EJAP promove curso
sobre Direito Notarial e Registral
A Escola Judicial do Amapá
(EJAP) deu início no calendário de atividades para o ano de 2015 com a
realização do curso de atualização sobre o “Direito Notarial e Registral:
enfoque na investigação dominial dos títulos translativos de propriedade ou de
seus registros”. Voltado para magistrados de 1º e 2º graus da Justiça do Amapá.
O curso, ministrado pelo
professor, advogado, especialista em Direito Notarial e Registral e mestre em
Direito Agrário, Roberto Élito dos Reis Guimarães, teve como objetivo ampliar o
conhecimento dos magistrados do Amapá sobre a Legislação Notarial e Registral e
Fundiária brasileira, além de difundir aspectos práticos utilizados no processo
de investigação dominial de imóveis rurais.
O juiz auxiliar da Corregedoria
de Justiça das Comarcas do Interior do Estado do Pará (TJPA), José Antônio
Cavalcante, ao saber do curso se inscreveu para participar. Ele destacou que o
curso é de extrema importância, principalmente para os magistrados que militam
nesta área da amazônia e que encontram muitas dificuldades devido ser uma
região extensa e cheia de grileiros e posseiros.
“Os registros do Pará são
complicados, temos situações muito complexas, como cancelamentos de registros
por exemplo. Para o Tribunal de Justiça do Pará um curso deste porte, promovido
pela EJAP, vai nos ajudar e muito a desenvolvermos um trabalho junto às comunidades
com mais celeridade e segurança”, explicou.
O curso, que teve a duração de
três dias, contou também com a participação de membros do Ministério Público
Estadual; Advogados; Procuradores do Estado, Cartorários, servidores do INCRA e
do IMAP; acadêmicos do curso de Direito, além das pessoas ligadas à área
agrária e imobiliária.
“Temos que atentar para a
necessidade de se fazer o registro de imóveis, porque só quem registra pode ser
dono. Vivemos uma situação no Amapá que existe uma grande quantidade de posse,
mas não temos proprietários. Então esse foi um dos motivos do curso ter sido
ofertado aos diversos segmentos da sociedade, além é claro, de trazer a
conscientização e a necessidade de se regularizar a situação fundiária no
Estado do Amapá”, concluiu a Corregedora Permanente das Serventias Extrajudiciais
da Comarca de Macapá, juíza Liége Cristina de Vasconcelos Ramos Gomes.
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