21 de setembro foi o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência. Esta é uma data muito recente, o que dá bem a dimensão do quanto ainda é preciso fazer para que o respeito às diferenças seja observado em nossa sociedade. O Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência foi instituído por meio da Lei nº 11.133/2005, através de ação do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa Portadora de Deficiência (CONADE).
O objetivo do projeto é promover a socialização da Educação Especial no município de Macapá, além de enfatizar para a sociedade local a importância de garantirmos o direito à educação com igualdade de oportunidades a todos.
A secretária da Semed, Conceição Medeiros, em entrevista a reportagem, explicou que a programação executada é intensa, porque a questão do deficiente não diz respeito apenas àqueles que são portadores ou aos professores que trabalham diretamente com essas pessoas, mas envolve toda a escola, pois o processo de inclusão se dá para garantir que a criança e o adolescente tenham a condição correta de aprender.
"A criança hoje fica numa classe comum, então o professor precisa conhecer toda a problemática da educação especial para verdadeiramente incluir este aluno com os demais que estão naquela turma. Os professores trabalham muito a questão dos valores, do respeito, do combate a discriminação, e todos esses valores essenciais na formação do ser humano", definiu a secretária.
As atividades foram realizadas em 44 escolas da rede municipal de ensino, que possuem alunos na educação especial. Durante o período da programação os professores desta modalidade de ensino desenvolverão, junto aos alunos, momentos de sensibilização com palestras, oficinas, danças, dramatizações, exibição de vídeos e outros.
Realidade macapaense
A chefa da Divisão do Ensino Especial da Semed. Layse Monick França Nascimento, informou que existem mais de 365 alunos na área especial, e que eles já estão incluídos nas classes regulares e são atendidos por 72 educadores . "O trabalho tem sido desenvolvido com bastante eficácia pelos nossos professores, que atendem essas crianças no contra turno e esse trabalho, que é o Atendimento Educacional Especializado, é um serviço da educação especial no qual o professor atende individualmente os seus alunos, planeja estratégias diferenciadas de acordo com a particularidade de cada criança", informou.
Ela ressaltou que a aceitação da nova metodologia está sendo muito boa, porque além de todo o trabalho que os professores realizam com os alunos da educação especial, eles também desenvolvem diversos projetos junto com a comunidade escolar, como uma forma de combater o preconceito, de aceitar o diferente e valorizar essas diferenças.
Esse evento é justamente para desperta à sociedade um olhar mais minucioso, nos nossos políticos a vontade de construir políticas públicas que de fato favoreçam a inclusão. "Além de mostrar para o público em geral, é também uma forma de socializar, de fazer que a comunidade escolar de fato participe desse processo", finalizou.
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