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As relações humanas sempre foram
permeadas pela correlação de força, seja física ou intelectual, mas, o fato é
que foi e sempre será a questão de quem manda e de quem obedece. A tirania,
falta de liberdade, cerceamento do direito de expressão e de opiniões sobre o “status
quo” é um mecanismo secular para a manutenção do poder. O poder, não neguem, dá
uma sensação de que você é aristocrata. Calma! Eu explico: aristo,
em grego, significa os melhores, e cracia, poder. Aristocracia, senhores e
senhoras é o poder dos melhores.
Mas eu vim do demos,
significa povo pobre no grego. E amigos, quem vem de baixo lutando
contra preconceito de ser filho de mãe solteira na década de 60 e 70, não tem
medo de crítica e nem de críticos. Até porque a crítica também deve ser
criticada e quanto mais o crítico. Quando você dá uma opinião sobre algo,
imediatamente duas fileiras se formam. Uma que concorda e a outra dos que
discordam. A terceira? Existe sim. Os que não se interessam pelo assunto, por
tanto, tanto faz.
O que é comum são oportunistas,
pseudomoralistas apressarem-se em fazer crítica. São válidas, mas isso não lhes
empresta credibilidade ou densidade. Minha vida no jornalismo é um livro
aberto. Com erros e acertos naturais aos humanos. Jesus Cristo ao deparar-se
com uma cena comum aos dias atuais, onde uma minoria de hipócritas atiravam
pedras em Maria Madalena, abraçou-a e dirigiu-se aos falsos moralistas lhes
dizendo: “quem de vós não cometeu pecado que atire a primeira pedra!” A turba
volveu-se e abandonou a mulher aos prantos amparada pelos braços fraternos e
caridosos de Jesus. Aquela mulher era julgada por adultério por um bando de adúlteros.
Democracia significa povo no
poder e os princípios que norteiam esse modo de relação humana é a isonomia, ou
seja, igualdade de todos os cidadãos perante a Lei; isegoria: igualdade de
todos falarem, terem liberdade de expressão e Isocracia, igualdade de todos no
poder. Senhores incautos e obtusos. O povo está no poder. Nós, o povo, que
votamos e escolhemos nossos representantes. Portanto, critiquem-me, avaliem-me.
Isso não me incomoda. Mas eu, onde estiver vou imprimir minha marca. Seriedade,
responsabilidade e compromisso com minha sociedade. Trabalho e trabalho duro
para alcançar as metas traçadas dentro de qualquer projeto que eu esteja
envolvido, embora isso incomode muita gente, minha meta na Difusora e resgatar
a audiência e a credibilidade da Rádio mais antiga do Amapá. Porém, não a mais
velha, pois o tempo não para, ah...esse não para.
Vivemos numa sociedade em
movimento. As coisas mudam com a velocidade da luz e não sobre-existirá veículo
de comunicação que não estiver antenado com o seu tempo. Chegou a era digital.
Há muito saímos da idade da pedra lascada, da idade dos metais, do feudalismo.
Vivemos tempos outros onde a crítica não pode ser encarada como algo negativo
ou pessoal, mas como uma ponderação responsável que deva ser utilizada como
reflexão para quem quer acertar.
O nível da crítica vai depender
de quem a faz. Na mesma proporção sua credibilidade. Quem faz a crítica tem que
ter senso crítico e antes de julgar que faça uma introspecção e veja o que está
fazendo pela sociedade na qual está inserido. Senão corre um sério risco de
virar apenas uma voz descredibilizada num universo sem fim que não encontrará
nem uma parede para produzir eco e reverberar o que soltou ao vento.
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