pelo Estado, conseguem alcançar cedo o reconhecimento, como é o caso do empresário amapaense Erivaldo Farias, proprietário da empresa Reallize Amapá Empreendimentos, que aliando juventude e competência um bom berço e a sorte, conseguiu em pouco tempo se estabilizar financeiramente no concorrido mercado da Construção Civil no Estado. Erivaldo Farias falou à reportagem do Tribuna Amapaense sobre sua experiência, mesmo com a pouca idade, na área da Construção Civil, principalmente no segmento de habitação. "Como pessoa física já faz quatro anos que eu trabalho na área, e como pessoa jurídica faz um ano e meio".


A cada dia mais o Amapá está se renovando, em todos os aspectos, politicamente, socialmente, estruturalmente. Neste último quesito, que é indispensável para o desenvolvimento de qualquer região no mundo, aqueles que conseguem aliar tempo e principalmente espaço nas grandes cidades que a cada dia crescem mais, no final acabam sobressaindo-se perante os outros. As grandes construções são sinônimos de progresso, e saber construir com sabedoria é primordial, e por aqui esse mercado está em processo de amadurecimento e claro que algumas indicações de pessoas influentes são importantes.

A empresa Reallize Amapá Empreendimentos, formada há pouco mais de quatro anos, trabalha no ramo de vendas de lotes com construção. Os terrenos são adquiridos da Urbanizadora Manarí e a partir daí são feitas as propriedades dentro dos devidos lotes. Segundo o empresário Erivaldo, no momento a empresa trabalha com a venda de propriedades para a Classe A, e até agora os resultados tem sido satisfatórios, quanto as Classes B e C, o empreendedor disse que é necessária a aquisição de um maior número de terrenos para atender os públicos, "Estamos atuando no segmento que atende a classe A, porém, em prazo médio de um a dois anos, estaremos expandido o alcance da Reallize para os outros níveis da sociedade amapaense". 

A vontade de empreender e suprir as carências na área de habitação do Amapá foi tão grande que Erivaldo nem chegou a concluir o curso de Construção de Edifícios e se engajou logo no negócio, junto com seu sócio Fernando Pinto que morava no exterior. "Antes de começar a Reallize trabalhava em outra construtora, a Eriscstel, responsável por algumas construções habitacionais em Macapá. O Fernando morava fora do país, e trabalhávamos no ramo como pessoa física há quatro anos, e somente há um ano e meio estamos como pessoa jurídica", afirma.

Sobre a formação da Reallize, Erivaldo destaca que nesse tipo de empreendimento nada pode ser feito ao acaso e que, principalmente, tem que se ter conhecimento sobre todos os aspectos da Construção Civil. "A empresa corre risco por causa da inadimplência, é preciso ter um bom capital pra investir numa área que é difícil, e pelo fato dos lotes serem caros, nós temos que valorizá-lo ainda mais", afirma o empresário.


 O empreendedor que quiser atuar nos ramos tem que ter experiência, dentro do mercado, pois são diversas as lidas burocráticas a serem percorridas para que os empreendimentos sejam realizados com sucessos e legais, trazendo assim a seu cliente a confiabilidade. O jovem empresário destacou a reportagem que isso ele conseguiu com atuação no segmento da construção civil.
Sede da Reallize Emprendimentos,
 na Av Enerstino Borges


 "Tudo tem que ser melhorado, isso é essencial, pois adquirimos áreas valorizadas, e temos que torna-las mais atrativas, pois é o que gera lucro para a empresa. E temos que saber tudo da atividade, pois atuamos juntos aos órgãos públicos como: prefeitura, cartório, banco e com as pessoas. Antes de me engajar nesse negócio, já trabalhei na Caixa Econômica Federal, na Construtora Ericstel e trabalhei junto a Prefeitura justamente nessa área de legalização de terrenos", finaliza. 
        
Obras em andamento
No semestre atual a empresa trabalha com 10 lotes para venda no Residencial Platon, localizado na Zona Oeste da capital. O valor inicial de cada aquisição está em torno de 200 mil reais. Com a compra de mais 10 lotes no mesmo local, as vendas das mesmas serão realizadas, mantendo a média de propriedades vendidas pela empresa que é de 20, totalizando R$ 4 milhões ao ano. "A tendência é só crescer, pois sentimos a necessidade de expandir os negócios para as classes mais baixas, e, além disso, o número de funcionários que hoje são 60 aumentará para 200 nesse período de dois anos", conta o empresário.     

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