terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Aedes aegypti

Agentes de endemias realizam busca de criadouros do mosquito Aedes aegypti






Desde o aparecimento dos primeiros casos da febre chikungunya no Brasil, a Prefeitura de Macapá tem realizado ações pontuais, que iniciaram em agosto de 2014 em todos os bairros da capital. Para impedir a proliferação do mosquito Aedes aegypti, causador da dengue e também da febre chikungunya, os agentes de endemias realizam diariamente a busca e eliminação de criadouros, além de bloqueio vetorial, borrifação e fumacê.

No bairro Infraero II, local onde foi confirmado o primeiro caso autóctone de febre chikungunya, os agentes de endemias têm esbarrado no lixo doméstico como o maior responsável pelo aparecimento de criadouros do mosquito. “A população precisa andar com a gente nesse combate, pois, hoje, o ideal é que a larva não se desenvolva e vire mosquito. Para isso, cada morador tem que ter consciência da sua responsabilidade e deve acompanhar os serviços que a Semsa vem desenvolvendo”, ressaltou o subsecretário de Ação à Saúde, Eldren Lage.

Para servir de referência ao atendimento a casos suspeitos e solicitações de exames, a Prefeitura de Macapá estabeleceu duas Unidades Básicas de Saúde (UBS’s): Lélio Silva, na zona sul, e Marcelo Cândia, na zona norte, ambas com atendimento 24 horas. “Essas duas unidades sempre prestaram esse apoio, só que agora teremos um profissional que ficará à disposição para atender somente esses casos suspeitos, dar encaminhamento de exames e fazer a notificação”, disse Lage.

Para o dia 26 de janeiro está marcada mais uma grande ação de limpeza e busca ativa de focos do mosquito no Infraero II. A ação contará com a participação dos agentes de endemias, Defesa Civil e Exército Brasileiro, a exemplo do que já vem sendo realizado desde novembro de 2014, a partir de articulação do senador Randolfe Rodrigues (Psol).

“Toda ajuda nesse momento é importante. Com a ajuda da Defesa Civil e dos militares do Exército, aumentamos nosso contingente e, consequentemente, as ações de combate”, acrescentou o diretor da Vigilância Ambiental, Josean Silva. 

Em 2014, Macapá foi considerada um das onze capitais com índice satisfatório de dengue, de acordo com o Ministério da Saúde, que também é responsável pelo repasse de R$ 987 mil a serem licitados e utilizados na compra de veículos, uniformes e equipamentos para auxiliar no combate. “Estamos no caminho certo, já reduzimos em 73% os casos de dengue em Macapá. Por isso, agora precisamos concentrar nossas ações nos bairros que ainda apresentam risco de infestação do mosquito, como Infraero I, Infraero II e Brasil Novo”, finalizou o subsecretário.

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