12, 40,
50... Não importa: os números governam o mundo!
Renivaldo
Costa
Desde a
primeira hora, hoje o dia é dos números. E eleição tem disso mesmo. Sou
fascinado pelos números. Não, não sou esotérico nem me deixo influenciar pelo
tarô, horóscopo ou outras superstições new age. Gosto da forma como os números
governam o mundo, como teria dito Pitágoras, conforme li num livro de Malba
Tahan. Os números estão presentes no nosso dia a dia, e tornaram-se tão
comuns que nem pensamos mais sobre eles, mas representam muito mais do que uma
forma de se medir ou quantificar o que existe ao nosso redor. Segundo
Pitágoras, o Universo deve ser visto como um todo harmonioso, onde tudo emite
um som ou uma vibração e obedece a uma ordem criada pelos números.
Os
números evocam vida e mistério. Na Bíblia, Deus ordenou todas as coisas
?segundo o número, o peso e a medida?. Para Pitágoras, ?Todas as coisas eram
números e qualquer número era uma divindade?. De acordo com Leibniz, ?Enquanto
Deus calcula e exerce o seu pensamento, o mundo se faz?. Os escolásticos
definiam a verdade como adequatio rei et intellecto, isto é, uma perfeita
correspondência entre o intelecto e os objetos observados. Descartes, mais
tarde, afirma: ?Eu não incluo, em minha física, outros princípios que não
aqueles que aceito em matemática?; e Hegel: ?Nada há de real além do racional e
nada há de racional além do real?.
Não à
toa, os partidos são representados, além das cores, pelos números. O PT, por
exemplo, é o 13. Para os judeus, 13 significa evolução ou destino. É um número
apático pois guarda relação com a última ceia de Cristo, quando 13 pessoas
estavam à mesa, dentre eles o traidor. No tarô, a décima terceira carta é a da
morte. Quando escolheu este número, o PT traçou seu destino. Começou como
partido de presos políticos e vai terminar como um partido de políticos presos.
O Psol,
que agora governa Macapá, tem o número 50 por emblema. 50 é um número que
significa ?penitência?. O salmo 50, por exemplo, é um Salmo de Penitência, por
excelência. Mas também é um número de renovação, relacionado na Bíblia com o
Dia de Pentecostes.
O 40,
número do PSB, é fartamente citado na Bíblia. Durante 40 dias Cristo foi
tentado por Satanás e durante 40 dias e 40 noites houve dilúvio sobre a terra.
Aos 40 anos Moisés feriu um homem egípcio e teve de fugir. 40 anos mais tarde
foi conduzido a ir libertar seus povo da escravidão egípcia. Recolheu-se no
monte por 40 dias e 40 noites. Peregrinou com o povo israelita pelo deserto por
40 anos. Mas o 40 também é um número de esperança: após ressuscitar, Cristo
ficou 40 dias entre os discípulos e 40 é o número de gerações entre Abraão a
Jesus.
E o 12?
Ora, o povo babilônico estabeleceu sua base numérica em torno do número doze e
não em base ao número dez, que é o nosso sistema numérico atual. O doze era a
cifra essencial de seu sistema, pois o espaço e o tempo tinham sentido em
relação com o doze: doze esferas, doze meses do ano, doze horas diurnas, doze
horas noturnas, doze signos e doze casas do zodíaco.
Para a Cabala o número doze é um numero carregado de vibrações e seu simbolismo é interpretado de várias formas. Por uma parte é um número de forte influência sobre a sensibilidade das pessoas. Em certos casos, se associa seu significado com as paixões e com a renuncia pessoal e também compreende os mundos da formação, da criação, da emanação e da ação.
Como número da formação se associa, segundo a doutrina hermética e cabalística, ao pensamento e a mente; como número da criação, as mesmas fontes advertem que o doze aparece imbuído de um simbolismo com referência a saúde, tanto da alma como do corpo; como número da emanação, o doze é interpretado como centro essência dos objetos e das coisas; como número da ação o doze é associado à evolução e ao desenvolvimento, e assim, é considerado como um símbolo ligado a Mãe Terra.
Para a Astrologia o doze é um número de significado harmônico e é identificado com o signo de Peixes, que ocupa o décimo lugar do Zodíaco.Vou parar por aqui, pois o objetivo deste artigo não é propor nenhum ensaio acerca da relação que cada número guarda com seu partido.
Para a Cabala o número doze é um numero carregado de vibrações e seu simbolismo é interpretado de várias formas. Por uma parte é um número de forte influência sobre a sensibilidade das pessoas. Em certos casos, se associa seu significado com as paixões e com a renuncia pessoal e também compreende os mundos da formação, da criação, da emanação e da ação.
Como número da formação se associa, segundo a doutrina hermética e cabalística, ao pensamento e a mente; como número da criação, as mesmas fontes advertem que o doze aparece imbuído de um simbolismo com referência a saúde, tanto da alma como do corpo; como número da emanação, o doze é interpretado como centro essência dos objetos e das coisas; como número da ação o doze é associado à evolução e ao desenvolvimento, e assim, é considerado como um símbolo ligado a Mãe Terra.
Para a Astrologia o doze é um número de significado harmônico e é identificado com o signo de Peixes, que ocupa o décimo lugar do Zodíaco.Vou parar por aqui, pois o objetivo deste artigo não é propor nenhum ensaio acerca da relação que cada número guarda com seu partido.
Ademais,
há partidos que escolhem seus números por mera conveniência, não
necessariamente por relação com a doutrina partidária. O número do partido a
que sou filiado, por exemplo, o PSTU, é o 16. A soma de 1+6 é 7. E 7 é um
número relacionado à espiritualidade, à perfeição, à pesquisa, à introspecção e
ao ocultismo. E o que isso tem a ver com o PSTU? Nada!
Dizem que
os números não mentem, mas as pessoas podem mentir com os números. É preciso,
portanto, desconfiar das armadilhas da matemática. Saibamos raciocinar com os
números. Que eles sejam nossos aliados, e não os nossos opositores
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