Novos ares, novos tempos
ROBERTO GATO
Na quarta-feira (21) o governador
Waldez Góes reuniu no Palácio do Setentrião os dirigentes do carnaval
amapaense, a comunidade do samba, políticos, imprensa e óbvio, os céticos que
foram conferir de perto, feito São Tomé, se o que ia acontecer era mesmo a
assinatura de um convênio entre a Secretaria de Cultura e as entidades
carnavalescas, pois já havia quem apostasse que o amapaense ficaria sem a festa
oficial de momo. Os arautos da desgraça ficaram sem graça, foram conferir se as
chagas existiam mesmo e constataram para o desalento que existia. Era “Cristo”.
Os convênios foram assinados e o dinheiro repassado na quinta-feira (22) e os
carnavalescos se reversaram em sorrisos, satisfação, natural naqueles que estão
felizes.
O ato corajoso do governador não
está circunscrito no compromisso momesco; não! Vai além. Waldez e sua equipe
econômica sabia que iria ter dificuldades de administrar a máquina pública em
virtude da irresponsabilidade pretérita, porém, Teles Junior, André Rocha,
Maria Goreth e Josenildo Santos Abrantes elaboraram um plano emergencial para
que o Estado preste serviço ao povo, com foco prioritário no tripé saúde,
educação e segurança e com isso, o governador tivesse um lastro financeiro para
reoxigenar a micro economia amapaense.
O convênio importa em R$ 4,12
milhões. Lá se vai as costureiras, pintores, artífices em geral, o vendedor
ambulante, os pequenos restaurantes entre outros sentirem o cheiro de zinabre
nas mãos. Vão pegar em papel moeda e ao povo que passou momentos de incertezas
e de extrema dificuldade em função sumiço do dinheiro da praça, por conta dos
inúmeros calotes aplicados pelo governo camiliano e trupe em trabalhadores
humildes.
Antes da quadra carnavalescas,
durante e depois vamos ter as merendeiras e serventes, vigilantes,
transportadores escolares e os empresários das empresas prestadoras e
fornecedores de serviços recebendo janeiro regiamente como deve ser e daí o
escalonamento do pagamento do atrasado sendo definido, eles vão para a avenida,
praças extravasar suas exercias com a festa carnavalesca, assegurada pela
responsabilidade de quem quer cuidar bem das pessoas e das cidades.
Esse tempo azulado, céu de
brigadeiro e perceptível nos céus do Amapá, graças a Deus a cor plúmbeo se
dissipou e agora vão trocar os choros e os rangeres de dentes pelo som
frenético e rebolante do samba e em seguida os passos marcados da quadra junina
e etc.
Ah! As horas foram longas durante
esse tempo de irresponsabilidade, calote e perseguição política, mas não há mal
que sempre dure e na vida tudo passa, tudo passará.
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