quinta-feira, 3 de setembro de 2015

DE TUDO UM POUCO


INDEPENDÊNCIA? SIM, MAS COM LIBERDADE!

O gesto heróico do Príncipe Don Pedro I, no dia 7 de setembro de 1822, expressava àquela época, um gesto de inconformidade com um regime improbo, dominador, corrupto, esbanjador de riquezas produzidas por escravos negros (africanos), vermelhos (índios) e brancos (nacionais). Correndo-se os olhares na linha do tempo chega-se a realidade atual, onde a convulsão social brada por um novo lema que desperte nos brasileiros, o espírito de nacionalidade, de civismo, de confiança no futuro – INDEPENDÊNCIA E LIBERDADE, COM ORDEM.
Na existência humana tudo tem seu tempo e toda glória tem seu preço. A conquista do sucesso é tarefa de cada um, pois ninguém sobe ao pódio dos vencedores sem dar tudo de si mesmo. A fama é filha legítima das nossas próprias obras. É sofrendo e lutando que descobrimos nossas oportunidades. É pelo trabalho constante que se realizam obras de valores e utilidades diversas. Nada nascerá do nada. É provocando acontecimentos que podemos tirar proveito do mal e do bem. É na dor que descobrimos a verdadeira saúde do corpo e do espírito. É pagando o preço que a vida exige para ensinar-nos que conquistamos a glória de ser felizes e vencer nossas próprias limitações.
Nestes tempos de aflição e de dificuldades de toda sorte por que passam o Brasil e o Amapá, em particular, pois este é dependente daquele que muda o nome para União (de quem?), pois numa escada imaginária existe um degrau que destaca-se pela importância e colocação – é o primeiro degrau. Todos nós sabemos que este primeiro existe, só não sabemos onde está o último. Cabe a todos nós alcançá-lo, basta escolher o melhor caminho.
Escolhi o meu caminho desde a época que meu pai decidiu mudar-se com sua família, de Soure, Pará, para o então Território Federal do Amapá. Não escolhi ser um homem comum. É meu direito ser diferente, ser singular, incomum, desenvolver os talentos que Deus me deu. Nunca desejei ser um cidadão pacato e modesto, dependendo sempre de alguém. Quero continuar a correr o risco calculado, sonhar, construir, falhar e suceder. Recuso trocar incentivo por doação. Prefiro as intemperanças à vida garantida. Não troco minha dignidade por ajuda de outros. Não me acovardo e nem me curvo ante ameaças.  Minha herança, deixada por meu pai, é ficar reto, como os lados do esquadro, em ângulo reto, permanecer altivo e sem medo; pensar e agir por conta própria e, aproveitando os benefícios da minha criatividade, encarar arrojadamente o mundo e dizer, gritar bem alto, para que todos possam ouvir o meu grito: “Isto é o que eu sou”.
O dia 7 de setembro, feriado nacional em comemoração à Independência do Brasil do jugo português, muito festejado e comemorado em tempos passados, quando o civismo e a cidadania amapaense eram representados por jovens estudantes idealistas em busca da liberdade territorial, a partir da fundação da UECSA – União dos Estudantes dos Cursos Secundários do Amapá (Escola Industrial; Colégio amapaense, Escola Técnica de Comércio, Escola Normal e Escola Feminina), em meados de 1960/1964, auge da repressão militar.
Nossa luta, à época, mudou paradigmas oligárquicos através da participação direta dos movimentos estudantis. Vencemos pelo voto de confiança que conseguimos impregnar na sociedade através das ideias de mudança de um futuro de liberdade, de desenvolvimento e de progresso econômico. O povo acreditou e mudamos o rumo do barco da esperança do povo amapaense. Nosso erro ao longo dessa História é que nos acomodamos, crescemos e não deixamos herdeiros.
A Pátria e o Amapá, em particular, clamam a todos nós, neste momento doloroso porque passa a transformação do país. Conclama-nos ao trabalho honesto, sério e solidário, sem medo e, sobretudo, de volta à INDEPENDÊNCIA individual e coletiva; à LIBERDADE de poder escolher o caminho que melhor aprouver no sentido de retomarmos nosso destino na construção de um novo Amapá e de um novo Brasil; mas é preciso ORDEM para que possamos chegar juntos ao porto seguro da FELICIDADE DO POVO AMAPAENSE.
Ainda há tempo. Os que não acreditam no futuro, fujam. Mas os que acreditam que ainda não é muito tarde, gritem conosco pela INDEPENDÊNCIA, pela LIBERDADE com ORDEM.
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Para reflexão semanal: “Você pode fazer a diferença, acredite”.

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