SÁBADO - 9 DE MAIO
1895 - Às 8h30 da manhã, o governador da Guiana Francesa, Charvein, reúne em seu gabinete o Conselho Consultivo da Guiana Francesa e sem autorização de Paris decide pela invasão à vila de Amapá. Nomeia para isso o capitão Lunier para a empreita, com instruções de forçar o presidente do Triunvirato, Francisco Xavier da Veiga Cabral, a soltar o capitão Trajano Benìtez. Caso se negasse, esse seria preso e mandado para Cayenne.
1997 - É criada a Polícia Militar Ambiental do Amapá.
Polícia Militar Ambiental defendendo o meio ambiente do Amapá desde 1997
DOMINGO - 10 DE MAIO
1814 - Pelo Tratado de Paz assinado nesta data, fica determinado, em seu artigo 10, que Portugal devolva Caiena à França.
1833 - Em sessão desta data, do Conselho do Governo da Província do Grão-Pará, procedeu-se à Divisão Judiciária da Província, criando termos (uma espécie de sub-comarca), entre os quais o Termo de São José de Macapá, que se restringia à vila de São José de Macapá e à freguesia de Regeneração, ex-Vila de Nossa Senhora de Assunção, depois Mazagão.
1901 - O capitão Aprígio Perez Nunes, delegado de polícia de Macapá, sofre um conflito armado pelo tenente Pompeu Aureliano de Moura, comandante de um destacamento do Exército instalado na Fortaleza de Macapá, em represália à decisão de Perez Nunes, de tirar do Exército a responsabilidade do policiamento da cidade.
SEGUNDA FEIRA - 11 DE MAIO
1895 - Um destacamento comandado pelo capitão Lunier, do Batalhão de Infantaria da Marinha Francesa, sai de Cayenne às 17h, no navio Bengali, para uma "missão especial" na Vila de Amapá, composto de 2 tenentes, 2 sargentos, 7 cabos, 2 corneteiros, 3 sapadores e 103 soldados. Acompanha o destacamento um médico. O "Bengali" estava equipado com 120 cartuchos. Além do "Bengali", acompanham seis barcos auxiliares. O conflito se dera em 15 de maio, na vila de Amapá.
1946 - O jornal Amapá publica copia do contrato firmado entre o Governo do Amapá e a empresa The Hanna Corporation Company, cuja subsidiária é a Icomi, para exploração de manganês em Serra do Navio.
1955 - O cargueiro Momacuren deixa o porto de Santana. Ele trouxe de Nova Iorque para o Amapá, com destino à Icomi (Indústria e Comércio de Minérios), um carregamento de 1,43 mil toneladas de trilhos para a construção da Estrada de Ferro do Amapá, ligando Serra do Navio a Santana.
Presidente JK, em 1957,
visitando o Porto de Santana.
TERÇA FEIRA - 12 DE MAIO
1814 - Com a queda de Napoleão Bonaparte, França e Inglaterra assinam o 'Tratado de Paris', que estabelece, entre outras coisas, a devolução de Caiena.
1922 - No relatório de Gentil Norberto, chefe da comissão colonizadora de Clevelândia, acha-se transcrito o parecer sobre a salubridade de Clevelândia (Oiapoque), assinado pelo médico Heráclides de Souza Araújo, chefe do Serviço de Profilaxia do Pará.
QUARTA FEIRA - 13 DE MAIO
1772 - Parte de Belém, o décimo grupo de famílias oriundas de Mazagão africana (atual El Djadidá, no Marrocos) para a Vila de Mazagão, no Amapá.
1946 - É inaugurado, em Macapá, pelo governador Janary Nunes, o Grupo Escolar Barão do Rio Branco, hoje Escola Estadual Barão do Rio Branco.
QUINTA FEIRA - 14 DE MAIO
1833 - Durante sessão do Conselho do Governo da Província do Grão-Pará, e em obediência à resolução do Conselho, é criado o termo de São José de Macapá, compreendendo a vila d e São José e a freguesia de Regeneração (Mazagão). Com isso, é extinta a vila e suprimido o nome de Mazagão, que passa a se chamar Regeneração.
1993 - É aprovado o 'Regime Jurídico Único' dos servidores públicos civis, do Estado do Amapá, das autarquias e fundações públicas estaduais.
SEXTA FEIRA - 15 DE MAIO
1638 - A Coroa espanhola expede uma Carta-Régia, estabelecendo a libertação de todos os índios escravizados pelos colonos portugueses (Serafim Leite, S.J, História da Companhia de Jesus no Brasil, Rio de Janeiro, Imprensa Nacional, 1943, volume III).
1664 - Retida com os holandeses desde 1656, Cayenne é retomada pelo capitão Lefebure de La Barre. Como La Ravardière (Daniel de La Touche), ele tinha o título delientenant-gèneral du Rois e era chefe da Compagnie de La France Equinoxiale criada seis meses antes.
1895 - O capitão Lunier chega à vila de Amapá, na canhoneira Bengali, com 80 solados divididos em dois francos. Os brasileiros, em número de 14, guiados por Francisco Xavier da Veiga Cabral (Cabralzinho), conseguem resistir, ajudados pela maré baixa que, ameaçando encalhar o Bengali, força os franceses a baterem em retirada duas horas depois, deixando um saldo de 36 mortos e vários feridos, entre mulheres, velhos e crianças.
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