DEFESA CIVIL
Plano de ação para o período invernoso no
Amapá
Do Oiapoque ao Jari a Defesa Civil está
vigilante no que se refere às chuvas e possíveis enchentes. É preciso que todos
fiquem em alerta máximo, pois as chuvas de março estão por vir.
Kerllyo Barbosa
Tem
um dito popular muito falado pelos pioneiros amapaenses “águas de março”, quando
se referiam ao período, mas intensas das chuvas amazônicas. Porém, naquela
época, principalmente Macapá, não sofria com alagamentos e enchentes, pois as
suas ruas eram na maioria piçarrentas. Hoje, com o progresso, e a
impermeabilidade das artérias da capital e a ocupação desordenada e urbanização
sem um estudo, são iminentes os perigos de enchentes e desastres.
Nesse
contexto, os órgãos de segurança pública como a Defesa Civil estadual e municipal
começam a preparação para as operações de prevenção e combate aos possíveis
sinistros. Como já mostra o histórico desse período no Estado do Amapá.
O
Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Estado reuniram-se com os órgãos
envolvidos, para atualização do Plano de Contingência, o objetivo é fazer o
levantamento dos recursos humanos e materiais disponíveis para os órgãos agirem
em situações de alagamentos. De acordo com o plano, a Defesa Civil do município
tem até uma hora para acionar todos os outros órgãos e entrarem em ação.
Para
o chefe de Operações da Defesa Civil Estadual, tenente Alison Manoel Cardoso, o
plano vai auxiliar na atuação dos órgãos, pois todos saberão como agir nesses
casos, reduzindo o tempo de ação e atendimento à população.
“No
plano, atualmente, estão catalogados 71 pontos de alagamentos em Macapá. Isto é
importante para sabermos vamos poder dar a resposta positiva em tempo hábil.
Quando chove, ficamos em alerta e se identificarmos casos de risco, a Defesa
Civil aciona todos os órgãos que vão agir conforme a natureza de cada um”,
explicou o tenente.
EM ALERTA
Der
acordo com o Tenente Coronel Janary, membro da coordenação da Defesa Civil
Estadual, já existe um histórico desses pontos de alagamentos em Macapá e
Santana. Ele fala desse histórico. “Historicamente nós temos o período mais
intenso de chuvas na segunda quinzena do mês de abril, é quando acontece a
maior incidência de enchentes dos rios. E então nós revisamos os materiais que
iremos eventualmente utilizar nos casos de maior ou menor urgência.”
O
secretário-executivo da Defesa Civil, tenente-coronel Alexandre Veríssimo, declarou
que foi primeira vez todos os órgãos compareceram ao planejamento. Ele garante
que a Defesa Civil está preparada para agir.
“É
muito importante a presença de todos os órgãos convidados, pois é um trabalho
em conjunto. Ano passado, apenas seis órgãos compareceram, o que prejudicava a
execução do planejamento”, frisou Verissimo.
Além
do Plano da Defesa Civil, cada partição deve montar o seu plano interno do que
fazer nos casos de alagamento. Com essa atualização, o Estado e município estão
preparados para casos de enchentes e alagamentos, segundo afirmou Veríssimo. O
núcleo de meteorologia do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do
Estado do Amapá (Iepa) fornece todas as informações para a Defesa Civil sobre a
previsão do tempo. “O Iepa faz o monitoramento. Nós vamos verificar a
quantidade de chuvas, onde alagou, como está a maré e alertar a Defesa Civil
quando houver risco para a população”, informou o meteorologista do Iepa,
Jefferson Vilhena.
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MOBILIZAÇÃO E FORÇA TAREFA
O
Tenente Coronel Janary, em entrevista a reportagem destacou que já estava sendo
monitorados os pontos identificados desde janeiro e o efetivo mobilizado e em
alerta total. “Estamos mobilizando nossos recursos de materiais, da medição e
monitoramento dos rios, como Rios Calçoene, Oiapoque e Jari. Vamos tentar fazer
de uma forma com que não sejamos pegos de surpresa, a nossa equipe está atenta
em todas as áreas de riscos e alagamento”.
Ele
reforçou que os recursos de logísticas
são escassos, mas a orientação do governo estadual é de trabalhar unindo todos
os esforços, inclusive em parceria com os outros órgãos de segurança pública. “É
sabido que tanto na capital quanto nos interiores, centenas de famílias sofrem
com o início das chuvas todo primeiro semestre de cada ano. Isso pode ser
notado em detalhes pelos mapas com as demarcações das áreas de riscos com
alagamentos e enchentes na capital e interiores”.
PARCERIAS
É
importante ressaltar ainda que apesar do pequeno efetivo da Defesa Civil
Estadual e Municipal, o trabalho é planejado para que nenhuma área de risco
iminente fique desassistida. E com isso seja minimizado os riscos de desastres.
Nesse sentido, é fundamental a parceria com os outros órgãos como a Secretaria
de Inclusão e Mobilização Social (Sims), Instituto de Pesquisas Científicas e
Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), Secretaria de Assistência Social de
Macapá (Semast) e Exército.
A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA POPULAÇÃO
“É
muito importante a presença de todos os órgãos convidados, pois é um trabalho
em conjunto. Ano passado, apenas seis órgãos compareceram, o que prejudicava a
execução do planejamento”, frisou Verissimo. Segundo o secretário, além do
Plano da Defesa Civil, cada partição deve montar o seu plano interno do que
fazer nos casos de alagamento. Com essa atualização, o Estado e município estão
preparados para casos de enchentes e alagamentos.
O
núcleo de meteorologia do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do
Estado do Amapá (Iepa) fornece todas as informações para a Defesa Civil sobre a
previsão do tempo. "O Iepa faz o monitoramento. Nós vamos verificar a
quantidade de chuvas, onde alagou, como está a maré e alertar a Defesa Civil
quando houver risco para a população", informou o meteorologista do Iepa,
Jefferson Vilhena. Por conseguinte, e não menos importante, é válido enfatizar
que todos os agentes envolvidos de alguma forma nesse trabalho da Defesa civil
são preparados e passam constantemente por cursos de aperfeiçoamento.
Desse
modo, portanto, ainda que não ocorram nesse primeiro semestre as chuvas
intensas como no histórico do Estado, a Defesa Civil está
preparada, bem como outros órgãos ligados à segurança pública. Do Oiapoque ao
Jari a Defesa Civil está vigilante no que se refere às chuvas e possíveis
enchentes. É preciso que todos fiquem em alerta máximo, pois as chuvas de março
estão por vir.


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