INDEPENDÊNCIA? SIM, MAS COM LIBERDADE!
O
gesto heróico do Príncipe Don Pedro I, no dia 7 de setembro de 1822, expressava
àquela época, um gesto de inconformidade com um regime improbo, dominador, corrupto,
esbanjador de riquezas produzidas por escravos negros (africanos), vermelhos
(índios) e brancos (nacionais). Correndo-se os olhares na linha do tempo
chega-se a realidade atual, onde a convulsão social brada por um novo lema que
desperte nos brasileiros, o espírito de nacionalidade, de civismo, de confiança
no futuro – INDEPENDÊNCIA E LIBERDADE, COM ORDEM.
Na
existência humana tudo tem seu tempo e toda glória tem seu preço. A conquista
do sucesso é tarefa de cada um, pois ninguém sobe ao pódio dos vencedores sem
dar tudo de si mesmo. A fama é filha legítima das nossas próprias obras. É
sofrendo e lutando que descobrimos nossas oportunidades. É pelo trabalho
constante que se realizam obras de valores e utilidades diversas. Nada nascerá
do nada. É provocando acontecimentos que podemos tirar proveito do mal e do
bem. É na dor que descobrimos a verdadeira saúde do corpo e do espírito. É
pagando o preço que a vida exige para ensinar-nos que conquistamos a glória de
ser felizes e vencer nossas próprias limitações.
Nestes
tempos de aflição e de dificuldades de toda sorte por que passam o Brasil e o
Amapá, em particular, pois este é dependente daquele que muda o nome para União
(de quem?), pois numa escada imaginária existe um degrau que destaca-se pela
importância e colocação – é o primeiro degrau. Todos nós sabemos que este
primeiro existe, só não sabemos onde está o último. Cabe a todos nós alcançá-lo,
basta escolher o melhor caminho.
Escolhi
o meu caminho desde a época que meu pai decidiu mudar-se com sua família, de
Soure, Pará, para o então Território Federal do Amapá. Não escolhi ser um homem
comum. É meu direito ser diferente, ser singular, incomum, desenvolver os
talentos que Deus me deu. Nunca desejei ser um cidadão pacato e modesto,
dependendo sempre de alguém. Quero continuar a correr o risco calculado,
sonhar, construir, falhar e suceder. Recuso trocar incentivo por doação.
Prefiro as intemperanças à vida garantida. Não troco minha dignidade por ajuda
de outros. Não me acovardo e nem me curvo ante ameaças. Minha herança, deixada por meu pai, é ficar
reto, como os lados do esquadro, em ângulo reto, permanecer altivo e sem medo;
pensar e agir por conta própria e, aproveitando os benefícios da minha
criatividade, encarar arrojadamente o mundo e dizer, gritar bem alto, para que
todos possam ouvir o meu grito: “Isto é o que eu sou”.
O
dia 7 de setembro, feriado nacional em comemoração à Independência do Brasil do
jugo português, muito festejado e comemorado em tempos passados, quando o
civismo e a cidadania amapaense eram representados por jovens estudantes
idealistas em busca da liberdade territorial, a partir da fundação da UECSA –
União dos Estudantes dos Cursos Secundários do Amapá (Escola Industrial;
Colégio amapaense, Escola Técnica de Comércio, Escola Normal e Escola Feminina),
em meados de 1960/1964, auge da repressão militar.
Nossa
luta, à época, mudou paradigmas oligárquicos através da participação direta dos
movimentos estudantis. Vencemos pelo voto de confiança que conseguimos
impregnar na sociedade através das ideias de mudança de um futuro de liberdade,
de desenvolvimento e de progresso econômico. O povo acreditou e mudamos o rumo
do barco da esperança do povo amapaense. Nosso erro ao longo dessa História é
que nos acomodamos, crescemos e não deixamos herdeiros.
A
Pátria e o Amapá, em particular, clamam a todos nós, neste momento doloroso
porque passa a transformação do país. Conclama-nos ao trabalho honesto, sério e
solidário, sem medo e, sobretudo, de volta à INDEPENDÊNCIA individual e
coletiva; à LIBERDADE de poder escolher o caminho que melhor aprouver no
sentido de retomarmos nosso destino na construção de um novo Amapá e de um novo
Brasil; mas é preciso ORDEM para que possamos chegar juntos ao porto seguro da
FELICIDADE DO POVO AMAPAENSE.
Ainda
há tempo. Os que não acreditam no futuro, fujam. Mas os que acreditam que ainda
não é muito tarde, gritem conosco pela INDEPENDÊNCIA, pela LIBERDADE com ORDEM.
_______________________________________________________
Para
reflexão semanal: “Você pode fazer a diferença, acredite”.
_______________________________________________________
Nenhum comentário:
Postar um comentário