Regência
de Classe
Professores
protestam contra a incorporação
Thayana do
Espírito Santo
Da Reportagem
Quatro meses depois da
incorporação da regência de classe ao salário, professores reiteram que a
aprovação da Lei 1742 não passou de um golpe. Em entrevista dada esta semana o
presidente do Sindicato dos Servidores Públicos em Educação (Sinsepeap), Aroldo
Rabelo, disse mais uma vez que “o governador Camilo Capiberibe faz uso de uma manobra suja para burlar a Lei e continuar
incorporando a regência de classe ao salário base. Dessa forma quem paga o piso
é o trabalhador e não governo do Estado. Foi um ato covarde", disparou
Rabelo.
A regência de classe
para o GEA é vista como vantagem concedida para professores em exercício pleno
de classe, já para os professores chega a ser uma ofensa. A execução da Lei
trouxe um impacto no pagamento dos professores, incluindo o décimo terceiro
salário. Passados 160 dias os protestos contra a incorporação continuam. O mais
recente ocorreu no começo da semana na Praça da Bandeira.
Na internet os
professores organizaram uma manifestação via Twitter que alcançou uma projeção rápida
com centenas de pessoas. Na sexta (30), os educadores aderiram
à paralisação nacional das centrais sindicais como forma de combater os ataques
do governador Camilo Capiberibe. Na esfera municipal os professores cobram a
falta de diálogo, o piso que não está sendo pago e o sucateamento das escolas.
“Precisamos de melhores condições de trabalho e que a verba educacional seja usada
corretamente,” disse a Diretora de Integração Municipal Maria Luiza Rocha.
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