sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Câmara Federal
Parlamentares custam caro para Nação

Um estudo da Transparência Brasil demonstrou que, excetuando-se o Congresso dos Estados Unidos, o Congresso brasileiro é o mais caro num conjunto de dozes países em termos absolutos. Quando se levam em conta as disparidades de custo de vida e nível de renda dos diversos países e se ponderam os montantes conforme a renda per capita, os custos totais do Congresso brasileiro ultrapassam os dos Estados Unidos e chegam ao topo da escala. 
Ou seja, a população brasileira é a que mais paga para manter o Congresso entre todos os países examinados.  
Em dezembro de 2013 a Organização não governamental Congresso em Foco que faz balanço das atividades parlamentares em Brasília divulgou o último relatório do ano sobre as despesas dos congressistas com verba de gabinete, verba indenizatória, auxílio moradia, cota postal e telefônica, impressões e assinaturas, passagens, assistência médica, além do salário de cada parlamentar.
Todos esses benefícios totalizam mensalmente a cada parlamentar R$ 166.512,09, o que para a Bancada Federal amapaense com oito deputados, totaliza  R$ 1.332.096,72 por mês. Em um ano, o contribuinte paga R$ 15.985.160,64 para manter nossos deputados em Brasília.
Além da cota, um deputado federal tem direito a 15 salários anuais. Um pouco diferente do simples trabalhador brasileiro que tem direito a 13 salários e trinta dias de férias.

Os senadores possuem benefícios individuais semelhantes aos deputados federais, com a vantagem de uma maior estrutura no Senado, mais cargos para a nomeação de assessores e cabos eleitorais e mais algumas coisas.


Essa despesa é assim distribuída:
Verba de gabinete
Cada um dos 513 deputados federais possui esta verba para gastar com material de escritório e pagar até 25 assessores parlamentares. Os congressistas brasileiros estão entre os que podem contratar mais gente, inclusive sem concurso público. Se multiplicarmos os R$ 60 mil que deputados amapaenses recebem só de verba de gabinete em um mandato, chegamos a bagatela de R$ 2,9 milhões, e ainda tem deputado que reclama do trabalho e acha que deveria ganhar um pouco.

Verba indenizatória
Esse recurso que os deputados recebem é para custear gastos com gasolina, alimentação, hospedagem, aluguel de escritório, além do gabinete do congresso e consultorias. Sendo que consultoria pode ser coisa qualquer coisa que os parlamentares decidem chamar de consultoria. Para cada deputado a câmara pagar R$ 15 mil, no caso da representação do Amapá em Brasília a nação gasta R$ 720 mil. O parlamentar pode pagar um passeio para qualquer lugar e chamar de consultoria.

Auxílio moradia 
Cada parlamentar tem direito ao auxílio moradia devido o “coitado” não tem dinheiro suficiente para pagar um aluguel no valor R$ 3 mil.

Cota Postal e Telefônica
Além de todas essas vantagens,  também recebem uma verba para pagar postagem e telefone no valor de R$ 4 mil. Assim os deputados  ganham mais que o presidente.

Passagens
Enquanto o cidadão comum anda de ônibus lotado, o deputado recebe R$ 9 mil para pagar passagens. As viagens de ida e volta para Brasília do estado que representam não precisam de justificativa, mesmo que seja para convenção partidária ou festa junina. Na maioria das vezes é para passear pelo interior.

Assistência Médica
Os políticos sérios já encaminharam proposta que obrigam os parlamentares a utilizar os serviços públicos como; hospitais e escolas para os filhos, entretanto, a propositura nunca saiu da gaveta, e pelo visto não sairá tão cedo. A maior desigualdade, observa-se aqui mesmo no Amapá. Os cidadãos menos aquinhoados,  são obrigados a procurar os hospitais públicos, e estão morrendo nas filas ou em leitos improvisados por falta de medicamentos e material hospitalar. 

Salário

Um trabalhador que ganha um salário mínimo por mês e trabalha 8 horas por dia, recebe no final de cada ano um salário extra (décimo terceiro) como abono. Já os parlamentares que trabalham apenas 1, 2, 3 ou no máximo 4 horas por dia recebem todas as vantagens citadas nesta matéria e mais 13º e 14º salários. Somados, os políticos recebem no final do ano a merreca de R$ 925 mil. Enquanto, o trabalhador recebe R$ 724 de salário e mais 724 reais de 13º o que totaliza R$ 9.412,00. Não chega nem a 10% do que ganhar um deputado. Portanto, aa farra com o dinheiro público, começa por quem deveria dar exemplo, a política no Brasil virou sinônimo de corrupção e dinheiro fácil. Por isso, dizem que o nosso país não é sério. E o Amapá menos ainda, com o desastroso governo atual.         


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