por Reinaldo Coelho
No atual governo, foi anunciado mais um benefício, a implantação da rede de distribuição de água para todas as residências do Bairro Renascer I, II e Pantanal, o que trouxe um novo ânimo para seus moradores. Mas o que está acontecendo é a destruição das ruas e o passei público, que está ficando como era há 15 anos: lama e buracos. Esses feitos pela empresa que está implantando o sistema de água não completa o serviço com a reposição asfáltica nas aberturas ocasionado pela obra.
As valas, que não foram tapadas e nem devidamente asfaltadas, com as chuvas passaram a servir de guia para a água fluvial e a lama predominou, causando transtorno para os pedestres, coletivos e os carros de entregas de mercadorias, tanto que um chegou a atolar em frente ao comércio da principal rua do bairro, a Avenida Socialismo, a mais prejudicada e que recebe o grande fluxo de pessoas e automotivos na sua artéria.
“Olha, eu já vi serviço ‘porco’ do Governo, mas isso é inconcebível! Como podem realizar um serviço em frente ao um ponto comercial e deixar nesta situação?”, reclamou Maurício Diniz, motorista do carro baú atolado.
O empresário Lucivaldo Portela, o Pimentel, 40 anos, proprietário da Panificadora Pimentel, uma das mais concorridas do local, informou que teve de colocar seixo na vala em frente ao seu empreendimento, que também serve como ponto de parada dos coletivos da linha do Renascer. “Há dois, três meses que a Caesa iniciou essa obra no Bairro, mas chegou ontem (07) na frente da minha Panificadora. Infelizmente fez muita lama com a chuva, porque aqui é um terminal de ônibus e causa muita lama. Se tampassem logo ou colocassem asfalta, seria bem melhor. Prejudicou o atendimento da gente, porque o pessoal não entra na Panificadora devido à lama. Eu tive que pagar um rapaz para limpar, colocar seixo dentro da vala e dar uma melhorada para o nosso cliente ter como entrar na Panificadora”.
Com referência ao benefício, Pimentel destacou a importância da implantação do sistema, pois os poços amazonas e artesianos utilizados por todos os moradores estão contaminados, inclusive por ameba. “A gente não tem água encanada, agora está chegando. Na verdade, esse é um benefício que temos que agradecer, porque a nossa água é de poço, e já foi comprovado que ela está contaminada. Não temos esgoto. As ruas estão muito sujas e o lixo não é recolhido, agora com esse serviço inacabado piorou tudo”, reclamou Pimentel.

Posição da Caesa
Nossa reportagem procurou a Companhia de Água e Esgoto do Amapá (CAESA) e foi recebida pelo Assessor de Comunicação, Domiciano Gomes, que declarou que a empresa tem conhecimento do que vem acontecendo com os serviços de reposição asfáltica das obras do PAC e BNDES; que em todos os bairros está sendo realizada a ampliação e troca do sistema de água de Macapá. Os serviços estavam incluídos no valor do contrato, porém devido ao atraso das empresas responsáveis pela execução, gerou diversos transtornos a população de Macapá. Em janeiro passado a Caesa retirou das mesmas essa atribuição.
“Desde então a recuperação asfáltica nas ruas e avenidas vem sendo realizada pela Secretaria de Estado do Transporte (Setrap). As obras iniciaram pelo centro da cidade, incluindo os bairros do Trem e Santa Rita. Nos próximos dias a equipe da Setrap dará inicio a recuperação das vias da Zona Norte, iniciando pelo Bairro Renascer I”, declarou Domiciano Gomes.
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