sexta-feira, 4 de janeiro de 2013

De Tudo um Pouco - DEZEMBRO - mês de muitas reflexões - 4

Nesta última edição de 2012, ainda é tempo de falar no tempo. Certa vez participei de um encontro onde o palestrante discorreu sobre o tempo. Disse no intróito de sua fala que a humanidade ( o Homus Sapien ) dividiu o tempo em três fases: passado ( ontem ), presente ( hoje ) e futuro ( amanhã ). Ante a espectativa da platéia, adiantou : o passado, já foi presente e também futuro; o presente, foi passado e será futuro; e o futuro, será presente e também passado. Nessa linha de raciocínio é imprescindível reconhecer que o palestrante tinha razão, porque a constância de nossa vida, bem vivida ou não, nos impulsiona a alavancar a linha do tempo para um contínuo processo de vivência. 

Muitas coisas no nosso dia-a-dia podem nos deixar para baixo: nosso trabalho, nossa aparência, problemas de relacionamento, de dinheiro, de saúde e muitos outros difíceis de enumerar pois estão intrinsícamente direcionados a cada situação e a cada indivíduo, portanto, personalístico.  Mas essas preocupações também podem representar  valiosas oportunidades de repensar a maneira como encaramos a vida, mas para isso acontecer é preciso parar um pouco, não parar no tempo, mas buscar no tempo passado o que deu certo na nossa vida e melhorar para encontrar o presente, que é presente de Deus, acordar com vida e, se possível, deleitar-se com a maravilha mais bela do universo - o nascer do sol; e nessa profusão do re-nascer todo dia, alimentar a esperança de que o futuro será repleto das boas ações do passado- passado e do presente que passou e que virão à frente da linha do tempo em rodízio constante e contínuo.

Escreve Hugh Prater, no livro " Como ser feliz apesar de tudo - rompendo com velhos hábitos que nos impedem de aproveitar a vida ", que " o desejo de felicidade, de simples paz, é um riacho contínuo que corre no interior de todos os seres humanos. Cada vez mais, nosso coração nos chama para retomarmos o amor ao próximo, para lembrarmos da nossa unidade e para tratarmos as pessoas como gostaríamos de ser tratados ". É difícil entender essa mensagem quando nosso corpo pede, incessantemente, por beleza, mais beleza, tudo artificial para agradar os olhares de terceiros e alimentar nossa vaidade pessoal; quando nossa ansiedade clama por mais bens materiais que valorizem nosso estoque pessoal e causem admiração ou inveja à outras pessoas; nossa ganância de mais ganhar dinheiro, não importando o quanto isso possa sacrificar o modo de viver individual, familiar e social. As vezes nada importa no presente, o que vale é viver, ter, poder, porque o passado já passou e o futuro, bem, o amanhã a  Deus pertence.

É importante neste final de ano que ao menos nos lembremos de agradecer  a Deus ( se é que cremos ) por tudo que nos adiantou do nosso crédito pessoal escrito no Livro da Lei, não somente do que foi bom ou como desejávamos que fosse, mas também, se houve, as enfermidades, as tristezas pela perda de alguém que amamos, pois esses momentos nos induzem à reflexão de que " é um aviso para que permaneçamos alertas e lembrando sempre de onde viemos, pois fomos criados à imagem e semelhança do Criador, e por conseguinte, irmãos de Jesus, que re-nascerá ou re-nasceu em 25 deste mês.

Ainda,  é preciso lembrar dos segundos ( de hora ) mais importantes da vida humana. O primeiro ( segundo ) é quando do nosso nascimento com vida do ventre materno, recebendo a luz do mundo e já contando o tempo da vida  até a morte do corpo - " tu és pó e ao pó voltarás ", diz o Evangelho. O segundo ( segundo ) é contado no tempo horário inventado pelo Homem - o do relógio. São 23:59 h para a meia noite ou 24 h. O ano está acabando e passando um filme da nossa vida nos 366 dias deste ano bixesto. Agradecer será o verbo a ser conjugado; amar será o da vivência; compreender será o do perdão; compartilhar será o de dividir com nossos irmãos o que de mais precioso aconteceu em nossas vidas. Não peçamos nada, pois já o fizemos ao longo do tempo de 1/1 a 31/12/2012.

Perdão. Peçamos a Deus pelos enfermos, para que gozem saúde; pelos humilhados, para que sejam respeitados seus direitos; pelos pobres de bens materiais, para que tenham o justo e necessário para viverem com dignidade; pelos governantes de todos os entes da Federação Brasileira, para que não olhem só para seus umbigos, mas que vejam no povo a imagem e semelhança de Jesus.

Bem, o terceiro (segundo) só a partir do " primeiro segundo do ano novo ".

Para reflexão : "Não acumule tesouros e não os enterre, pois o tempo se encarregará de destruí-los".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...