sexta-feira, 14 de junho de 2013




O PREÇO DA LIBERDADE - I


            Promessa feita, promessa cumprida. Deixo aflorar do meu interior a certeza de que é necessária à firmeza do espírito, uma introspecção que direcione aos meandros filosóficos latentes em cada Ser, enquanto criaturas de Deus. Como sou falível, mesmo porque o tempo da Vida não é medido na escala temporal, mas na da vivência, deixo-me levar por caminhos transcendentes da espiritualidade e da certeza de poder purgar um pouco as dissidências armazenadas dentro d’alma.
            O título acima é dedicado aos inúmeros e heroicos “combatentes do bom combate“, cujo escudo protetor é a palavra, a escrita, a linguagem pura de verdade e limpa do maquiavelismo arraigado em seres humanos que pululam nas beiradas palacianas, esperando sempre receber um bom afago de seu amo.
            Quando nos habituamos a passear pelas alamedas da filosofia, a cada instante nos surpreendemos com algo novo que não tínhamos visto ainda. Outras vezes, guindamo-nos às altas paragens filosóficas e nos extasiamos com a beleza dos ensinamentos que reputamos novos e esquecemo-nos que anteriormente já havíamos visto aquela matéria exposta séculos antes por algum filósofo. Hoje, em pleno século XXI, os discursos proferidos por alguém no passado, torna-se presente na contramão da verdade que foi dita e hoje não é cumprida. Essas lições às tiraram dos discursos políticos quando em busca de ser eleito para cargo ou função pública, ou quando no exercício do poder legislativo, travando combates renitentes com o poder executivo por ações que deveriam ser demandadas em benefício da sociedade como um  todo, ou em casos individualizados de cidadãos que mereciam essa atenção do Poder Público, cujos serviços não foram prestados. Assenta-se nessa afirmativa a LIBERDADE de poder dizer verdades que outros devem ouvir, mas as mesmas verdades que não querem ser ouvidas por quem as proferiu.
            Busco no dicionário o sentido da palavra LIBERDADE, e encontro esta resposta: independência, condição de estar livre. Entre outras, escolhi essas duas porque escudam as ideias filosóficas deste artigo. Em D. Pedro I, o grito de liberdade está incrustado no grito do Ipiranga – INDEPENDÊNCIA OU MORTE. Graças a Deus, optamos pela INDEPENDÊNCIA, porque doravante partiríamos pelas plagas da LIBERDADE em busca da independência do povo brasileiro, na condição de estarmos livre do jugo português. Foi preciso coragem de o filho rebelar-se contra o próprio pai, porque a LIBERDADE nos ensina que para conquistá-la são necessários sacrifícios de toda sorte, até da morte.
            Tomemos como exemplo o maior dos sacrifícios conhecidos pela Humanidade, de quem a LIBERDADE fora tolhida, pela morte, e morte na Cruz – Jesus. Que delito cometeu para que fosse sacrificado? Nenhum. Mas mesmo assim foi julgado e condenado. Podia defender-se? Sim, podia, mas seu destino não O autorizava a fazê-lo. Seus algozes chamavam-se AUTORIDADES DO PODER, porque eram por Ele denunciados seus atos de barbáries; Suas palavras feriam o prazer do poder palaciano; Sua mensagem de LIBERDADE dava ao povo judeu esperanças de libertação espiritual e de domínio territorial. O povo judeu não tinha Pátria e Jesus consolidava suas esperanças através do Evangelho Libertador.
            Àquela época por não existirem rádio, jornal, televisão, Jesus usava a voz para ser ouvido (como hoje, no século XXI – o rádio é o meio de difusão que chega aos mais longínquos rincões do Brasil, e no Amapá, à toda sua população, para ouvir vozes que clamam por LIBERDADE para uma população sofrida e abandonada pelo Poder Público. Entre esses heroicos arautos da coragem está o programa TRIBUNA DA CIDADE, capitaneado pelo Jornalista Carlos Lobato, cujo slogan é – quem tem o que dizer não deve calar ) e também as Cartas escritas pelos Apóstolos cujo teor, fundamentalmente, clamavam por ESPERANÇA, LIBERTAÇÃO e JUSTIÇA ( como o Jornal Tribuna Amapaense, que tem como mentor maior o Jornalista Roberto Gato, cuja coragem é demonstrada toda semana nos artigos e reportagens impressas em papel, no jornal. É com muito sacrifício que o jornal circula toda semana e a linha que o conduz é a da LIBERDADE que é dada a  seus colaboradores, no sentido de trazerem ao  conhecimento público as mazelas palacianas e de quem se mantém no poder. Quem tem o que escrever, não deve deixar de escrever ( parafraseando o Tribuna da Cidade ).
            Com muito orgulho faço parte da equipe da Tribuna Amapaense, e dessa tribuna ajudarei a levar bem longe o grito de LIBERDADE do Povo Amapaense, de quem somos todos os colaboradores, porta-vozes.
            Sábado tem mais.
Para reflexão semanal: Se a liberdade significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o que elas não querem ouvir ( Geeorge Orwel).


Nenhum comentário:

Postar um comentário

ARTIGO DO GATO - Amapá no protagonismo

 Amapá no protagonismo Por Roberto Gato  Desde sua criação em 1988, o Amapá nunca esteve tão bem colocado no cenário político nacional. Arri...