EDITORIAL

Cuidando das pessoas e das cidades

Essa frase cunhada pelo candidato Waldez Góes durante a campanha foi precisa. Cuidar, zelar, velar. Na verdade se preocupar com as pessoas, se importar com o seu igual. Isso é sublime e cada vez mais raro. Quem, sinceramente, está preocupado com o seu igual? Tem-se a sensação que a lei é de murici mesmo, que cada um cuide de si.

Bem, pode até ser assim no outro lado do Rio Amazonas, pois na margem esquerda o governador Waldez Góes não deixou a frase cunhada por ele na campanha eleitoral esquecida num dos muitos palanques que ele subiu, não! Ele trouxe esse zelo, esse cuidar para dentro do governo dele e recomenda, sobretudo, que cuide-se das pessoas e consequentemente das cidades. E, apesar de tudo, assim tem sido feito. 

Waldez Góes tem sido um governador da crise. Um verdadeiro bombeiro. Apagador de fogo. As armadilhas administrativas deixadas pelo seu antecessor, a herança maldita cuidadosamente legada a ele e as intempéries que tem provocado desassossego a muitas pessoas, nesses quatro primeiros meses de gestão, tem sido sua preocupação. Mas Waldez Góes não manda, vai e vai aonde o problema está. Foi assim quando um bueiro rompeu no quilômetro 90 da BR 156. Ele foi, e em tempo recorde a estrada foi liberada para o trafego. E agora chega de Brasília de uma agenda de trabalho exaustiva e passa direto para Ferreira Gomes, nem mesmo desfez as malas, não dava tempo. As pessoas daquele município estão precisando de cuidados. Lá se foi o servo do povo, Waldez Góes, cuidar dos desalojados juntamente com o seu exército de bons e dedicados técnicos. Cuidar das pessoas e da cidade de Ferreira Gomes. O Prefeito Elicias Borges pode agora estabelecer a diferença entre um governador e um covernador.

Vai Waldez, vem Waldez. Ele não é a ‘Verão’ (do Comercial de cerveja), não mesmo, mas a semelhança está com certeza no ir e vir, incansável. Chamem e ele vai, peçam e ele vem cuidar de você e de sua cidade. O Amapá precisa de cuidados.