sexta-feira, 2 de outubro de 2015

CANCER INFANTIL

 
Outubro Rosa – Câncer infantil
Perdi meu anjo para o Senhor Deus!



— Tio, disse-me ela —, às vezes minha mãe sai do quarto para chorar escondido nos corredores… Quando eu morrer, acho que ela vai ficar com muita saudade. Mas, eu não tenho medo de morrer, tio. Eu não nasci para esta vida!

Reinaldo Coelho

O texto acima consta do texto “A morte explicada por uma criança com câncer terminal”, do Dr. Rogério Brandão, oncologista que tinha como paciente terminal uma menina de 11 anos. “(...) calejada por dois longos anos de tratamentos diversos, manipulações, injeções e todos os desconfortos trazidos pelos programas químicos e radioterapias. Mas nunca vi o pequeno anjo fraquejar (...) Lei completa no link http://thesecret.tv.br/2015/03/a-morte-explicada-por-uma-crianca-com-cancer-terminal/

O Câncer não espera, e é silencioso e também é silenciosa sua divulgação para a sociedade. O câncer já é a principal causa de morte por doença de adolescentes e crianças com mais de cinco anos. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA), que prevê 351.720 novos casos até o final deste ano. Destes, 9.890 afetarão crianças e adolescentes.

Nestes números temos diversos amapaenses, nem números oficiais temos para divulgar, pois o óbito em sua maioria está acontecendo fora da Rede de Saúde do Estado que ainda, infelizmente, não está aparelhado para atender e tentar salvar nossos anjos desse maleficio.

Oficialmente de acordo com o Ministério da Saúde a perspectiva de vida da criança com a doença mudou de eixo, passando de 85% de mortalidade para 85% de chances de cura.

Um dos motivos da melhoria é o diagnóstico precoce. Pois o câncer nessa faixa etária pode ocorrer por predisposições genéticas e a aquisição de hábitos menos saudáveis. Mais no Amapá esse diagnostico é demorado e burocrático, deixando a vida de nossas crianças serem ceifadas pelo câncer.

Divulgação

No Amapá a divulgação e movimentação da sociedade para o combate ao câncer, teve iniciativa de uma ONG fundada pelo religioso Paulo Roberto, o Instituto Joel Magalhães, que criou uma Casa Abrigo para os portadores e foi mais além acionou as autoridades e cobra a melhoria da Rede Pública para o atendimento oncológico.
Muitos são os voluntários e através das redes sociais, internet temos visualizado e compartilhados as dores de dezenas de familiares que procuram ajuda ou desabafam suas dores contra o descaso do poder público em ajudar a quem está sofrendo.
O Hospital de Câncer de Barretos tem recebido centenas de amapaenses, que ali vão com a esperança de receberem atendimento adequado e, sedentos pelos remédios da cura. Aqui ficam os familiares rezando e pedindo que a vida continue para aqueles que sofrem.

Lutando pela cura

Mesmo perdendo uma luta contra o Câncer, onde teve retirado do seu convívio físico o filho Carlos Daniel, durante tratamento no Hospital Santa Marcelina, em São Paulo, o professor Agenilson Silva partir para  ajudar outras 38 crianças diagnosticadas com a doença e que estavam em tratamento na mesma unidade de saúde que tratou do Daniel.

Junto com amigos ia realizar um bingo para conseguir recursos para o tratamento do filho, que veio a óbito antes do evento, porém a meta continuou e foi direcionada para as outras crianças ali internadas.
E foi mais além, resolveu enfrentar o ‘monstro’ e deu inicio a sua “Luta contra o câncer”. Além de organizar um bingo beneficente e um forrozão, Agenilson criou uma Organização Não Governamental (ONG), a Fundação Carlos Daniel.

A ONG foi formalizada e obteve o registro legal em 26 de junho. A entidade pretende atuar de forma permanente no apoio a crianças e adolescentes com câncer.

A ONG vai dar suporte com advogados e psicólogos para as famílias de pacientes que estão em tratamento fora do Estado, porque tem muitas pessoas que buscam procedimentos médicos, mas não têm conhecimento sobre os direitos”, comentou o pai que conseguiu o auxílio do TFD após processo judicial.
  


Corrida contra câncer infantil


No Amapá, corrida de rua vai reforçar a luta e combate ao câncer infantil.
Prova terá largada do Complexo Meio do Mundo e chegada no Parque do Forte. Vencedores de todas as categorias terão premiação em dinheiro e troféus, que acontecerá no dia 1º de novembro.
A primeira edição da Corrida Contra o Câncer terá percurso de 5.400 quilômetros, com saída do Complexo Turístico do Meio do Mundo – área que engloba o monumento Marco Zero do Equador, Sambódromo o Estádio Zerão – passando pela orla da cidade até a área do Parque do Forte, no entorno da Fortaleza de São José de Macapá.
A prova está sendo organizada pela ONG Carlos Daniel, em parceria com a Federação Amapaense de Atletismo (FAAP). Serão disponibilizadas mil vagas, para as categorias, masculino, feminino, cadeirante, deficiente visual e por faixa etária. O valor da taxa é de R$ 25 para cadeirantes e deficientes visuais e R$ 40 para as demais categorias.
Agenilson Silva, organizador da corrida, conta que o principal objetivo da prova é chamar a atenção para o problema e reforçar a prevenção e a luta contra o câncer infantil. A ideia surgiu depois que ele participou da corrida do Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (GRAAC), em São Paulo.

Serviço
As inscrições podem ser feitas pela internet, através do site da empresa organizadora. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone: (96) 99165-4007.

 ANJO GUERREIRO


Esta semana mais uma triste notícia. O adolescente Wanderson Lima veio a óbito nesta sexta feira, 25 de setembro, vítima de uma forte pneumonia em meio ao tratamento de LLA. Ele era aluno da EE Zolito Nunes e estava internado no Hospital Filantrópico Santa Marcelina, em São Paulo. E de acordo com Josenildon que postou o comunicado em sua pagina ele foi “Wanderson foi um guerreiro, ao mesmo tempo príncipe, cantor, inteligente, humilde, amigo, feliz. Essa será a lembrança que nós da Casa de Apoio Vida Divina levaremos sempre desse anjo, seu eterno sorriso. Recebe teu guerreiro pai eterno”.

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