sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

DEFESA CIVIL

DEFESA CIVIL
 Plano de ação para o período invernoso no Amapá



 Do Oiapoque ao Jari a Defesa Civil está vigilante no que se refere às chuvas e possíveis enchentes. É preciso que todos fiquem em alerta máximo, pois as chuvas de março estão por vir.

Kerllyo Barbosa
Tem um dito popular muito falado pelos pioneiros amapaenses “águas de março”, quando se referiam ao período, mas intensas das chuvas amazônicas. Porém, naquela época, principalmente Macapá, não sofria com alagamentos e enchentes, pois as suas ruas eram na maioria piçarrentas. Hoje, com o progresso, e a impermeabilidade das artérias da capital e a ocupação desordenada e urbanização sem um estudo, são iminentes os perigos de enchentes e desastres.
Nesse contexto, os órgãos de segurança pública como a Defesa Civil estadual e municipal começam a preparação para as operações de prevenção e combate aos possíveis sinistros. Como já mostra o histórico desse período no Estado do Amapá.



O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil do Estado reuniram-se com os órgãos envolvidos, para atualização do Plano de Contingência, o objetivo é fazer o levantamento dos recursos humanos e materiais disponíveis para os órgãos agirem em situações de alagamentos. De acordo com o plano, a Defesa Civil do município tem até uma hora para acionar todos os outros órgãos e entrarem em ação.
Para o chefe de Operações da Defesa Civil Estadual, tenente Alison Manoel Cardoso, o plano vai auxiliar na atuação dos órgãos, pois todos saberão como agir nesses casos, reduzindo o tempo de ação e atendimento à população.
“No plano, atualmente, estão catalogados 71 pontos de alagamentos em Macapá. Isto é importante para sabermos vamos poder dar a resposta positiva em tempo hábil. Quando chove, ficamos em alerta e se identificarmos casos de risco, a Defesa Civil aciona todos os órgãos que vão agir conforme a natureza de cada um”, explicou o tenente.
EM ALERTA

Der acordo com o Tenente Coronel Janary, membro da coordenação da Defesa Civil Estadual, já existe um histórico desses pontos de alagamentos em Macapá e Santana. Ele fala desse histórico. “Historicamente nós temos o período mais intenso de chuvas na segunda quinzena do mês de abril, é quando acontece a maior incidência de enchentes dos rios. E então nós revisamos os materiais que iremos eventualmente utilizar nos casos de maior ou menor urgência.”
O secretário-executivo da Defesa Civil, tenente-coronel Alexandre Veríssimo, declarou que foi primeira vez todos os órgãos compareceram ao planejamento. Ele garante que a Defesa Civil está preparada para agir.
“É muito importante a presença de todos os órgãos convidados, pois é um trabalho em conjunto. Ano passado, apenas seis órgãos compareceram, o que prejudicava a execução do planejamento”, frisou Verissimo.
Além do Plano da Defesa Civil, cada partição deve montar o seu plano interno do que fazer nos casos de alagamento. Com essa atualização, o Estado e município estão preparados para casos de enchentes e alagamentos, segundo afirmou Veríssimo. O núcleo de meteorologia do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) fornece todas as informações para a Defesa Civil sobre a previsão do tempo. “O Iepa faz o monitoramento. Nós vamos verificar a quantidade de chuvas, onde alagou, como está a maré e alertar a Defesa Civil quando houver risco para a população”, informou o meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena.
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MOBILIZAÇÃO E FORÇA TAREFA
O Tenente Coronel Janary, em entrevista a reportagem destacou que já estava sendo monitorados os pontos identificados desde janeiro e o efetivo mobilizado e em alerta total. “Estamos mobilizando nossos recursos de materiais, da medição e monitoramento dos rios, como Rios Calçoene, Oiapoque e Jari. Vamos tentar fazer de uma forma com que não sejamos pegos de surpresa, a nossa equipe está atenta em todas as áreas de riscos e alagamento”.
Ele reforçou que  os recursos de logísticas são escassos, mas a orientação do governo estadual é de trabalhar unindo todos os esforços, inclusive em parceria com os outros órgãos de segurança pública. “É sabido que tanto na capital quanto nos interiores, centenas de famílias sofrem com o início das chuvas todo primeiro semestre de cada ano. Isso pode ser notado em detalhes pelos mapas com as demarcações das áreas de riscos com alagamentos e enchentes na capital e interiores”.
PARCERIAS
É importante ressaltar ainda que apesar do pequeno efetivo da Defesa Civil Estadual e Municipal, o trabalho é planejado para que nenhuma área de risco iminente fique desassistida. E com isso seja minimizado os riscos de desastres. Nesse sentido, é fundamental a parceria com os outros órgãos como a Secretaria de Inclusão e Mobilização Social (Sims), Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa), Secretaria de Assistência Social de Macapá (Semast) e Exército.
A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA POPULAÇÃO
“É muito importante a presença de todos os órgãos convidados, pois é um trabalho em conjunto. Ano passado, apenas seis órgãos compareceram, o que prejudicava a execução do planejamento”, frisou Verissimo. Segundo o secretário, além do Plano da Defesa Civil, cada partição deve montar o seu plano interno do que fazer nos casos de alagamento. Com essa atualização, o Estado e município estão preparados para casos de enchentes e alagamentos.
O núcleo de meteorologia do Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá (Iepa) fornece todas as informações para a Defesa Civil sobre a previsão do tempo. "O Iepa faz o monitoramento. Nós vamos verificar a quantidade de chuvas, onde alagou, como está a maré e alertar a Defesa Civil quando houver risco para a população", informou o meteorologista do Iepa, Jefferson Vilhena. Por conseguinte, e não menos importante, é válido enfatizar que todos os agentes envolvidos de alguma forma nesse trabalho da Defesa civil são preparados e passam constantemente por cursos de aperfeiçoamento.
Desse modo, portanto, ainda que não ocorram nesse primeiro semestre as chuvas intensas como no histórico do Estado, a Defesa Civil está preparada, bem como outros órgãos ligados à segurança pública. Do Oiapoque ao Jari a Defesa Civil está vigilante no que se refere às chuvas e possíveis enchentes. É preciso que todos fiquem em alerta máximo, pois as chuvas de março estão por vir.








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