quinta-feira, 31 de outubro de 2013

CONJUNTO ATURIÁ
Obra emPACada só deve ser concluída no fim de 2014




Para que o Estado ou município tenham acesso aos recursos financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Fundo Nacional de Habitação e Interesse Social (FNHIS), é necessário que haja um Conselho Estadual de Habitação, Plano Estadual de Habitação e um Conselho Gestor. Essa foi a justificativa dada pelo coordenador de habitação da Seinf, Lúcio Lobato, pelo atraso, mais uma vez, nos pagamentos da construtora do Conjunto Habitacional Aturiá.  

A estrutura vai oferecer, além dos apartamentos, uma quadra coberta, creche com capacidade para 220 crianças, centro comunitário e áreas de lazer. "Com as pendências na regularização do Estado ao FNHIS, a construtora ficou impossibilitada de receber os recursos. A construção do conjunto habitacional custará R$ 24 milhões", disse o coordenador.
canteiro vazio

Mas, a justificativa não emplaca considerando que se o problema existe desde 2007, quando da adesão do Estado ao Programa Nacional e projetos terem sido aprovados e executados pelo governo de Camilo Capiberibe, esse problema já deveria ter sido identificado e sanado nos três anos de gestão do PSB no Amapá. O resultado, é que as obras do residencial que deveriam ser entregues no fim de dezembro desse ano, só devem mesmo ser entregues em dezembro de 2014, um ano de atraso. Só a partir daí, que as famílias que vivem com ajuda do aluguel social ou moram em situação de risco às margens do rio Amazonas devem receber as novas moradias. O titular de habitação da Seinf explicou que, "a partir de agora, o Estado vai recomeçar a receber recursos do fundo nacional e fazer os repasses devidos. Hoje, cerca de 20% do conjunto habitacional já foram concluídos. Lá, trabalham 48 funcionários diariamente nas construções, mas este número será triplicado".

Paralisação anterior
famílias aguardam o termino das obras

A paralisação das obras do residencial Aturiá começou em agosto, por decisão dos operários que trabalham na construção do Conjunto Habitacional e ficaram apenas cumprindo expediente no canteiro em protesto aos constantes atrasos no cumprimento do salário. O pagamento de agosto, segundo os operários, foi feito pela metade. Um deles informou que a justificativa da empresa responsável pela obra foi a falta de repasse do governo do Estado.

Dos 120 operários, apenas 38 continuam no canteiro de obras. Com a diminuição de trabalhadores, o conjunto habitacional lançado em 5 de agosto de 2011, tinha previsão de ser entregue no primeiro semestre de 2013. O empreendimento prevê 512 apartamentos, que beneficiarão moradores do bairro Araxá, prejudicados com a erosão causada pelo Rio Amazonas, na orla do mesmo bairro. O Governo do Amapá é o responsável pela obra.


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