segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Editorial Jornal Tribuna Amapaense - Edição 330


Precisamos de maturidade

Deus é verdadeiramente perfeito. Quando vai tirando do jovem a força, velocidade, reflexo e o viço da tez, na mesma proporção vai dando ao homem o juízo. Então que mistura fantástica, homogênea que é a força e a experiência. O quociente dessa equação é uma juventude ajuizada. E o Amapá parece que está experimentando essa alquimia do jovem e da razão. Roberto Góes e Clécio Luis estão demonstrando serem jovens ajuizados e essa transição inerente a democracia está acontecendo num clima de cordialidade.

Essa é a receita para que no Amapá as caretas, os franzidos de testa e os beiços virados dêem lugar ao largo e franco sorriso. Isso não é proposta de conivência ou de concordância incondicional com o erro. As divergências são ideológicas e não pessoais. Quem apura crime é a polícia civil, quem denuncia é o Ministério Público e quem julga é o Poder Judiciário. Quem roubou, que pague pelo roubo que fez. Não precisa fazer carnaval e estabelecer uma linha de intransigência entre grupos políticos.

Não há lugar para o ódio entre os antagônicos. Pois a sociedade busca alternativas para melhorar sua qualidade de vida. O que quer o cidadão é solução para os problemas que aflinge sua cidade e que os que governem, o façam de forma proba e que seja zeloso com a aplicação dos recursos públicos.

O Brasil precisa urgentemente rever o conceito dessa relação que está regendo a sociedade brasileira e a amapaense, muito mais. Um estado policialesco, onde as Instituições não são respeitadas e muito menos seus representantes.

Sinceramente, o Tribuna Amapaense parabeniza o prefeito de Macapá Roberto Góes pela postura política. Reconheceu a derrota e desejou ao sucessor Clécio Luis profícua gestão e que ele consiga avançar nas políticas públicas vitoriosas iniciadas na gestão passada e melhorem ainda mais o serviço do município para o munícipe. Os artistas de teatro desejam aos colegas que estreiam uma saudação estranha. Merda pra você. É o desejo de sucesso. Então, Clécio, o Tribuna deseja muita merda à você. Sem ódio e revanchismo, você vai muito longe. Creia.

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