sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Saúde em foco





AS CAUSAS DO CÂNCER, A INDÚSTRIA E A ALIMENTAÇÃO I

Querer aprender e praticar "medicina" lendo publicações da internet é uma prática perigosa. Mas jamais se chega a um diagnóstico preciso e ao tratamento adequado com o toque de um mouse. Um artigo foi repassado para mim, via e-mail, lá do Amazonas e me chamou a atenção para a sua profundidade e veracidade atual: a causa e o tratamento do CÂNCER.

Durante a formação acadêmica escutamos que " as causas do câncer não são conhecidas" e que, portanto, o "câncer não tem cura". Por ser portador de uma doença crônica, que pode ser considerada "pré-cancerosa", decorrente da multiplicação acelerada das células da pele, me interessei em ler e refletir o assunto e agora faço alguns comentários.

Trata-se dos estudos de Otto Heinrich Warburg (1883-1970), médico e cientista alemão que em 1931 recebeu o prêmio Nobel de Fisiologia/ Medicina por descobrir a CAUSA PRIMÁRIA DO CÂNCER.
O e-mail começa com a seguinte pergunta: Mas peraí, se a causa foi descoberta, por que ainda não se descobriu a cura?

Faço outras indagações: porque a classe médica e as outras profissões da saúde não são ensinadas sobre esses estudos na academia? Porque não se divulga de forma massiva o assunto? Porque se faz campanhas para tratar os cânceres instalados e quase nada para preveni-los?  A GLOBO faz campanha há anos, repassando recursos para as instituições curativas e o IJOMA local recebe um repasse irrisório da Assembléia Legislativa do Amapá para ajudar os portadores de câncer, quando deveria ser um política pública nacional e não iniciativas esporádicas.

Uma medida singela recente foi a lei federal que proíbe as merendas gorduras e bebidas hipercalóricas nas escolas publicas. A obesidade, as doenças crônicas e os cânceres deveriam ser atacados com mais severidade pelo poder publico e pela sociedade. Mas nada se fala dos componentes cancerígenos contidos nos rótulos dos refrigerantes, bebidas, comidas industrializadas e dos  agrotóxicos da indústria química e alimentícia. Não se fala do consumo disseminado dos frangos de granja, verdadeiros "tumores", alimentados a custa de rações feitas de grãos transgênicos, hormônios e antibióticos fortíssimos. É grande o consumo dos "alimentos" diet  e  adoçantes , considerados cancerígenos pela FDA.

 Diante das indagações vem outras perguntas: quem vai ser contrário às campanhas paliativas financiadas pelas organizações GLOBO? Quem vai se opor à industria química, alimentícia e de medicamentos que  cresce à custas do comercio de seus produtos pré-cancerígenos? Qual nação vai deixar de importar ou exportar os produtos da agroindústria e da pecuária, mesmo que inseguros para a saúde humana? Quem vai evitar tomar "Coca- Cola" e outros refris, que estão repletos de conservantes, acidulantes, acidificantes e aromatizantes, todos considerados estimulantes de cânceres?

Eis a resposta: É necessário dizer que isto não é divulgado porque a indústria do câncer (indústria alimentícia + indústria farmacêutica) e a quimioterapia são alguns dos negócios mais multimilionários que existem hoje em dia. Quanto mais gente doente, mais a indústria farmacêutica vai lucrar! E para ter tanta gente doente, é necessário muito alimento lixo, como o que a indústria alimentícia tem produzido hoje no mundo, ou seja, uma colabora com a outra para dar lucro e vice-versa. As bases perversas do lucro e do capitalismo, da não sustentabilidade na produção de alimentos e da poluição e degradação ambiental são ocasionadoras da insanidade humana e os sustentáculos da manutenção das mais de 100 doenças chamadas cânceres.
No ano de 1931 o cientista Otto Heinrich Warburg (1883-1970) recebeu o prêmio Nobel por sua tese "A causa primária e a prevenção do câncer". Segundo Otto, o câncer é a consequência de uma alimentação antifisiológica e um estilo de vida antifisiológico. A alimentação inadequada é uma dieta baseada em alimentos acidificantes, que junto com o sedentarismo criam em nosso organismo um ambiente de acidez, que por sua vez expulsa o oxigênio das células.

"A falta de oxigênio e a acidez são as duas caras de uma mesma moeda". Portanto, se você tem excesso de acidez, então automaticamente falta oxigênio em seu organismo. Conforme o cientista, as substâncias ácidas repelem o oxigênio. E ele afirmava que privar uma célula de 35% de seu oxigênio durante 48 horas, pode convertê-la em cancerígena. "Todas as células normais têm como requisito absoluto o oxigênio, porém as células cancerosas podem viver sem oxigênio". Uma vez finalizado o processo da digestão, os alimentos de acordo com a qualidade de proteína, hidrato de carbono, gordura, minerais e vitaminas que fornecem, gerarão uma condição de acidez ou alcalinidade no organismo. Ou seja, depende unicamente do que você come!

Medidas como uma alimentação mais saudável e natural, evitando as comidas artificiais, ingerindo produtos cultivados organicamente (que inibem a acidez), tomando água alcalina e ionizada (rica em O2) e evitando o sedentarismo (oxigena o corpo e estimula a imunidade), se contrapõe a aquisição de doenças crônico-degenerativas, entre elas os cânceres.

O próprio "Pai da Medicina", Hipocrates, já dizia "que teu alimento seja teu remédio, que teu remédio seja teu alimento", porém os seguidores atuais não deram credibilidade para essa máxima do patrono.   Mas o que Otto Warburg comprovou cientificamente há 82 anos não é novidade para a Medicina Natural, que trata e evita doenças há séculos com alimentos naturais, erva medicinais, água potável e atividade física. Na Idade Média, Leonardo Da Vinci, já dizia: "A beleza e a vitalidade são presentes da natureza para aqueles que vivem segundo suas leis" .

A Bíblia diz: "Não procureis a morte com uma vida desregrada, e não provoqueis a ruína com as obras de vossas mãos. Pois Deus não fez a morte, nem se alegra com a perdição dos vivos. Ele criou todas as coisas para existirem, e as criaturas do orbe terrestre são saudáveis: nelas não há nenhum veneno mortal, e não é o mundo dos mortos que reina sobre a terra..." (Livro da sabedoria 1).

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