Soco no estômago
Roberto Gato
Superintendente do
Tribuna Amapaense
Quando um jornalista, como o Bruno Paes Manso, vem ao
Amapá para a cobertura de um fato episódico e sai tirando conclusões e emitindo
conceitos sobre uma sociedade que ele não conhece é perigoso.
Bruno refere-se aquilo
que ficou conhecida como maior fraude já vista na história política do Amapá.
Mas ele tem razão quando dimensiona a operação da Polícia Federal denominada
de “Mãos Limpas” de mega, pois o gasto
para dar um golpe no governo e nas lideranças políticas exige mesmo
investimento e uma dose cavalar de realidade. Mas ele veio, teve acesso ao que
lhe foi mostrado e só. De Amapá sabe o que o núcleo do Brasil se interessa.
Desgraça e escândalo ou nossa matéria
prima, abundante, inclusive.
O Capiberibe, com sua
filha Artionka, Antropóloga com mestrado e talvez doutorado vendem para o eixo
Rio São Paulo o que lhes interessa. Bem relacionados no mundo acadêmico e
jornalístico, João Alberto Capiberibe é um habitué das grandes redações e com
um discurso sofista vende a imagem de vítima do regime militar, exilado e que
perambulou pelos campos chilenos, africanos e cubanos. Um mártire.
Ambientalista, o homem que trouxe os compromissos da agenda 21 para um Programa
de governo. Um revolucionário da floresta. Um caboclo, porra balela Bruno. O
PDSA-Programa de Desenvolvimento Sustentável no Amapá serviu para vender essa
imagem na França de Miterrand e no resto da Europa. Nós é que amargamos os
resultados da falácia e desse engodo administrativo e, o filho completa essa
história com o pior governo que o povo do Estado do Amapá já viu.
Bruno Paes Manso, vem
morar no Amapá e conhecer as pessoas. Julgar, a distância em virtude de
cobertura jornalista de um episódio é no mínimo perigoso. Sabe Bruno, o que
estranha a sociedade amapaense é que passaram-se quatro anos e o Waldez e a
esposa nunca foram intimados a depor, já o governador que você enche de
interrogações em virtude da rejeição que nunca foi menor que 50%, já foi duas
vezes à Brasília responder por crime de peculato e formação de quadrilha.
Não julgue nossa sociedade,
ocupe-se com a sociedade na qual você está inserido e que reelegeu Alkmin no
primeiro turno apesar do Mensalão do Metrô. Maluf é outro político cheio de
senões na política brasileira e sempre teve reconhecimento dos paulistas. Fique
com seus fantasmas, não use seu prestígio e o prestígio desse grande jornal
para colocar em dúvida a capacidade de julgamento de uma sociedade da qual você
não faz parte de forma direta.
E quanto a Alcilene
Cavalcante que sentiu um profundo soco no estômago ela deveria explicar para os
cidadãos amapaense como ela recebe pagamento do Estado e do Ministério Público.
Isso é legal? Se for me processa dona honestidade. O que essa esquerda de merda
que pululam esse País ainda não compreendeu é que o discurso e prática deles
não combinam. Discurso socialista com vida de magnata. Uns hipócritas, que
longe das luzes adoram as benesses que o capitalismo propicia. Gostam de bons
vinhos, comida da melhor qualidade e carrões de luxo e descem em direção ao
povaréu com um discurso socialista desbotado e puído que nem eles acreditam,
falam de pobre como se deles gostassem, mas vivem num outro patamar da camada
social, entre os ricos. Vide Fidel Castro e sua Ilha, com delfinário e tudo o que
tem direito para si e os seus. Quanto aos Cubanos que danem e vivam
miseravelmente pelo mundo em busca de recursos para vida nababesca do ditador
Castrista.
Bruno Paes Manso, fique
em paz em São Paulo e não se preocupe com o Amapá. Faça uma série de reportagens
na cracolândia paulista que uma afronta para um Estado que é o mais rico da
América latina. Quanto a Alcilene Cavalcante ela sabe muito bem o que é um soco
no estômago no sentido figurado, não é o Bruno que vai lhe nocautear. No
Ministério Público Estadual ela pega um soco todo dia.
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