sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Regência de Classe
Professores protestam contra a incorporação


Thayana do Espírito Santo
Da Reportagem



Quatro meses depois da incorporação da regência de classe ao salário, professores reiteram que a aprovação da Lei 1742 não passou de um golpe. Em entrevista dada esta semana o presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), Aroldo Rabelo, disse mais uma vez que “o governador Camilo Capiberibe faz uso de uma manobra suja para burlar a Lei e continuar incorporando a regência de classe ao salário base. Dessa forma quem paga o piso é o trabalhador e não governo do Estado. Foi um ato covarde", disparou Rabelo.

A regência de classe para o GEA é vista como vantagem concedida para professores em exercício pleno de classe, já para os professores chega a ser uma ofensa. A execução da Lei trouxe um impacto no pagamento dos professores, incluindo o décimo terceiro salário. Passados 160 dias os protestos contra a incorporação continuam. O mais recente ocorreu no começo da semana na Praça da Bandeira.

Na internet os professores organizaram uma manifestação via Twitter que alcançou uma projeção rápida com centenas de pessoas. Na sexta (30), os educadores aderiram à paralisação nacional das centrais sindicais como forma de combater os ataques do governador Camilo Capiberibe. Na esfera municipal os professores cobram a falta de diálogo, o piso que não está sendo pago e o sucateamento das escolas. “Precisamos de melhores condições de trabalho e que a verba educacional seja usada corretamente,” disse a Diretora de Integração Municipal Maria Luiza Rocha.




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