O PREÇO DA LIBERDADE - I
Promessa
feita, promessa cumprida. Deixo aflorar do meu interior a certeza de que é necessária
à firmeza do espírito, uma introspecção que direcione aos meandros filosóficos
latentes em cada Ser, enquanto criaturas de Deus. Como sou falível, mesmo
porque o tempo da Vida não é medido na escala temporal, mas na da vivência,
deixo-me levar por caminhos transcendentes da espiritualidade e da certeza de
poder purgar um pouco as dissidências armazenadas dentro d’alma.
O
título acima é dedicado aos inúmeros e heroicos “combatentes do bom combate“,
cujo escudo protetor é a palavra, a escrita, a linguagem pura de verdade e
limpa do maquiavelismo arraigado em seres humanos que pululam nas beiradas
palacianas, esperando sempre receber um bom afago de seu amo.
Quando
nos habituamos a passear pelas alamedas da filosofia, a cada instante nos
surpreendemos com algo novo que não tínhamos visto ainda. Outras vezes,
guindamo-nos às altas paragens filosóficas e nos extasiamos com a beleza dos
ensinamentos que reputamos novos e esquecemo-nos que anteriormente já havíamos
visto aquela matéria exposta séculos antes por algum filósofo. Hoje, em pleno
século XXI, os discursos proferidos por alguém no passado, torna-se presente na
contramão da verdade que foi dita e hoje não é cumprida. Essas lições às
tiraram dos discursos políticos quando em busca de ser eleito para cargo ou
função pública, ou quando no exercício do poder legislativo, travando combates
renitentes com o poder executivo por ações que deveriam ser demandadas em
benefício da sociedade como um todo, ou
em casos individualizados de cidadãos que mereciam essa atenção do Poder
Público, cujos serviços não foram prestados. Assenta-se nessa afirmativa a
LIBERDADE de poder dizer verdades que outros devem ouvir, mas as mesmas
verdades que não querem ser ouvidas por quem as proferiu.
Busco
no dicionário o sentido da palavra LIBERDADE, e encontro esta resposta: independência, condição de estar livre.
Entre outras, escolhi essas duas porque escudam as ideias filosóficas deste
artigo. Em D. Pedro I, o grito de liberdade está incrustado no grito do
Ipiranga – INDEPENDÊNCIA OU MORTE. Graças a Deus, optamos pela INDEPENDÊNCIA,
porque doravante partiríamos pelas plagas da LIBERDADE em busca da
independência do povo brasileiro, na condição de estarmos livre do jugo
português. Foi preciso coragem de o filho rebelar-se contra o próprio pai,
porque a LIBERDADE nos ensina que para conquistá-la são necessários sacrifícios
de toda sorte, até da morte.
Tomemos
como exemplo o maior dos sacrifícios conhecidos pela Humanidade, de quem a
LIBERDADE fora tolhida, pela morte, e morte na Cruz – Jesus. Que delito cometeu
para que fosse sacrificado? Nenhum. Mas mesmo assim foi julgado e condenado.
Podia defender-se? Sim, podia, mas seu destino não O autorizava a fazê-lo. Seus
algozes chamavam-se AUTORIDADES DO PODER, porque eram por Ele denunciados seus
atos de barbáries; Suas palavras feriam o prazer do poder palaciano; Sua
mensagem de LIBERDADE dava ao povo judeu esperanças de libertação espiritual e
de domínio territorial. O povo judeu não tinha Pátria e Jesus consolidava suas
esperanças através do Evangelho Libertador.
Àquela
época por não existirem rádio, jornal, televisão, Jesus usava a voz para ser
ouvido (como hoje, no século XXI – o rádio é o meio de difusão que chega aos
mais longínquos rincões do Brasil, e no Amapá, à toda sua população, para ouvir
vozes que clamam por LIBERDADE para uma população sofrida e abandonada pelo
Poder Público. Entre esses heroicos arautos da coragem está o programa TRIBUNA
DA CIDADE, capitaneado pelo Jornalista Carlos Lobato, cujo slogan é – quem tem
o que dizer não deve calar ) e também as Cartas escritas pelos Apóstolos cujo
teor, fundamentalmente, clamavam por ESPERANÇA, LIBERTAÇÃO e JUSTIÇA ( como o
Jornal Tribuna Amapaense, que tem como mentor maior o Jornalista Roberto Gato,
cuja coragem é demonstrada toda semana nos artigos e reportagens impressas em
papel, no jornal. É com muito sacrifício que o jornal circula toda semana e a
linha que o conduz é a da LIBERDADE que é dada a seus colaboradores, no sentido de trazerem
ao conhecimento público as mazelas
palacianas e de quem se mantém no poder. Quem tem o que escrever, não deve
deixar de escrever ( parafraseando o Tribuna da Cidade ).
Com
muito orgulho faço parte da equipe da Tribuna Amapaense, e dessa tribuna
ajudarei a levar bem longe o grito de LIBERDADE do Povo Amapaense, de quem
somos todos os colaboradores, porta-vozes.
Sábado
tem mais.
Para
reflexão semanal: Se a liberdade
significa alguma coisa, será sobretudo o direito de dizer às outras pessoas o
que elas não querem ouvir ( Geeorge Orwel).
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