PINGO NO SEGUNDO I
Edinho Duarte
Esta semana tive que reagir às sucessivas tentativas de me tirar do sério!
Uma reação movida por absoluta necessidade de defesa, para que as questões sejam colocadas em seus lugares, mostrando, claramente, os prejuízos que estão me impondo, pessoal e politicamente, com desculpas as mais diversas.
Ao longo do tempo venho acumulando conquistas para a população do Estado, resgatando sonhos de muitos conterrâneos e criando condições para que as perspectivas da juventude não sejam abaladas e, até, eliminadas pela falta de compromisso de algumas pessoas que assumem a responsabilidade de fazer e não fazem, ao contrário, emperram o que está sendo feito ou desviam os projetos que vão parar longe dos objetivos pré-definidos.
A minha luta e de meus aliados passou a ser alvo de desfazimento, desmoralização e combate constante. Primeiro com armas apropriadas, visíveis dentro de um processo democrático, mas, depois, no submundo da irresponsabilidade, da falta de regra e na desobediência a tudo o que deve ser cumprido por todos.
Solapar, desvirtuar, desestabilizar e provocar são verbos conjugados por aqueles que, preocupados com os nossos resultados e sem condições de fazer comparação, passaram a subverter a ordem, adotando comportamentos indignos e rasteiros para prejudicar, não a mim, uma pessoa que está deputado estadual, mas a uma coletividade que vem delegando autoridade para que possamos colocar contrapesos em gestões que se atrapalham com as próprias pernas.
O fraco desempenho do governo do Amapá com, inclusive, a falta de um rumo para o Estado e principalmente, a necessidade que algumas pessoas sentem em prejudicar outras, formam o conjunto de fatores decisivos para busca, no porão das maldades, elementos para tentar retirar de cena um ator importante, disposto a não concordar com o comportamento prejudicial à gestão dos interesses do Amapá. Tirar da frente um adversário considerado implicante passou a ser a meta, mesmo que para isso tenham que adotar posições que prejudicam, ainda mais, os interesses da população do Estado do Amapá.
Uma ação engendrada foi colocada em prática, os riscos de prejudicar a todos não foram considerados e os interesses da população do estado foram deixados de lado. A própria administração pública começou a capengar e a não ter o reconhecimento do povo que deixou de apoiar, vindo produzir uma das mais severas rejeições já registradas para um governante em toda a história do Estado.
A aprovação da gestão governamental caindo a menos de um quinto da população e a necessidade de, pelo menos tentar dar explicações, mesmo que construídas sobre falsas bases ou mesmo sem qualquer alicerce, revelam o desespero do governo. Enfraquecer a todos acabou sendo a tentativa desesperada de encobrir o ponto zero da administração do PSB e da política de perseguição aos seus desafetos.
Não foi possível! A busca foi mal feita, composta de erros, mas a necessidade de enfraquecer as instituições se tornou obsessão. A máxima de que “os fins justificam os meios” predominou.
O raciocínio passou pela necessidade de tornar órgãos como a Assembleia Legislativa, fracos o suficiente para que não fossem possíveis, politicamente e moralmente, cobranças que poderiam exigir competências que não foram, até agora, demonstradas.
Precisava apenas dos aliados. Estes foram sendo conquistados, sabe-se lá em troca de que, mas o fato é que o caos tomou conta de uma administração que precisa mostrar resultado ao povo para poder pleitear a renovação dos mandatos.
Como não foi possível amedrontar a todos os adversários, arregimentou mais intrigas para tirar os adversários da frente, nem que para isso sacrifique o Estado de agora e no futuro.
Desconfio que a vontade desmedida de continuar no poder pode passar por um comportamento insano, ainda mais devastador. Destruidor mesmo!
A resposta que devemos dar a todos eles é retirando-os de cena enquanto há tempo, evitando que o plano “Terra Arrasada” vigente se prorrogue por mais desastrosos quatro anos.
Na concepção amarela é assim que a banda toca. Está instalada mais uma crise institucional, com o PSB no Setentrião, como há quase dez anos. A Assembleia vilanizada, a mídia amestrada repercutindo e a sociedade a tudo assistindo. É questão de tempo, de paciência, mas haveremos de colocar um segundo pingo no “i”.
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